Pensamento do Blog

Comigo a natureza enlouqueceu; sou todo emoção" Adaptado de Maiakoviski

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sobre filhos(as) e netos(as) maravilhosos(as)

Os filhos são dádivas de Deus aos pais, presenças permanentes na vida de um casal, assim como os netos, daí  a necessidade em registrar os momentos importantes vividos ao seu lado. Este registro tem o objetivo de não deixar que se apaguem esses instantes de prazer compartilhados. Pretendo realizar esse trabalho com imagens fotográficas, vídeos e textos. Certamente esse material servirá de fonte para pesquisas sobre quaisquer dos elementos presentes neste relato.

É uma pena que as lembranças da infância de nossos filhos e filhas não possam ser reproduzidas em sua totalidade, como a História que nunca poderá reproduzir o passado com plena exatidão. Quando vejo uma criança andando na rua a pé ou de bicicleta, faço um esforço de memória para relembrar momentos tão especiais em nossa vida. Tento lembrar dos ensinamentos e das atividades simples e prazerosas da infância como aprender a caminhar, andar de bicicleta, os pequenos tombos, as reclamações do "método" e o cuidado para não se machucar, os olhares de admiração pelo sucesso alcançado nas pequenas e importantes tarefas da infância. E sempre fica aquela sensação de que poderíamos ter feito melhor, dado mais atenção e carinho, observado os detalhes das ações praticadas, oferecido mais incentivo para o desenvolvimento, mais compreensão. Enfim, fica a saudade de um tempo que passou depressa demais, mesmo lembrando que torcíamos para que isto acontecesse. E hoje sentimos uma vontade de reviver aquele passado como realmente aconteceu... mas é impossível. A minha mãe no auge de seus 82 anos fala a mesma coisa dos 10 filhos que teve. É uma pena que seja assim!

Lembro quando o Daniel, ainda criança, me falou palavras sábias como: "Não vencemos sempre, mas também perdemos!"

Uma memória interessante é da participação dos filhos nas atividades dos pais, sem avaliação positiva ou negativa. Apenas participam. Isso nos faz felizes.

Lembro da Bárbara, ainda criança, encontrando parafusos e pregos na rua e me chamando para guardar os achados. Sempre gostei de fazer coisas com pregos e parafusos, construindo ou consertando objetos de uso pessoal. Esses momentos são importantes em nossa vida. Até hoje continuo fazendo ou consertando objetos em nossa casa.
Outra lembrança importante: Meu filho Túlio ainda criança ia comigo ao caixa eletrônico sacar dinheiro e ficava com as mãozinhas esperando o dinheiro sair do caixa. Tinha certeza que sempre ia sair o dinheiro, e graças a Deus, nunca deixou de sair.
Outra do Daniel: Quando era criança era muito pirracento, e tinha o maior entusiasmo ao dizer: "Sou o neto mais pirracento da vó!"

A Tauane também era muito pirracenta e desobediente. Lembro quando eu pedia para a Tauane não fazer mais pirraça e me obedecer, e ela dizia com a maior simplicidade e sinceridade: "Vou bedecer, pai!" E eu respondia: "Obedece nada, Tauane! Você é igual aos políticos, promete e não cumpre!"

Lembro quando o Daniel nasceu. Era pequenininho, pois nasceu prematuro de 8 meses. Eu estava olhando os bebês no bercário do Hospital Márcio Cunha a sua procura, e vi aquele bebezinho com olhinhos espertos procurando conhecer o mundo, e eu pensava que me procurasse... Talvez fosse mesmo isto...

Mais uma do Daniel: quando era pequeno gostava de fazer coisas engraçadas que eu morria de rir. Mas os pais são todos iguais, e por isso, na minha "corujisse" de pai, pedia para que repetisse a façanha para uma plateia de amigos, e nada, não repedia o ato de jeito nenhum, e dizia: "Não vou fazer de novo não, pai!"

Lembro também das mãos espertas do Daniel me ajudando na cozinha catando o arroz no escorredor. Sempre gostei de cozinhar,e por um tempo, precisei mesmo de atuar nesta arte.

Mais uma da Tauane: Ela gostava de tomar AAS, remédio infantil para febre e serve para os idosos controlarem o fluxo sanguíneo. Como é gostoso, a Tauane tomava vários comprimidos e começou, por isso, a dar manchas roxas em seu corpo. Mas a Tauane sempre teve um monte de alergias, inclusive fez exames em Belo Horizonte e foram  relatados os vários elementos que provocam alergia em seu corpo. Lembro de quando a Tauane fez um encontro de férias na USIPA e mandei a relação com tudo o que poderia lhe provocar alergia, e a professora me ligou apavorada para que eu informasse o que a Tauane poderia  ingerir nas atividades desenvolvidas no clube.

Mais do mesmo: A Tauane colocou fogo duas vezes no lixo do apartamento onde morávamos no Bairro Jardim Panorama, em Ipatinga, ainda bem que lá tinha um bombeiro - o seu pai.

Todos os anos eu era intimado pela Bárbara para participar da Festa Junina de sua escola, na época era a Escola Estadual Engenheiro Márcio Cunha, no bairro Horto, em Ipatinga. Mas quando ela fez doze anos - entrada oficial para a adolescência -, passei perto de sua escola e vi tudo organizado para uma Festa Junina, e não tinha sido intimado para o evento. Conversando com ela posteriormente, perguntei o que estava acontecendo em sua escola no dia em que passei lá perto, e ela respondeu na maior simplicidade: "Era nossa Festa Junina."

O Túlio sempre gostou de animais domésticos, e eu não. Um dia ele ganhou um coelho e fui obrigado a aceitar sua presença lá em casa. Plantei até capim pra alimentar o bicho, mas o Túlio não gostava de cuidar do animal. Um dia o coelho desapareceu e aí eu disse pra ele que não teria outro animal lá em casa, e assim ficou... Nem reclamou!

Um dia a Bárbara falou que o sonho dela era comer um X-Tudo - aquele hambúrguer que tem tudo que os outros têm em parte. Aí falei: vamos realizar o seu sonho! E fomos para um carrinho de hambúrguer, só que ela não deu conta de comer todo o X-TUDO, mas realizou seu sonho!

O Túlio sempre foi bom de bola e dava shows nos clubes em que jogava. Foi para os Estados Unidos e lá continuou o show, mas quando voltou só pensava em namorar... Escolhas da idade!

Mudamos do Bairro Iguaçu para o Cidade Nobre porque a Bárbara gostava de andar de bicicleta para manter a forma. Mas a história é a seguinte. A Bárbara estudava na Escola Criativa no bairro Cidade Nobre e ia todos os dias de bicicleta para a escola. Um dia ela me informou que tinha um rapaz seguindo-a no trajeto para a escola e não sabia o que fazer. Eu disse pra ela ir de kombi escolar, mas ela falou que gostava de andar de bicicleta, por isso, mudamos para o bairro Cidade Nobre. Ela continuou andando de bicicleta, mas uma distância menor... O que não fazem os pais pelos filhos!!!

A dedicação aos estudos pela Bárbara sempre nos ajudou financeiramente. Quando foi estudar na Escola Criativa passou em segundo lugar no teste para admissão na escola, esse fato provocou uma boa redução em sua mensalidade. Quando foi para a Faculdade Federal de Viçosa participou do Projeto de Iniciação Científica o que lhe garantiu uma renda mensal que também ajudou em sua qualidade de vida para estudar, além de ajudar nas despesas da família com seus estudos.

Outra façanha da Bárbara. Quando viajamos para a praia em Vila Velha, ES, em pleno verão de janeiro, a Bárbara desapareceu em meio à multidão de banhistas, e aí, foi aquela loucura para encontrá-la. A família toda procurando uma menininha de uns dois anos perdida na praia lotada. Um parente para um lado, outro para o outro, desviando de gente, esbarrando em objetos, até que a mãe a encontrou chorando no meio da multidão. Um alívio misturado com felicidade... Agora fique quietinha aí, alguém deve ter dito...

Mais uma da infância da Bárbara. Sem culpa nenhuma da menina linda. Fomos a Valadares, à casa de parentes, quando a menina era quase um bebê. Com a intenção de admirar a criança de perto e com atenção, alguém (não me lembro quem foi), a pegou pelas duas mãozinhas e levantou seu corpinho delicado. Aí foi aquele susto, quando vimos que suas mãos se deslocaram dos braços (também não tenho certeza se foram as duas mãos). Imediatamente corremos para o consultório médico mais próximo e pagamos uma consulta particular para um médico, que rapidamente colocou os pulsos da Bárbara no lugar com um leve empurrãozinho de profissional da área. O médico informou que este fato era muito normal com crianças pequenas. Ficamos aliviados.

Na praia de Vila Velha (nosso caminho da roça no verão) foi a vez do Daniel aprontar das suas. Naquela multidão de janeiro, passando gente vendendo de tudo, e principalmente o bendito picolé que todo mundo gosta. O Daniel pediu um picolé, mas o vendedor desapareceu. Vai o pai correndo atrás de um vendedor do tal picolé. Depois de correr quase uma maratona de São Silvestre, consegue comprar e trazer o picolé. Mas na hora de entregá-lo ao Daniel, o mesmo falou que não queria mais. O que fez o pai? Gritou? Xingou? Matou o filho? Nada disso, ficou em silêncio, pensando inconscientemente uma maldade pra praticar. De repente, teve uma fria ideia. Chamou o filho na maior educação, puxou o seu calção molhado e enfiou o picolé lá dentro. E o que fez o Daniel? Ficou rindo e começou a cantar uma adaptação de uma música que fazia sucesso na época: "Pinga ni mim, pinga ilé! Ilé era picolé, pois era muito pequeno e ainda não falava direito as palavras. Resolvemos tudo com bom humor!

Mais uma da Tauane - essa foi a Bárbara que informou. A Tauane gostava tanto de bananas (como o pai dela continua gostando!), que, se deixasse, comia uma penca toda! Por isso, é tão inteligente! Afinal, a banana é a fruta perfeita, pois possui tudo o que o organismo humano necessita para se desenvolver plenamente, e na quantidade certa. É chamada de "A fruta dos deuses".

E por falar em alimentação, essa é do Túlio. Ele gostava tanto de frango frito, que se deixasse, comia um frango todo. Aí, eu tinha de chamar sua atenção pra deixar um pouco para o resto da família. Também adorava Toddy e mais dois pães de sal pra acompanhar. Valeu a pena, hoje tem quase dois metros de altura.

Mais uma do Túlio. Sempre foi muito popular em todos os bairros que moramos, além de sua capacidade de proteção. Sempre estava protegendo alguma criança se a mesma estivesse chorando ou reclamando de alguma coisa. Nossa casa estava sempre cheia de crianças chamando o Túlio para brincar. Brincava até tarde na rua, principalmente no Bairro Caladinho de Baixo, em Coronel Fabriciano.

O Túlio passou a me chamar de "Beto Sacola", por causa das permanentes chegadas em casa rodeado de sacolas, principalmente para nossa alimentação. Até hoje, o Daniel lembra disso. Agora carrego a maioria das compras em uma bicicleta com um bagageiro grande. Beto bicicleta é agora!

O Túlio também descobriu muito cedo a minha terapia musical. Quando ficava nervoso eu deitava no sofá e ia ouvir música. Lembro de uma época em que o Túlio me disse mais ou menos assim: "É pai, a música te salvou!" Disse a mais pura verdade, pois até hoje a música continua muito importante em minha vida, e continua sendo uma ótima terapia para os momentos difíceis e para descansar. E sou de uma época em que quase só tinha música boa!

Uma vez, o Paré, o meu amigo José Aparecido foi nos visitar no Bairro Panorama, parece que era aniversário do Túlio, não tenho certeza. Como é muito brincalhão, e o Túlio era muito pequeno, o Paré pegou o menino e jogou para cima para depois agarrar, um tipo de brincadeira perigosa. Aí, quando ele pegou o Túlio novamente, dei um sermão no amigo, não me lembro das palavras, só sei que fiquei muito nervoso. Coisa de pai preocupado com a segurança do filho, explicável!

O Daniel quando criança era muito estudioso, por isso, aos cinco anos já lia fluentemente, inclusive lia até jornal com facilidade e em voz alta para que pudéssemos ouvi-lo. Na escola em que lecionava vivia fazendo propaganda das habilidades intelectuais do filho. Diante dessa fama de estudioso acima da média, perguntei ao Daniel do que ele mais gostava na escola (é claro, que já esperava uma resposta do tipo: da aula de História, quem sabe, de Matemática...), mas veio a surpresa com sua resposta igual a todos os alunos ditos normais: "Gosto mais é da hora da merenda!". Surpresas da vida!

Mais uma do Daniel. A fama de criança estudiosa e inteligente refletiu em todas as atividades realizadas pelo Daniel. Quando fazia qualquer trabalho - mínimo que fosse -, ele dizia: "Daniel é demais!"

A Tauane gostava de dormir com um pijama cor-de-rosa e não tirava-o facilmente após acordar e levantar. Ficava a manhã toda com o pijama se não houvesse uma ordem superior e autoritária da mãe ou do pai para trocar de roupa. Por esse fato cotidiano, eu gostava de dizer pra ela, em tom de brincadeira: "Continua azedinha, Tauane!?"

Tauane "azedinha"

Pela cor morena,  beleza  e os cabelos encaracolados, a Tauane tinha uma grande semelhança física com a Globeleza da rede Globo de Televisão. Adotei esse "elogio" para a Tauane.  Acho que ela gostava!

Sobre a Bárbara. Depois de encontrar uma foto da Bárbara com a minha irmã Leia, aliás uma foto linda de criança, da qual não me lembrava de ter tirado, ou de quem a tirou; só me lembrei dela e da casa onde moramos (ela devia ter uns 5 anos de idade). Mostrei para a Bárbara, já Doutora em História, que me informou que a roupa que ela estava usando era chamada de "roupa de chuva", acho que deve ser pela cor preta como um guarda-chuva, ou talvez pelo tipo de tecido; acho que era por isso. Mas o nome roupa de chuva foi dado por ela. Criança é muito criativa, mesmo! Eu particularmente, acho que parece mais com roupa de motoqueiro.

Outro leve apelido da Tauane era Magrelinha. Ela era muito magra mesmo! Isso sempre foi bom, com limites, é claro.! Lembro que eu ouvia uma música do Luiz Melodia que tinha esse nome, aí eu chamava a Tauane e dizia, "Olha aí, Tauane, a magrelinha!" Ela sabia que eu falava dela, a minha magrelinha!

Quando a Tauane era bem pequena, talvez tivesse apenas um ano, ela chorava muito e dormia pouco. Como dormia pouco também deixava os pais sem dormir. Passei a dormir em um quarto separado e sua mãe em outro com o sono alternado de nossa filha. De manhã, quando podia, ficava com a Tauane no colo para sua mãe dormir um pouco. Mas não era tão simples assim. Eu tinha de ficar fechando e abrindo uma fechadura da janela pra ela ouvir o barulho. Só assim ela ficava calma e não chorava. Acham que ser pai é fácil?

Fato semelhante acontecia quando íamos para uma das escolas em que eu trabalhava, pois no Centro de Ensino Supletivo, trabalhávamos em vários Núcleos de Ensino. A mãe da Tauane estudava na Escola Municipal João Amparo Damasceno, no Bairro Vila Celeste, em Ipatinga. Quando íamos para as aulas, levávamos a Tauane para a escola também. Ela ficava em um carrinho de bebê, às vezes, dentro da sala de aula. Mas no caminho para a escola, eu tinha de ficar acendendo e apagando a lâmpada interna do veículo para que ela ficasse sem chorar. É mole, ou quer mais?

Mais uma da Tauane. Ela tinha um martelo de plástico, de brinquedo, é claro! Ela gostava de bater na minha cabeça com ele. Um dia peguei o martelo e bati em sua cabeça... parece que ela não gostou!

Essa é do Túlio. Um dia ele estava deitado ao meu lado e puxou os cabelos do meu peito. Adivinha o que fiz! Peguei o Túlio pelos cabelos e ele ficou pendurado. Começou a chorar de dor. Aí eu disse: "Viu como é bom puxar os cabelos dos outros!"

Mais uma do Túlio. Isso quando ainda era criança. Sempre que via alguma coisa diferente, ele falava: "Doideira, pai!"

A Bárbara pede para que eu não peça para ela ter cuidado com alguma coisa, pois sempre acontece o pior. Disse que faço terrorismo psicológico. Uma vez ela falou que ia andar a cavalo e eu fiz mil recomendações. Não aconteceu nada, mas ficou com medo e andou poucos metros no cavalo.

Uma vez participei de uma excursão para a Biblioteca Infanto-juvenil de Belo Horizonte. Lá, participei da sala do conto e aprendi uma história muito interessante que contei para a Bárbara quando cheguei. Só que ela me pedia para repetir a mesma história várias vezes, aí passei a imitar os bichos da história, e ela reclamava: "Pai, não imita não! Conta a história de novo!" Ser pai é um exercício de paciência! Mas tem suas compensações! Hoje ela conta História pra muita gente na escola.

Mais uma da Bárbara. Quando era criança e precisava de minha ajuda para fazer os deveres, eu tentava chamar sua atenção para a explicação das atividades, e ela ficava olhando para o lado sem dar a mínima atenção à explicação. Eu insistia para que prestasse atenção, e ela voltava a prestar atenção sem muito entusiasmo, mas dava conta do recado. Hoje dá toda a atenção para as aulas no Doutorado em História!

Outra lembrança da Tauane. Ela assistiu a um filme em DVD várias vezes, pois adorava a história. No final do filme, a personagem falava assim: "Quem tudo quer, tudo perde!" E a Tauane vivia repedindo essa frase pra mim. "Quem tudo quer, tudo perde", viu pai! Teve um filme que ela assistiu 14 vezes, e contava pra todo mundo a façanha.

Essa é mais minha, mas envolve o Túlio e a Tauane. Teve uma época em que estava apertado financeiramente e estressado, certamente consequência de lutas diárias no trabalho e dívidas familiares. Lembro quando os meninos pediam para comprar alguma coisa, eu dizia: "Pelo amor de Deus, não quero ouvir mais essa palavra 'comprar', quando quiserem que eu compre alguma coisa, digam pra eu 'vender' alguma coisa."

Mais uma da Bárbara. Morei em um prédio no Bairro Jardim Panorama, em Ipatinga, no terceiro andar. Um dia fui passear com os filhos, na volta, a Bárbara deu sono e eu tive de subir os três andares com ela no colo. Quando chegamos dentro de casa, ela, na maior simplicidade, falou: "Pai, eu estava fingindo que estava dormindo." Não falei nada. O amor de pai é lindo! E naquela época ela pesava uns quilinhos a mais.

No meu tempo de criança, quando íamos a uma festa com os pais, não podíamos pegar nada para comer sem a autorização da mãe. Um dia peguei alguma coisa, talvez um doce, sem a tal autorização, e minha irmã me entregou para nossa mãe. Mas os tempos mudaram. Na década de 1980, fomos a uma festa de criança com o Daniel, e ele fez a maior pirraça pra comer os doces antes da hora de entrega pelos donos da festa. Adivinha o que aconteceu! Pedi aos donos da festa que abrissem uma exceção para o Daniel, pois do contrário a pirraça ia continuar. E o Daniel recebeu os doces antes dos outros meninos!

Mais uma do Daniel: quando era pequeno e ficava ocioso, sempre me perguntava: "Pai, o que vou fazer?" Eu respondia: "Fica à toa, Daniel! Você vai ter muito tempo pra fazer alguma coisa, quando for adulto e começar a trabalhar!" Mas, no final, eu tinha de arranjar uma atividade pra ele. Hoje reclama que trabalha muito! "É a vida, é bonita e é bonita", disse o Gonzaguinha!

Mais uma do Daniel, agora já quase adolescente. Quem me contou foi minha mãe. Estavam falando de política e o Daniel falou que não gostava do PT "porque ele prejudicou meu pai..". Sabia da perseguição que sofri quando era Diretor do Supletivo. Mas hoje todos nós sabemos do fracasso que foi o PT nos governos, com raríssimas exceções. Fiquei muito feliz com este apoio profético, pois hoje o PT praticamente desapareceu em virtude de corrupção, má gestão da coisa pública, abandono de sua base popular de sustentação e perseguição política.

Quando o Daniel era criança ficava com a Vanilza - uma ótima pessoa que trabalhou muito tempo em nossa casa -, enquanto eu dava aulas e sua mãe trabalhava na Usiminas. Quando sua mãe demorava chegar, a Vanilza levava o Daniel para a Escola Estadual Raulino Cotta Pacheco, no Bairro Amaro Lanari, e eu dava aulas com o Daniel no colo, coisa inimaginável para os dias de hoje nas unidades de ensino.

Outra do Daniel. Uma vez fomos a Valadares de ônibus e o Daniel só queria ficar no meu colo, mas eu não podia ficar sentado na poltrona. Tinha de ficar em pé com ele em um braço e o outro segurando no suporte superior do ônibus. Uma pessoa me ofereceu o lugar, mas eu não podia me assentar, pois o Daniel começava aquela choradeira. Fui de Ipatinga a Valadares nesta situação "confortável". É, o amor é lindo mesmo!

Com o Daniel no colo e dentro de um ônibus, em Vila Velha, ES, fui roubado com a maior facilidade. A sorte é que tinha separado um dinheiro pra pagar a passagem no bolso da camisa. Quando chegamos ao apartamento a mãe do Daniel me xingou todo. E ela tinha ido de táxi com os nossos colegas de viagem, e com uma parte do dinheiro para a viagem. Gastamos menos, mas ficamos o tempo planejado. Coisas da vida!

Mais uma do Túlio. Lembro uma vez em que o Túlio me pediu pra comprar alguma coisa e eu disse que não tinha dinheiro, aí ele disse: "Dá cheque pai!" Ele achava que o cheque substituía o dinheiro. Agora ele sabe como isso funciona.

Outra da Bárbara: Todos os meses tínhamos uma rotina na Dra. Vera, pediatra da Bárbara e do Daniel. Um dia falei com a família, "Não vou levar a Bárbara e o Daniel ao médico mais, só vamos lá pra receber elogios pela saúde dos meninos!." Mas a vida muda muito.. e um mês levamos a Bárbara à Dra. Vera, e tivemos uma surpresa... ruim. A Bárbara estava com arritmia cardíaca. Lá fomos nós para o cardiologista em Ipatinga e Belo Horizonte. E graças a Deus a nossa filhinha voltou ao normal, depois de tomar apenas um remedinho. Mas que tomamos um susto, isso tomamos!

Mais uma da Bárbara: Um dia, em uma das muitas festas na casa da vó Angelina, assistíamos a um filme e no final, pra variar, teve um lindo casamento. Aí, a Bárbara com uns 6 ou 7 anos falou pra todo mundo ouvir, inclusive eu: "O que adianta, casa e depois separa!? E hoje isso ficou normal, quase uma regra social, infelizmente! Ninguém quer separar, mas, às vezes, a convivência fica insuportável. E homem e mulher são muito diferentes. Teve um psicanalista que disse se admirar de como um casal resolve viver junto, de tão diferentes que são homem e mulher. Hoje, manter um casamento por longo tempo é quase impossível. Antigamente acontecia, não é porque dava certo; mas o motivo era a submissão da mulher ao homem, além da discriminação da sociedade com a separação.

Mais uma da Bárbara. Lembro de quando a Bárbara e o Daniel iam ficar comigo lá no Bairro Jardim Panorama e já tínhamos a Tauane e o Túlio - uma nova família. E a Bárbara me disse, toda animada: "Pai, é bom separar, porque assim temos duas famílias! E os quatro sempre combinaram muito. Esta é a realidade da maioria das famílias atuais. Novos tempos!

Agora é mais uma do Daniel. Estava eu, o meu irmão Lemão, o Daniel e mãe na cozinha da vó.  Todos muito perto. Conversávamos animadamente, quando de repente, olha o Daniel no chão, depois de cair de um pequeno banco, e gritando sem parar. Pequei o Daniel na mesma posição em que caíra e fomos para o hospital. Tinha quebrado o fêmur. Ficou no hospital vários dias e mais outros tantos em casa com gesso. Por isso, temos aquela preocupação, às vezes, excessiva com os filhos, e não adianta muito. A vó chorava quando lembrava do fato.

Essa é mais uma curiosidade na vida do Daniel e da Bárbara. Muita gente lembra desses momentos que vivemos juntos. Lembro que quando a família toda saía, às vezes para o carnaval, ou alguma festa, e lembro uma no Kartódromo em Ipatinga, onde a Diretora fazia uma homenagem aos professores da Escola. Os pais assentavam-se nas cadeiras e o Daniel e a Bárbara dormiam nas cadeiras unidas ao nosso lado. No carnaval, eles ainda muito pequenos, levávamos colchões e os dois deitavam debaixo da mesa em que ficávamos. Mas nunca os deixamos na casa de ninguém para que pudéssemos passear.

Outra lembrança da Tauane é de quando eu ficava deitado no colo dela, e ela, ainda muito pequena, tirava cravos na minha careca e passava uma toalha para secar o óleo que sempre tive na cabeça, aliás, uma característica de todos os carecas. Ela, com as mãozinhas carinhosas ia procurando e tirando uns pequenos cravos que eu tinha na cabeça. Acho que tenho uma foto deste momento, vou procurar e postar aqui, se encontrar.

Outra do Daniel: quando ele estudava o pré-escolar no SESI do Amaro Lanari, contava que em sua sala de aula, a professora toda segunda-feira, perguntava aos alunos e alunas o que tinham feito no fim de semana. Mas tinha um aluno que sempre respondia que tinha feito a mesma coisa todo final de semana - ia pra roça. E quando a professora perguntava, todos os alunos e alunas respondiam em coro: "Fui pra roça!".

Mais uma do Daniel. Uma prova de sua personalidade forte. Um dia encontrei com o Daniel, quando ele morava com a mãe e a avó no Bairro Amaro Lanari. Na nossa conversa, o Daniel me pediu um dinheiro, acho que dez reais. Eu falei que daria o dinheiro se ele fizesse alguma coisa pra mim. Aí, ele não quis fazer. Não me lembro o que pedi. Acho que ele tinha uns nove ou dez anos. Logo depois que pedi para ele fazer alguma coisa pra mim, ele me disse assim: "Não precisa me dar o dinheiro"! Mas dei o dinheiro assim mesmo! E ele aceitou.

Esta eu tinha esquecido da Tauane e do Túlio. Quando eram bebês ainda de usar mamadeiras, os dois dormiam numa cama juntos, e à noite, antes de dormir, cada um tomava uma mamadeira, e deixávamos mais duas ao lado da cama para quando eles acordassem à noite com fome. No meio da noite ouvíamos um barulho de alguma coisa na parede... advinha? Eram as duas mamadeiras vazias arremessadas na parede. E continuávamos dormindo. 

Criança e emoção combinam mais que tudo na vida, por isto é tão importante ter uma experiência de pai/mãe. E talvez muitos nem mereçam este dom de Deus, pois  é de extrema relevância na vida das pessoas envolvidas. A infância marca a vida das pessoas para sempre; para o bem ou para o mal. Tive muitas emoções em minha vida de paí de quatro filhos(as) maravilhosos(as). Mas duas me trazem recordações muitas vezes. Uma delas foi com o Daniel. Ele era criança e eu estava limpando a cozinha, pois sempre gostei de ajudar na ordem da casa, e o Daniel começou a andar na minha frente, e aí eu falei com a mãe dele para tirá-lo de lá e ele me disse: "Desculpa papai!", e saiu calado. Lembro muitas vezes desse momento, principalmente pela inocência e carinho dele. Outro fato foi com o Túlio. Tive um tempo que resolvemos separar, sua mãe e eu. Ele ficou sabendo e me pediu pra morar comigo, e eu falei que não podia cuidar dele, pois tinha de trabalhar e ele ficou calado. Ficamos separados só duas semanas e voltamos. Mas nunca mais esqueci esta experiência. Notei como ele gostava de minha presença, e isto me emociona até hoje... coisas de família!

Mais uma da infância da Bárbara. Aconteceu no Amaro Lanari. Estávamos  almoçando, e de repente a Bárbara engasgou com um pedaço de carne. Imediatamente peguei a Bárbara e apliquei a 1a. Lei da Física não sei de quem; peguei a Bárbara pelos dois pés e ela ficou de cabeca para baixo, e advinha? A carne caiu no chão.  Como diz esta lei: tudo que entra sai.



Textos e imagens que expressam o amor dos filhos e filhas - muita emoção!













 

Nesta homenagem já houve a "revelação" do espírito de historiadora da Bárbara. Era o ano 2000 d.C. Foi para a Universidade fazer História em 2006.



Dia dos Pais de 2015 - Daniel e Bárbara


Cartão do Dia dos Pais




Quatro anos depois descobri essa mágica: uma cápsula que estava no cartão aquecida em água quente formou esta frase maravilhosa: "Você é dez." Obrigado, meus filhos, queridos!

Agora passarei a registrar os momentos importantes na vida de nossa família já na fase adulta. Abaixo homenagens escritas da Tauane,Túlio e Bárbara no Dia dos Pais - 13 de agosto de 2017.

Oiii, Pai!! Quero lhe desejar um feliz dias dos pais de muita alegria. Muito obrigada por ser meu pai querido, pelas lições ensinadas e pelo imenso amor e carinho. Te amo muito!!! Tauane

Feliz dia dos pais, pai! Obrigado por ser esse pai presente, amar todos nós e ser único. Pai não é aquele que coloca no mundo e sim quem cuida e cria. Vc fez e faz isso maravilhosamente. Obrigado pai. Te amo. Túlio

Um dia ao ano é muito pouco para comemorar o dia do meu pai! Comemoro a cada amanhecer o privilégio de ser sua filha. Privilégio de ter acompanhado sua trajetória de luta. Luta por educação de qualidade, pelos direitos dos trabalhadores, pela visibilidade das mulheres, em prol do meio ambiente...
Sinto uma grande emoção ao olhar para trás e perceber que os caminhos que trilhei têm grande influência sua, pai! Seu amor pela profissão, seu engajamento político, seu amor pela História, sua sensibilidade com as plantas...tudo isso ficou gravado na minha memória e foi me constituindo...
Apesar dos quilômetros que nos separam hoje (Minas é um país!), gostaria de expressar aqui meu carinho e meus agradecimentos pelo pai dedicado, exemplar e amoroso que você é e sempre foi! Te amo muito! FELIZ DIA DOS PAIS! Bárbara

* Neste Dia dos Pais, meus filhos e filhas unidos(as) me deram um maravilhoso presente: pagaram a publicação de meu livro Coronel Fabriciano - História e Contexto. Obrigado, filhos (as) queridos (as)!






Carina Domingues e Lucas, esposa e filho do Túlio - Que Deus abençoe esta família!

Casamento da Bárbara (13 de fevereiro de 2016): Uma festa simples, mas feita com muito Amor. Presenças importantes em nossa vida estiveram presentes, isto importa muito para a vida de nossa família. O Celebrante Bill fez uma celebração religiosa significativa para o evento.













o





Casamento do Daniel (22 de junho de 2019):


Daniel
Filho mais velho tem alguma coisa de especial...
Sua chegada ao mundo dá início a uma nova fase em nossa vida. Algo que nunca experimentamos antes. É a emoção pela vinda de uma nova vida ao mundo, da qual somos co-responsáveis. E nos sentimos criadores, quase como Deus.
O tempo passa e nunca pensamos na repetição deste ato nas mãos de um filho tão querido e frágil no início da vida em família.
Mas termina acontecendo...
E hoje comemoramos a festa da vitória de uma geração sobre a outra; que é necessária para continuar a obra permanente de Deus, em um eterno renascer da vida e da alegria transformadora do ser humano.
Queremos fazer História e continuar na História. E o casamento dá início a uma nova família concretizando este ato indispensável para a nossa felicidade, pois acrescenta novo elemento na busca de um objetivo maior - a realização da felicidade humana.
E o Daniel sabe desta responsabilidade na construção da felicidade familiar. Tem idade e maturidade necessárias para esta tarefa. Sabe das obrigações compartilhadas, dos limites, sonhos e desejos de uma relação a dois. O amor pode dar certo, mesmo em tempos difíceis como o nosso. Só depende dos dois caminharem o mesmo caminho, pois como disse o poeta "De tudo ao meu amor serei atento antes..." A logística do Amor exige a antecipação de causas e soluções para os problemas, e alegria para comemorar a vida! Felicidades sempre para o casal!
22.06.19









































Casamento do Daniel - 22 de junho de 2019














Daniel na carreira militar. 2019


Cartão do Dia dos Pais de 2019. Obrigado, Daniel e Bárbara!


Homenagem do Túlio e netinho, Lucas, ao pai/avô com uma música de Vinícius - setembro de 2019

















Lucas com menos de 1 ano - novembro de 2019





 Na rodoviária de BH








Camisa em homenagem ao Doutorado da Bárbara


Agradecimento no Facebook

Desde o início da Defesa da Tese de Doutorado da Bárbara percebi sua segurança emocional e domínio do conhecimento na exposição do tema a ser arguido e nas respostas aos questionamentos da Mesa. Em nenhum momento perdeu o foco do trabalho, e foi sempre atenta a todas as questões apresentadas. Respondeu a todas as questões sem tentar impor nenhuma resposta/justificativa ou questionar as interrogações das componentes da Mesa, num profundo respeito à pertinência de seu trabalho. Manteve a calma, sem, em nenhum momento, alterar o tom de voz. Foi sempre serena e segura na exposição e questionamentos em sua Tese. Por isto, e por avaliação correta e exigente da Banca foi aprovada. Hoje é a primeira Doutora da família com louvor. Parabéns, Bárbara!

Defesa da tese de Doutorado da Bárbara na UFMG - 16.12.19

Túlio e o netinho Lucas em quarentena em Portugal - 08 de maio de 2020

Mais quarentena do Túlio e Lucas - maio de 2020

Presente do Dia dos Pais (bermuda) - 09.08.20 - Presente dos quatro filhos(as)
Parabéns coletivo - uma inovação tecnológica - Túlio em Portugal, Tauane em São João da Barra (RJ), Bárbara em Montes Claros e Daniel em Belo Horizonte.
Muita emoção ao ouvir as mensagens de todos(as) os(as) filhos(as) ao mesmo tempo. Foi uma surpresa orquestrada pela Sueli e os(as) filhos(as). E a Sueli ainda fez um delicioso bolo de chocolate para o parabéns coletivo. Foi a melhor comemoração do Dia dos Pais de minha vida, apesar da distância que impediu aquele abraço carinhoso de toda a nossa família. Amo cada dia mais a família que construímos coletivamente com a ajuda permanente de Deus. 09.08.20

Festival de Jazz - Bárbara - um resgate histórico - setembro de 2020

Nascimento da primeira netinha, Sophia, no dia 09 de junho de 2021. Alegria e felicidade para toda a família. Que Deus continue abençoando a nossa família. Ao Túlio e Carina os nossos parabéns e desejos que eduquem seus filhos(as) no caminho permanente do bem e da paz.













A Sophia com um mês de idade e com o presente do vovô, Beto - julho de 2021



Lucas com a camisa do Cruzeiro - presente do vovô, e quadro da família no Caladinho com o Vô Souto e Vó Tereza

Presente da Bárbara, com direito a música do Vinícius gravada no vaso (novos tempos, novas tecnologias)















Encontro amoroso entre a família com direito a comemoração  do aniversário da  Bárbara e troca de presentes artísticos. Já estamos com saudades! 18.07.21

Daniel com o presente do Dia dos Pais - é pai do Fred - Agosto de 2021
Túlio e Lucas com novo visual - agosto de 2021





Lucas e Sophia - início de uma amizade para sempre - agosto de 2021

Numa viagem de Nova Viçosa para Ipatinga (17.10.21); num daqueles sonos profundos na poltrona dos ônibus da Gontijo, tive um sonho com o Lucas. No sonho, o Lucas aparece no meio de uma praça onde eu estava sentado numa cadeira, e de uma distância que eu poderia ouvi-lo, perguntou: "Papai ama?". Eu respondi: "sim.". Aí ele chegou perto de mim e nos abraçamos. O Túlio observava à distância...


Uma evolução histórica da gestação do Bentinho - Será historiador? Pergunta a mãe. Não, responde o pai, será Doutor como o pai e a mãe. Doutor de quê? Do que for; engenheiro, advogado, médico ou professor.


O último romântico






Vem mais neto em janeiro de 2023













Chegou o mais novo neto da família no dia 22 de janeiro de 2023. Seja bem-vindo, Bentinho! Que você seja muito feliz ao lado de muitos amigos (coisa rara) e de nossa abençoada família!

Seu crescimento através de imagens:
























Três meses de vida e mordomia - 22 de abril de 2023
Educação começa no berço e na banheira.

É muito folgado este netinho - junho de 2023

Presente da Bárbara - Vaso de suculentas em forma de coração. O outro foi para minha mãe.








Aniversário da Bárbara - 10 de julho de 2023


Carregando o neto na casa da Sueli no Bethânia - julho de 2023









Conhecendo os bisavós e a tia Leia. Julho de 2023 - alimentando comidinha da mamãe.



Presente do Dia dos Pais dos filhos queridos, Daniel e Bárbara - agosto de 2023

Primeira filha do Daniel e Cíntia. A Maria nasceu em novembro 2023. Já nasceu linda e abençoada.
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Pai é quem cuida e registra.




Presente de Natal para o Bentinho - cavalo de Dom Quixote - Rocinante - 24.12.23








Abaixo - a Maria 
Dezembro 2023
Bentinho aventureiro - fevereiro de 2024



Bentinho - março de 2024








A netinha linda, Maria, exibindo beleza e saúde para a família. Deus abençoe! 19.03.24


Bentinho na natação - fevereiro 24