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Comigo a natureza enlouqueceu; sou todo emoção" Adaptado de Maiakoviski

terça-feira, 12 de julho de 2016

Lançamento do livro A Mulher na História - Beto Souto - 11 de julho de 2016

O lançamento do livro A Mulher na História na Biblioteca Pública Municipal Zumbi dos Palmares, em Ipatinga, no dia 11 de julho de 2016, foi um sucesso! Participação de familiares, amigos, representantes da administração municipal e professores(as) aposentados(as). Obrigado a todos(as) que participaram do evento!

A Bárbara, autora do prefácio, falou de sua participação no processo de elaboração da obra literária, conteúdo, metodologia e sua importância para a historiografia.
























































































































































































































Oi meu irmão!

Neste dia especial, quero te desejar muito sucesso pelo lançamento do seu novo livro, que eu amei ler! Foi o meu companheiro na viagem de volta de Ipatinga pra cá. Acredite; meu crochê ficou esquecido na bolsa, porque; já nas primeiras páginas – que eu folheei sem pretensões de lê-lo naquela hora – fiquei totalmente envolvida pela leitura fácil, gostosa e instigante. Confesso que não esperava que um autor pudesse falar de história e de mulher – esse bicho tão denso! – de uma forma tão leve e prazerosa.

Seu livro é um resgate, uma dívida que a história tem (ou melhor; tinha) com as mulheres de todas as raças, cores, credos, raças e etnias. Que coadjuvante que nada; a mulher fez, faz e ainda fará muita história! Você foi lá no fundo do baú e remexeu os escombros mal escritos e escondidos deste ator subestimado e subjugado, infelizmente, ainda hoje.

Mas seu livro é mais do que isso: é uma homenagem, uma reparação, mas é também um convite, um chamado: Não dá mais pra ignorar que a mulher é determinante da história - de ontem, de hoje e de amanhã. Ou seja; não cabe mais a nenhuma mulher se acomodar, se omitir ou delegar ao homem a condução do mundo e da história que queremos que seja escrita daqui pra frente.

Ao embarcar com você naquela viagem, desde A mulher na Pré-História – primeira parada da viagem - passando pela Antiguidade; Idade Média, Moderna e Contemporânea até A Mulher na História do Brasil, senti o orgulho e o “peso” de ser mulher enquanto herdeira de tantas outras mulheres; as santas, as bruxas e as prostitutas, como eram classificadas no “ideário medieval”, segundo seu livro. Em mim moram as que a história fez alguma justiça, mesmo que tardiamente, como Joana D'Arc, Elizabet I, Simone de Beauvoir, e no Brasil, Anita Garibaldi, Bertha Lutz, e, claro; Irmã Dulce, só pra citar algumas. Todas juntas e misturadas com as anônimas pela eternidade, mas nunca nos seus feitos pela história. Somos todas herdeiras do seu legado histórico, de um espólio que precisa ser ampliado e continuado. 
E, não; não dá mais pra “ocultar a presença da mulher na história”, graças a você!

Parabéns meu irmão, e obrigada por nos resgatar e nos estimular; sempre!
Beijos de uma irmã orgulhosa!
11/07/2016

Obrigado, Vanda! Seu comentário e análise me estimula a continuar atento às injustiças cometidas pela historiografia ao longo da história, seja com as mulheres ou outros segmentos sociais.






Divulgação do evento no jornal Diário do Aço