O lançamento do livro A Mulher na História na Biblioteca Pública Municipal Zumbi dos Palmares, em Ipatinga, no dia 11 de julho de 2016, foi um sucesso! Participação de familiares, amigos, representantes da administração municipal e professores(as) aposentados(as). Obrigado a todos(as) que participaram do evento!
A Bárbara, autora do prefácio, falou de sua participação no processo de elaboração da obra literária, conteúdo, metodologia e sua importância para a historiografia.
Oi meu irmão!
Neste dia especial, quero te desejar muito sucesso pelo lançamento do seu novo
livro, que eu amei ler! Foi o meu companheiro na viagem de volta de Ipatinga
pra cá. Acredite; meu crochê ficou esquecido na bolsa, porque; já nas primeiras
páginas – que eu folheei sem pretensões de lê-lo naquela hora – fiquei
totalmente envolvida pela leitura fácil, gostosa e instigante. Confesso que não
esperava que um autor pudesse falar de história e de mulher – esse bicho tão denso! – de uma forma tão leve e prazerosa.
Seu livro é um resgate, uma dívida que a história
tem (ou melhor; tinha) com as mulheres de todas as raças, cores, credos, raças
e etnias. Que coadjuvante que nada; a mulher fez, faz e ainda fará muita
história! Você foi lá no fundo do baú e remexeu os escombros mal escritos e
escondidos deste ator subestimado e subjugado, infelizmente, ainda hoje.
Mas seu livro é mais do que isso: é uma homenagem,
uma reparação, mas é também um convite, um chamado: Não dá mais pra ignorar que
a mulher é determinante da história - de ontem, de hoje e de amanhã. Ou seja;
não cabe mais a nenhuma mulher se acomodar, se omitir ou delegar ao homem a
condução do mundo e da história que queremos que seja escrita daqui pra frente.
Ao embarcar com você naquela viagem, desde A mulher
na Pré-História – primeira parada da viagem - passando pela Antiguidade; Idade
Média, Moderna e Contemporânea até A Mulher na História do Brasil, senti o
orgulho e o “peso” de ser mulher enquanto herdeira de tantas outras mulheres;
as santas, as bruxas e as prostitutas, como eram classificadas no “ideário
medieval”, segundo seu livro. Em mim moram as que a história fez alguma
justiça, mesmo que tardiamente, como Joana D'Arc, Elizabet I, Simone de
Beauvoir, e no Brasil, Anita Garibaldi, Bertha Lutz, e, claro; Irmã Dulce, só
pra citar algumas. Todas juntas e misturadas com as anônimas pela eternidade,
mas nunca nos seus feitos pela história. Somos todas herdeiras do seu legado
histórico, de um espólio que precisa ser ampliado e continuado.
E, não; não dá mais pra “ocultar a presença da mulher na história”, graças a você!
E, não; não dá mais pra “ocultar a presença da mulher na história”, graças a você!
Parabéns meu irmão, e obrigada por nos resgatar e
nos estimular; sempre!
Beijos de uma irmã orgulhosa!
11/07/2016
Beijos de uma irmã orgulhosa!
11/07/2016