Ateliê da Sueli em Nova Viçosa

Eleição 2018 - Uma eleição com raras características

Motivação: O que me levou a escrever sobre as eleições de 2018, coisa nunca feita nas eleições anteriores, foram as particularidades desse pleito. Nas eleições passadas sempre existiram a polarização direita/esquerda para a decisão final. Mas a diferença fundamental dessa eleição foi que o PT (Partido dos Trabalhadores) no primeiro turno manifestou abertamente sua luta pela instalação do Comunismo na América Latina, mesmo que tenha amenizado este discurso no segundo turno, aliviado suas cores e sua relação com o ex-presidente Lula no debate político. Tomou, no segundo turno, o discurso da eleição da Dilma no segundo mandato, aproximando-se da Igreja Católica e das instituições tradicionais como a família, sendo que o seu candidato, Fernando Adaddi chegou a assistir missa com sua vice, Manuela, pessoa contrária às instituições, em uma Igreja Católica.

O PT foi acusado de oferecer empréstimos a países falidos e de tendências socialistas, mas nunca se defendeu dessas acusações, sendo que foram divulgados vários documentos destas ações. Adotou, o partido, uma posição de apoio às novas políticas educacionais de gênero e entrando de forma total nas ações de apoio a posturas típicas de esquerda, como o apoio às minorias, especialmente às sexuais. Parece que estava certo de sua eleição pela abertura a questões polêmicas defendidas pela agremiação. Poderia ter sido mais moderado, assim teria chances de uma vitória nas urnas. A vaidade subiu à cabeça de sua liderança.

Nunca se vivenciou tanta emoção numa eleição presidencial, pois os debates invadiram os círculos familiares e de amigos, fato que provocou profundas desavenças entre pessoas que apoiavam determinado candidato em oposição a uma posição diferente. Foi um teste para a democracia. E constatou-se que nossa democracia continua no "berço esplêndido".

A criatividade na divulgação e denúncias dos candidatos nunca foi tão intensa e sutil. Também as mentiras aconteceram em todos os níveis e lados dos candidatos, e principalmente nas redes sociais. As mentiras ganharam um nome americano, os chamados fake news, notícias falsas. Mesmo que tenha sido usado nas duas últimas eleições do PT, só que a população não participou como nesta eleição, inclusive os analistas políticos falaram que foi um erro do partido não prever o nível de utilização da prática pelos apoiadores de Bolsonaro.

Posse do Presidente

A posse do novo Presidente do Brasil, no dia 1º de janeiro de 2019, Jair Messias Bolsonaro e de seu Vice, Antônio Humberto de Mourão, foi marcada pela presença maciça do público apoiador do atual Presidente.

O Presidente foi empossado conforme o ritual mantido desde a Proclamação da República, inclusive assinou o mesmo livro que Deodoro da Fonseca, ressaltou o Presidente do Congresso, Eunício de Oliveira.

O evento transcorreu na maior ordem possível, devido principalmente ao forte esquema de segurança implantado para o acontecimento e a sua perfeita organização.

O Presidente fez dois discursos diretos e rápidos - um no Congresso Nacional, de cunho mais técnico; e o outro no Palácio da Alvorada, com caráter mais popular. No último discurso realçou sua intenção de lutar com todas as forças para o mudança do atual quadro caótico em que vive o Brasil, principalmente na área da Educação. No final, num tom mais desafiador, com a bandeira brasileira nas mãos, repetiu o discurso já veiculado nas redes sociais e que marcou sua campanha dizendo: "Nossa bandeira jamais será vermelha, e sim verde e amarela." E para encerrar o slogan da campanha, que foi lema também de sua ação no exército brasileiro: "Brasil, acima de tudo; Deus acima de todos".

Depois recebeu as autoridades internacionais que prestigiaram a posse, com exceção da Venezuela e Cuba, a seu pedido. Atitude que marcou sua campanha anti-comunista.

Presidente Bolsonaro e a esposa, Michele

Encontros de amigos do Vale do Aço

Visita à casa da amiga Marilene Leão - Outubro de 2018

 Entrada da casa