Pensamento do Blog

Comigo a natureza enlouqueceu; sou todo emoção" Adaptado de Maiakoviski

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Movimento dos Aposentados de Ipatinga - 2015-2018 - Publicação Completa de nossa luta e conquista


Neste livro um pouco de nossa história vivida de trabalhadores injustiçados



Nós, aposentados(as), não somos inativos. Construímos com nosso idealismo, trabalho e luta, a história dessa cidade! E continuamos em ação para transformar essa cidade em um bom lugar pra se viver!




Nosso Movimento em defesa de nossos direitos após as medidas injustas e incompetentes do governo municipal a partir de 2015, mostrou concretamente, que somos aposentados ativos.

Este Movimento ficará para a História como exemplo a ser seguido quando nossos direitos forem desrespeitados. É mais que tudo: um legado para a História dos trabalhadores aposentados, não só de nossa cidade e região, mas para todo o país.

Uma das características marcantes do Movimento foi sua liderança, pois os sindicatos, durante as ações encampadas pela categoria, nunca exerceram seu papel histórico de liderar e coordenar os movimentos dos trabalhadores. Adotaram uma postura mais jurídica, ou seja, entraram na Justiça quando os (as) aposentados (as) aprovaram as decisões nas plenárias e assembleias. Mas a presença sindical nas manifestações públicas foi limitada, tendo ocorrido a ausência completa de representantes sindicais na maioria dos eventos reivindicatórios do Movimento. Consequentemente, o próprio movimento assumiu sua liderança, adotando uma postura de alternância de líderes no comando das atividades.

O Sind-UTE alegava que tinham de atender não só os (as) aposentados (as), mas também o pessoal da ativa, e não só de Ipatinga, também de outras cidades de sua abrangência. Daí surgiu a ideia de se criar uma Associação de Aposentados. Notamos que o Sind-UTE não tinha a mesma disposição de luta de tempos passados, quando o PT (Partido dos Trabalhadores) não estava no poder; mas esta postura nunca foi assumida pelo sindicato durante o movimento dos (as) aposentados (as). No documento de criação do Partido dos Trabalhadores (PT), está explícito: "A luta partidária não deve ser confundida com a luta sindical."(BETTO, Frei. A Mosca Azul. 2006, pág. 63). Não foi o que aconteceu em Ipatinga, pois a luta sindical foi confundida com a luta partidária, ou sua identificação com o partido no governo.

Mesmo no governo seguinte, o Sind-UTE não adotou uma posição mais incisiva em defesa dos (as) Aposentados (as). Continuou, e insistiu, em ações jurídicas, e não políticas. Poderia ter realizado mais manifestações públicas em defesa da categoria.

Os dois sindicatos (Sind-UTE e Sintserpi) não tiveram uma boa relação entre si, pois em poucos momentos da luta assumiram posturas unificadas. Cada sindicato "assumiu" os trabalhos de seus filiados.

A partir de 2017, tanto os sindicatos como os (as) aposentados (as) adotaram uma postura mais cautelosa em relação as suas reivindicações e exigências, pois as ações foram pautadas mais por ações jurídicas. Ficaram com receio, também, de criar um clima de indisposição com o novo governo, já que os problemas tiveram início no governo anterior. Talvez tenha existido um excesso de zelo nas relações, e uma possível acomodação sobre a situação que estávamos vivendo.

“As técnicas dramáticas não são utilizadas exclusivamente no teatro, mas também na direção da cidade. [...]. Por trás de todas as formas de arranjo da sociedade e de organização dos poderes encontra-se, sempre presente, governando dos bastidores, a ‘teatrocracia’. Ela regula a vida cotidiana dos homens em coletividade.”  Georges Balandier

Os governantes de Ipatinga, ao longo da História, têm sido competentes nas artes cênicas em suas relações de poder com a sociedade.

Por isso, não estamos insensíveis aos nossos sofrimentos, pois os problemas do ser humano fazem parte de nossa vida... E importamos, por mais que muitos não se importem!



Mandos e desmandos na administração municipal de Ipatinga no final de 2015
Em 2015, a Prefeitura Municipal de Ipatinga, administrada pela Prefeita Cecília Ferramenta(PT), praticou atos que comprovam sua incompetência para governar uma cidade do porte da cidade mineira. Uma cidade com uma grande arrecadação e uma população acima de 200 mil habitantes, caracterizada, principalmente, por uma massa trabalhadora em vários setores da economia, em especial, na siderurgia.

A Educação sempre foi motivo de acordos e desafios para a administração do município, além de seu quadro de servidores públicos. No segundo semestre de 2015, a administração municipal se perdeu em atos de decisões e indefinições diante da crise financeira que afetava o país e o município. Passou a informar e desinformar decisões a respeito dos pagamentos dos efetivos e aposentados, além do 13º terceiro salário, sem se importar com as consequências desse fato para os(as) trabalhadores(as). Informava e desinformava decisões pela imprensa escrita e falada, e através de telegramas enviados aos servidores. Vejam dois telegramas que recebi, totalmente contraditórios e com a mesma justificativa: a crise que afeta o país  e o município. O primeiro telegrama mudava nossa data de pagamentos do último dia útil do mês para o dia 10 do próximo mês, isso em 10 de agosto de 2015, depois vieram outras mudanças, inclusive falta de pagamentos.






Uma frase muito apropriada para o momento político de nosso país: "O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato."  Apparício Torelly(1895-1971), jornalista e escritor, mais conhecido como "Barão de Itararé"

Aconteceram manifestações dos aposentados e aposentadas em frente à Prefeitura Municipal nos dia 09 e 11 de novembro. Os servidores municipais entraram em greve, pois não aceitaram a forma de pagamento do reajuste proposto pela administração, conforme informação na imprensa, e fizeram manifestação pública para manifestar sua recusa. Veja fotos das manifestações:


                             Assembleia em frente à Prefeitura Municipal com a participação do Sind-UTE e Sintserp





Plenária na sede do Sindicato sobre os resultados do encontro com a administração municipal às 8 horas, do dia 09/11



                   Manifestação na porta da Prefeitura com cartazes e faixas no dia 12 de novembro de 2015


A Carta Aberta não responsabiliza explicitamente o atual governo do Partido dos Trabalhadores(PT), pelo problema da falta de pagamentos atuais, mas põe a culpa na "...falta de planejamento, de má administração e de recorrentes casos de corrupção que ocorreram em nosso município há vários anos."  

Com essa visão, os próximos governos, também poderão fazer o mesmo, ou seja, transferir a culpa dos problemas para os governos anteriores, inclusive para o atual.

Ontem, 12 de novembro, às 19:30 horas, no prédio da Prefeitura Municipal de Ipatinga, ocorreu mais uma reunião do nosso sindicato e representantes dos(as) aposentados(as), com o governo. Fizemos uma manifestação dentro dentro do prédio para energizar as negociações. Foi um momento importante de união entre antigos e novos profissionais aposentados: relembramos muito de nossa história de lutas intermináveis como trabalhadores(as) da Educação. Ao final, ficamos decepcionados(as) com o resultado das negociações: nada avançou, apenas as mesmas promessas de possível aumento na arrecadação financeira do município que garanta a atualização dos pagamentos... E aquela sensação de como conseguimos errar tanto na escolha de nossos governantes! Como disse Napoleão Bonaparte: "A POLÍTICA NÃO TEM CORAÇÃO, SÓ CABEÇA." Fico pensando no significado deste pensamento: coração já sabemos que os políticos não têm mesmo, pois coração é sensibilidade humana; só pensam no poder, no dinheiro e em seus próprios interesses; mas, que cabeça é essa? Não seria o medo da guilhotina francesa, ou a perda do mandato, atual e/ou o próximo?! Cabeça não significa razão, pois se significasse, seria a "razão" dos políticos e não a do eleitorado ou da população trabalhadora. Vejam algumas imagens do encontro:




                             Vigília no quarto andar da Prefeitura aguardando a negociação com a administração

                                             Passeata no centro da cidade com faixas, cartazes e carro de som


Dia 18 de novembro houve nova manifestação dos(as) aposentados(as) da Prefeitura Municipal de Ipatinga em frente ao prédio, e no quarto andar, 
aguardando novas negociações para a solução do problema dos pagamentos de outubro e novembro de 2015.

Depois da negociação com a administração fomos informados que a Prefeita estava em Belo Horizonte tentando uma solução financeira para a solução do problema. Nova reunião foi marcada para sexta-feira, 20/11, às 16 horas, no sindicato.

Manifestação em frente ao prédio da Prefeitura

Abraço ao prédio - a casa da comunidade




Vigília no quarto andar aguardando a negociação










Lira Ipatinguense(parodiando Drummond)

I
A cidade? É jardim.
A administração? Perdida.
Ai, quem dera fosse, enfim
Mais clara e definida.

II

Entre empresas
e shopping,
Quantas despesas!

III
A dívida nos cartões
Nos cheques especiais, tarifas,
Nas prestações.

IV
Quantos impostos,
pagamos?
Quantas revoltas e desgostos
sufocamos?

20.11.15

Beto Souto





Coleta de assinaturas no AVAAZ para a nossa luta


Cópias da Documentação:







Documento enviado para a Deputada Rosângela Reis para auxiliar em nossa luta (que nunca teve resposta)


Nossa Lei de Mudança de Regime Jurídico e Complementação de 1994






Alterações da Lei de Regime Jurídico e Complementação de Aposentadorias





Lei 3.382 de 2014

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Manifestação dos(as) aposentados(as) no UNILESTE, em 26 de novembro de 2015, por ocasião do encontro de governantes da Região Metropolitana do Vale do Aço - a Prefeita de Ipatinga não apareceu.





































Um pouco de História de nossa Complementação


"Ora, a quem faz um trabalho, o salário não é considerado como gratificação, mas como um débito." Romanos 4,4

No início do governo do Partido dos Trabalhadores(PT), na Prefeitura de Ipatinga, houve uma discussão da administração e os sindicatos sobre a mudança de Regime Jurídico e a criação de uma Previdência própria para as aposentadorias dos(as) servidores(as) do município. A grande maioria dos trabalhadores estava vinculada ao Regime Celetista(CLT), e poucos ainda continuavam sendo Estatutários, pois existia um antigo Estatuto dos Servidores Municipais em vigor.

Na ocasião, a Prefeitura fez uma pesquisa nas prefeituras de São Paulo onde o PT tinha assumido os governos e criaram a Previdência própria, para uma avaliação de sua viabilidade em Ipatinga. Descobriram que na maioria das prefeituras, a Previdência não estava funcionando conforme planejaram. Como consequência desta pesquisa, resolveram mudar o regime jurídico para Estatutário, mas mantendo a Previdência pelo INSS. Na época, o Secretário de Administração, informou que o regime Celetista acarretava muitos encargos sociais, chegando a 100% do valor do salário pago pela Prefeitura. Naturalmente, a administração faria uma economia de 50% em sua folha de pagamentos mudando seu Regime Jurídico para Estatutário, pois ficaria livre dos encargos sociais, principalmente do FGTS.  Em 1994 foi mudado o regime jurídico de Celetista para Estatutário, e a Previdência continuou com o INSS. Na mesma época, pela mesma Lei Municipal Nº 1311, foi criada a Complementação para os aposentados e aposentadas da Prefeitura, como forma de garantir a equiparação salarial, por ocasião da aposentadoria, com o pessoal da ativa, conforme determinava o novo regime de trabalho. Perderíamos o recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço(FGTS), por ocasião de nossa aposentadoria, mas, por outro lado, teríamos um salário de aposentado(a), equiparado ao que recebíamos no último mês de trabalho. A Câmara Municipal aprovou a Lei de Mudança do Regime Jurídico e da Complementação de aposentadoria. Só que não foi criada uma Caixa ou Fundo de Complementação da Aposentadoria, como previa a lei. 

Mais duas leis municipais sobre o nosso Regime Jurídico surgiram em 1998 e 2014, e todas elas mantiveram a Complementação da aposentadoria e citaram leis da Constituição Federal que garantiam sua constitucionalidade. Mas o Fundo de Complementação da Aposentadoria não foi criado, portanto, não podemos receber a acusação de que não contribuímos para a nossa aposentadoria. A Prefeitura Municipal errou não criando o Fundo de Aposentadoria e a Câmara em não fiscalizar o cumprimento total da lei.

Consequentemente, nunca pensamos que um dia teríamos de lutar para receber nossa Complementação, e isso veio a acontecer no final de 2015, justamente no governo que criou a lei da Complementação. O que entendíamos é que a economia na folha de pagamento, após a mudança do regime jurídico, iria ser capitalizada para garantir, para sempre, a Complementação de todos(as) que viessem a se aposentar. Mas, o que ocorreu, e imaginamos que seja isso; foi um descuido dos governos seguintes com essa questão, provavelmente, um inchaço da folha de pagamentos com cargos comissionados e outros investimentos. Hoje temos aposentados e aposentadas com quase vinte anos de aposentadoria. Como perder esta conquista? Como viver sem ela? O nosso salário é composto do benefício do INSS e da Complementação da Prefeitura para se equiparar ao que recebíamos no nosso último dia de trabalho. Todo ele é comprometido com nosso planejamento familiar mensal, se um faltar, algum compromisso não vai ser saldado. Todos os cidadãos fazem assim. Quando declaramos o Imposto de Renda, declaramos as duas fontes, e não apenas uma. Então não justifica sacrificar os(as) aposentados(as) com a falta de pagamentos, pois não são privilegiados com renda além do seu salário, como abonos, gratificações, propinas, etc. Como uma lei de mais de vinte anos pode ser inconstitucional? Na época, certamente, o governo e a Câmara verificaram sua constitucionalidade, para sua aprovação. E sabemos que os governos possuem setores, e até secretarias para estudos e consultas jurídicas antes da elaboração e aprovação de quaisquer leis. Não existem direitos adquiridos? 


Em meados de 2015, a Prefeitura Municipal de Ipatinga começou mudando a data de nosso pagamento: primeiro passou para o dia 10, depois voltaram para o 5º dia útil, como manda a lei, depois alegou que não tinha dinheiro e suspendeu nossos pagamentos de outubro, novembro e 13º salário, prometendo regularizar os mesmos em 6 parcelas a partir de março de 2016, e em janeiro voltaria a normalizar os pagamentos, fato que aconteceu. Posteriormente, passou a realizar o pagamento no dia 20(vinte) do mês seguinte. Em maio de 2016 passou a pagar apenas R$ 1.000,00 (mil reais) a todos(as) os(as) aposentados(as), e sem previsão de acerto da dívida. Os demais servidores da ativa e os cargos comissionados continuaram com os pagamentos normais. O sindicato entrou na justiça para que pudéssemos receber os meses de outubro, novembro e 13º salário de 2015. A causa foi ganha por aqueles que entraram no processo coletivo com o sindicato ou individualmente, e tiveram o direito de receber seus vencimentos de uma única vez.  Muitos receberam de forma parcelada, pois não quiseram entrar na Justiça. O sindicato entrou com um Mandado de Segurança, solicitando o pagamento de todos os salários atrasados e recebeu resposta positiva da Justiça, mas a Prefeita entrou com recurso e não fez o pagamento. Em outubro de 2016, referente ao pagamento de setembro, não recebemos nem os R$ 1.000,00(mil reais), que vinha sendo pago desde maio, prática que continuou até dezembro,  por isso, o sindicato, com a aprovação da categoria, entrou na Justiça solicitando o bloqueio das contas da Prefeitura.  Ainda em 2016, o governo municipal  entrou com uma Liminar na Justiça para garantir o não pagamento dos(as) aposentados(as) até o julgamento da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que foi impetrada pela administração no mesmo período. Até o final do governo em 2016, não tivemos uma resposta da administração sobre a regularização dos pagamentos, consequentemente o problema foi transferido para o novo governo.

E a Prefeitura, até o final do mandato, continuou usando a desinformação através da imprensa, para nos acusar de que não contribuímos para a nossa aposentadoria; alegando fatores como a crise nacional e a falta de dinheiro para não nos pagar; além da inconstitucionalidade de nossa Complementação, e o pior; pelo mesmo governo que a criou. Mas nunca assumiu sua ineficiência e incapacidade de governar uma cidade do porte e importância de Ipatinga. Nós não criamos leis, apenas obedecemos às leis. Cabe ao poder Executivo em harmonia com o Legislativo criar as leis do país. Como iríamos criar um Fundo de Complementação se isso não é de nossa competência? Mas, infelizmente, algumas pessoas acreditaram na desinformação praticada pelo governo.

Se houve algum erro quando da criação da Lei Municipal de Mudança de Regime Jurídico e da Complementação da Aposentadoria, com certeza, a culpa não foi dos trabalhadores(as)! Como disse uma nossa colega na imprensa: "Contribuímos com o que nos foi cobrado."
                                                                                                             
                                                                                Beto Souto
Professor aposentado


Artigo do Jornal Diário do Aço - 10.12.15

IPATINGA – A situação dos servidores público municipais aposentados de Ipatinga foi tema de audiência pública nessa quarta-feira (9). O encontro, realizado no plenário da Câmara de Vereadores, reuniu dezenas de inativos, que buscam uma resposta sobre o pagamento da complementação da aposentadoria. Participaram do debate representantes dos Poderes  Executivo, Legislativo, sindicatos e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  
Durante a audiência, servidores disseram que a situação é revoltante e cobraram uma solução. Um dos servidores aposentados, Manoel Roberto Souto, lamentou o momento vivido. “Não consigo entender como chegamos até aqui. Só ouvi números e o que quero colocar é que não somos inativos. Batalhamos nessa rede (de ensino), temos muita história e merecemos respeito”, afirmou.
O secretário municipal de Administração, Vicente Costa, explicou que a prefeitura vem buscando os meios de viabilizar o pagamento da complementação dos aposentados. Ele ressalta que esses servidores são aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a diferença entre o último salário recebido na prefeitura e o que o INSS paga, a prefeitura complementa. “Isso custa em torno de R$ 4,8 milhões por mês aos cofres públicos. Essa complementação vinha sendo feita e, por motivo de queda de receita, a Prefeitura de Ipatinga teve de suspender os pagamentos de outubro e novembro e vai retornar, em dezembro, com o pagamento normal”, disse o secretário.
Costa pontua que a situação terá de ser resolvida a médio e longo prazos, porque não houve contribuição, mas mesmo assim os aposentados recebem. Vicente afirma que o município sabe do direito e da necessidade dos aposentados, e tem que tomar uma providência, uma delas é o encaminhamento do regime próprio de previdência.
A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) de Ipatinga, Cida Lima, ressalta que o objetivo da audiência é que o governo se explique para a população e para todos os aposentados, do porque da suspensão desses três pagamentos. “Trouxemos um técnico do Dieese, que analisou algumas tabelas e números da prefeitura. Em relação a previdência própria, não contemplaria os aposentados de hoje, mas seria um caminho possível para quem está na ativa e vir a se aposentar”, resume. Ela acrescentou, ainda, que várias entidades pretendem apresentar um projeto de iniciativa popular visando à redução dos salários de agentes políticos.
O técnico do Dieese, Diego Severino Rossi de Oliveira, destacou que o Portal da Transparência da prefeitura tem dados somente até agosto, e as informações no site do Tesouro Nacional, disponíveis até o mês de outubro, apontam um saldo de R$ 64 milhões nesse período.
Ele salienta que a alegação da queda de arrecadação por causa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é verdadeira, porém, no município existem outras receitas que fazem parte da arrecadação. Comparando o período de janeiro/outubro de 2015 com o mesmo período do ano passado, a arrecadação cresceu 2,16%. “Se considerar inflação há uma queda de arrecadação, mas o superávit (excesso das receitas sobre as despesas) corrente até outubro é maior em 14% do que a despesa. Então, queremos saber o que a prefeitura está fazendo com esse saldo”, questionou.
O técnico ressalta que não conhece o planejamento da prefeitura e não sabe como estão as previsões de gastos. Entretanto, com as análises, existe uma tendência. Se essa tendência se mantiver, o ano será superavitário, mesmo que a arrecadação seja um pouco menor do que o ano passado. “Temos um superávit até o mês de outubro e a tendência é que essa performance se mantenha”, concluiu.

imagens da Audiência Pública na Câmara Municipal de Ipatinga em 09.12.15. Algumas autoridades ouviram a verdade, outras ficaram surdas ao sofrimento dos(as) trabalhadores(as) que ajudaram a construir a cidade de Ipatinga. Mas política é assim mesmo! Fizemos valer nosso direito de voz e vez, como nos bons tempos de participação popular no município. É hora de mudar esse modo de governar, de novo!





































Participação na reunião na Câmara Municipal sobre a discussão do Orçamento 2016 - 21 de dezembro de 2015









Enterro simbólico da Prefeita Cecília Ferramenta - 18 de dezembro de 2015











Cantata de Natal - 15 de dezembro - no Parque Ipanema - Cantar o quê nesse Natal pelos(as) trabalhadores(as) aposentados(as)?








Nova in"decisão" sobre nossos pagamentos em janeiro de 2016 - coisas de uma administração sem planejamento e prioridades sociais

A crise financeira que afeta a grande maioria dos municípios brasileiros tem trazido consequências mais drásticas para o município de Ipatinga, que amarga uma queda de receita ainda maior, em virtude do momento crítico vivido também pela siderurgia nacional.
A Secretaria de Fazenda tem envidado todos os esforços em busca de soluções para a questão do pagamento dos servidores municipais e reitera que a normalização dos pagamentos depende exclusivamente da evolução das receitas municipais nos próximos meses.
Em virtude do agravamento das consequências dessa crise, o pagamento dos servidores ativos e inativos, referente ao mês de dezembro, será efetuado no dia 20 de janeiro, conforme comunicado aos sindicatos que representam a categoria. O pagamento do 13º salário será realizado em cinco parcelas, a partir de março.
A Prefeitura de Ipatinga mantém seu compromisso de buscar todas as formas possíveis para equacionar as questões financeiras e trabalhar na revisão das datas previstas para os pagamentos, sempre buscando a sua antecipação.


Comunicação da Prefeita solicitando compreensão com a situação da administração municipal
Deveríamos pedir para que a administração municipal também pedisse compreensão para os nossos credores em relação aos nossos compromissos financeiros não resolvidos, devido à incompetência e falta de planejamento desse governo que nos últimos cinco mandatos nos deixou sem reajuste por cinco anos. Só pra refrescar a memória!



O espaço para a realização da plenária no sindicato, no dia 12 de janeiro de 2016, ficou lotado, faltaram cadeiras para os participantes se assentarem. Inclusive, a direção do sindicato informou que poderemos nos reunir em um local maior em outro encontro. A cada dia o movimento cresce em número de pessoas e participação. A insatisfação é grande com o que a atual administração está fazendo com os profissionais aposentados(as).

Em votação na plenária, ficou decidido, quase por unanimidade, que a direção do sindicato deve entrar na justiça em defesa do pagamento de nossos salários atrasados, incluindo o 13º salário, com juros e correção monetária. O sindicato informou que tomará as medidas judiciais imediatamente em uma ação ordinária para a recomposição de nossas perdas.








Aviso sobre o processo na justiça




Primeiros resultados da ação na justiça - 01.02.16



Promessa é dívida













Momento histórico vivido pelos(as) professores(as) aposentados(as) hoje, 30 de março de 2016, no ato de entrega da Moção de Repúdio aprovada pela Câmara Municipal de Ipatinga à administração do município





































IPATINGA - Servidores públicos aposentados de Ipatinga protestaram na tarde dessa quarta-feira (30), no gabinete da prefeita Cecília Ferramenta (PT).
A mobilização ocorreu principalmente contra o descaso da atual administração em relação ao pagamento dos servidores.
Os manifestantes levaram uma moção de repúdio e tinham o intuito de entregar o documento à prefeita que, por sua vez, tinha viajado para Brasília. O documento foi aprovado recentemente pelos vereadores.




Voltamos à luta hoje, 20 de junho de 2016. Verificamos nossos contracheques online com o valor correto de todos os meses e só foram depositados 1.000 reais para todos os aposentados, conforme nota oficial divulgada na sexta-feira - 17 de junho. Fizemos manifestação na porta da Prefeitura ao lado dos manifestantes do SINTSERP.










Comunicado - Pagamento de complementação de aposentadorias

por SECOM/PMI
17/06/2016 17:22


A Prefeitura Municipal de Ipatinga, em virtude da acentuada queda de receita registrada nos últimos meses, comunica que o pagamento das complementações de aposentadorias será realizado na próxima segunda-feira, dia 20 de junho, da seguinte forma:
  • Pagamento da parcela do resíduo dos pagamentos de outubro, novembro e 13º salário.
  • Pagamento de até R$ 1.000,00 para todos os servidores inativos, referente aos vencimentos de maio.
  • A Prefeitura se compromete ainda a normalizar o pagamento da complementação de aposentadoria, tão logo haja recuperação da receita municipal.

Infelizmente está ficando cada vez mais difícil acreditar na classe política.

No dia seguinte, 21 de junho de 2016, foi realizada uma plenária na sede do SIND-UTE para tratar da situação de normalização de nossos pagamentos e sobre a negociação da administração com o sindicato sobre o reajuste salarial.

Sobre a regularização de nossos pagamentos a administração não deu nenhuma resposta positiva. Ficou decidido que devemos acionar a justiça para a sua solução. Sobre o reajuste prometeram um índice de 4,5 por cento, sendo 2% em agosto e 2,5% em setembro, depois na votação na Câmara Municipal, a Prefeitura alterou as datas para setembro e dezembro. Os aposentados também receberão este reajuste, conforme informação do governo.

Foi marcada uma assembleia de toda a categoria para o dia 28 - terça-feira -, para uma tomada de decisão sobre o reajuste. Mas o sindicato antecipou a assembleia para o dia seguinte, 22, sem informar aos aposentados, numa clara demonstração de desrespeito à categoria. Realizaram a assembleia apenas com a presença do pessoal da ativa que aprovou a proposta da Prefeitura. Com certeza temiam que os aposentados rejeitassem a proposta, pois são mais exigentes, historicamente, quanto aos seus direitos, afinal a inflação do período foi superior a 11%.


A Plenária de ontem, 28/06, surpreendeu a todos pela grande presença e participação dos(as) aposentados(as). Dando início aos trabalhos, o Coordenador do SindUTE, Jodson, informou que o objetivo do encontro seria essencialmente jurídico. A advogada do sindicato, Dra. Juliana, deu as informações iniciais e depois partiu para os questionamentos. Falou de sua consulta a uma equipe jurídica do sindicato em BH, composta de 12 advogados, e teve como resultado a imediata entrada na justiça com uma liminar interrompendo a postura da Prefeitura Municipal de Ipatinga em parcelar o pagamento das complementações e evitar que esta atitude se repita. A Plenária aprovou a decisão quase por unanimidade, pois houve apenas uma abstenção. Para esta causa jurídica ficou decidido que enviaremos nossos contracheques e o extrato bancário constando o recebimento de parte da complementação no mês de junho, ou seja, os R$ 1.000,00, referentes ao pagamento de maio. A entrega da documentação ficou marcada para amanhã, 29/06, até às 18 horas na sede do sindicato. A ação será coletiva em nome do SindUTE e atenderá a todos os filiados, mesmo os que não mandarem os documentos, pois os mesmos apenas garantem maior capacidade de convencimento por parte da justiça. Alguns questionamentos foram feitos, mas todos foram solucionados satisfatoriamente pela advogada. Sobre a paridade dos salários dos(as) aposentados(as) com os salários do pessoal da ativa, informaram que será resolvida em setembro. O coordenador do SindUTE, Jodson, tentou explicar a antecipação da assembleia que decidiria o reajuste de 4,5% para todos os trabalhadores sem a participação do pessoal aposentado, alegando a impossibilidade de informação aos aposentados(as) em tempo hábil, mas não conseguiu convencer a categoria. Ficou acertado que faremos uma Festa Julina no dia 09 de julho no Parque Ipanema com panfletagem.





O








Um pouco de história legal para garantir nossa complementação.



Participação das aposentadas na passeata dos trabalhadores e trabalhadoras do SINTSERP no bairro Cidade Nobre - a união é nossa força contra uma administração incompetente.













Projeto de Lei enviado à Câmara Municipal não contempla os(as) aposentados(as), contrariando informação do SindUTE.



Novamente estamos mobilizados para garantir nossos direitos. A Prefeitura mandou para a Câmara Municipal alterações ao projeto de recomposição salarial, incluindo os(as) aposentados(as), cargos comissionados e o pessoal da saúde. 

A Câmara Municipal ficou lotada no dia 02 de julho de 2016 para acompanhamento da votação do Projeto de recomposição salarial de todos os servidores da ativa e aposentados(as). Depois de muitos debates o projeto foi aprovado. Entraram outros projetos em votação, e sua aprovação foi realizada em votação simbólica, ou seja, sem o registro nominal dos votantes. Os projetos foram votados e aprovados em um único bloco, e não individualmente. Apenas dois projetos foram vistados por 24 horas. Amanhã, 03 de julho, estaremos na Câmara para nova votação.




















No dia 03 de julho - domingo - estivemos novamente na Câmara Municipal de Ipatinga para acompanhar e manifestar na segunda votação dos projetos, inclusive a emenda modificativa incluindo os(as) aposentados(as) no projeto Nº 100 de recomposição salarial. Os projetos foram aprovados em segunda votação. O processo de votação foi mais calmo, mas com uma presença maciça dos(as) trabalhadores(as) aposentados(as). Poucos vereadores usaram a tribuna e o Presidente da Mesa apenas cumpriu o ritual de votação sem manifestar opinião. Amanhã haverá nova reunião para discussão e votação de projetos.













A mais pura arte das professoras aposentadas. Respeite estas profissionais, senhora prefeita!

No dia 09 de julho foi realizada uma Festa Julina da rede municipal de ensino, reunindo todas as escolas municipais no Parque Ipanema. Nesta ocasião, os(as) aposentados(as) fizeram uma Festa Julina paralela com panfletagem denunciando nosso salário parcelado de maio e o descaso da administração municipal com os(as) trabalhadores(as) aposentados(as). Houve uma boa interação entre os(as) aposentados(as) e o pessoal da ativa.


































Os(as) aposentados(as) foram presenças marcantes, também no lançamento de nosso livro, A Mulher na História. O evento foi realizado na Biblioteca Pública Municipal Zumbi dos Palmares, no centro de Ipatinga, no dia 11 de julho de 2016. Obrigado, amigos(as) guerreiros(as)!





























Novamente os(as) aposentados(as) estiveram presentes e participativas em outro evento importante para nossa categoria: o lançamento da candidatura a vereadora de nossa amiga, Miguelita Neres. Estamos dando todo o apoio na campanha de nossa candidata, pois tem demonstrado ao longo de sua vida de profissional da educação, sua preocupação com os problemas que envolvem todos(as) os(as) servidores(as) municipais, principalmente os(as) professores(as). Sua ação consciente garante sua credibilidade.























Outra vez, o desrespeito com os(as) aposentados(as) de Ipatinga. No mês de maio recebemos mil reais de complementação, ou seja, uma parte de nosso pagamento expresso no contracheque, e sem previsão de reposição da parcela restante. Em junho, novamente a administração municipal repetiu a dose de irresponsabilidade: mil reais de complementação.


Servidores aposentados de Ipatinga reclamam de atraso no pagamento


Alex Ferreira – 22 de julho de 2016

IPATINGA – Servidores públicos aposentados de Ipatinga procuraram o DIÁRIO DO AÇO para relatar o atraso em seu pagamento. A reclamação é que os aposentados não receberam e não foram avisados sobre o atraso de benefício previdenciário e complementação.
Essa, conforme os relatos dos servidores inativos, é a segunda vez que o governo deixa de pagar seus servidores corretamente e não informa quando irá fazê-lo.
“No mês de outubro, novembro e o 13% do ano passado, não pagou e disse que iria parcelar o pagamento em seis meses. Porém, mais uma vez, está deixando de pagar o salário atual e o salário parcelado", disse um dos aposentados.
Prefeitura

Procurada, a Prefeitura de Ipatinga informou que, no último dia 20 de julho, a Administração Municipal quitou integralmente as complementações até o valor de R$ 1.000, o que representa mais de 50% da folha de inativos do município. Aqueles que recebem acima deste valor, tiveram pagos R$ 1.000 como parte do pagamento da complementação do mês.

Ainda conforme a Assessoria de Comunicação, a prefeitura também quitou todos os valores em consignação, referentes a empréstimos, planos de saúde e outros com desconto em folha que são contraídos pelos aposentados e depositou a parcela referente ao pagamento escalonado de vencimentos anteriores, conforme acordo sindical firmado no ano passado.
“A Administração Municipal reitera o seu compromisso de buscar todas as formas possíveis para equacionar as questões financeiras e trabalhar na revisão das datas previstas para os pagamentos, sempre buscando a sua antecipação”, concluí a nota.




Elementos para uma mudança na política de Ipatinga


Nova plenária no sindicato no dia 26 de julho de 2016. Objetivo? O mesmo das últimas plenárias - a permanência do parcelamento e atraso em nossas complementações. Novamente os(as) aposentados(as) lotaram as dependências do local. De efetivo ficou a realização de manifestações de repúdio a essa atitude da administração, pois a justiça já foi acionada e aguardamos uma solução. Não adianta entrar na justiça por uma mesma causa, e ainda sem uma solução satisfatória. Novamente voltou em discussão a questão da constitucionalidade de nossa lei de complementação, com a incoerência de que o único culpado ou culpada por algum erro, se houve, foi a própria Prefeitura. Como questionar uma lei que está em vigor há mais de vinte anos? Se não criaram o Fundo de Aposentadoria, a culpa não foi dos(as) trabalhadores(as). Entendemos que a questão é mais política que legal. Acreditamos que as eleições municipais deste ano resolverão a situação. Foram eleitos novos membros da Comissão dos(as) Aposentados(as) para substituir quem estava saindo. As substituídas alegaram excesso de atividades e a vantagem de um rodízio entre os membros, justificativas aceitas por todos(as).



Foto da plenária na sede do sindicato no dia 26 de julho de 2016

Reunião da Comissão no dia 1º de agosto de 2016, na casa da Cássia, no Bairro Iguaçu


No início da reunião foi discutida a questão da escolha dos novos membros da Comissão dos(as) Aposentados(as), pois surgiu um impasse depois da escolha dos novos membros na última plenária, originado pelo fato da escolha cair em pessoas que já participam do Sindicato representando os(as) aposentados(as), decisão que não ampliaria o número de nossos representantes nos encontros com a Direção do Sindicato. Nova eleição foi feita com a escolha de novos representantes através da rede WhatApp, como ocorreu com as primeiras representantes. Foi proposta a produção de uma carta explicando ao pessoal da Educação em atividades, sobre a nossa situação de pagamentos só de R$ 1.000,00 de complementação, apesar do contracheque divulgado constar o valor total, para ser entregue na entrada das escolas. Foi proposto um encontro com o candidato a prefeito, Roberto Carlos, para saber dele sua posição sobre a situação dos (as) aposentados(as), caso seja eleito. Esse encontro ficou de ser marcado pela Miguelita e a mesma postar no grupo. Ficou combinado também, que iremos tentar agendar reuniões com os outros candidatos para discutir o mesmo assunto, ou seja, a situação dos(as) aposentados(as) em um futuro governo, inclusive com a atual prefeita. Foi formada uma equipe para conversar com o Bispo da Diocese em Cel. Fabriciano, Dom Marco Aurélio, para colocar nossa situação, solicitar seu apoio ao movimento e  autorização para a divulgação de nossas reivindicações nas paróquias de Ipatinga. A reunião foi marcada pela aposentada Meire, para as 14 horas, do dia seguinte, na Casa Paroquial. A equipe foi formada pela Miguelita, Beto, Meire, Neuza e Aparecida Turco. Ficou decidido que faremos panfletos para serem distribuídos no centro da cidade e nas escolas. As despesas com os panfletos serão pagos pela Comissão. O Beto fará os textos, sendo um mais simples para o centro, e outro mais técnico e informativo para as escolas. Os textos serão avaliados e revisados pelos membros da Comissão.


Foto da reunião da Comissão na casa da Cássia, no Iguaçu


Encontro com o Bispo da Diocese, Dom Marco Aurélio, em Cel. Fabriciano - 02 de agosto de 2016

No dia 02 de agosto - terça-feira -, a Comissão dos(as) Aposentados(as) esteve reunida com o Bispo Dom Marco Aurélio, em Coronel Fabriciano, para exposição da situação que estamos enfrentando com a Prefeitura Municipal de Ipatinga, especialmente, a referente ao nosso pagamento que está sendo pago em partes de R$ 1.000,00 a todos(as), contrariando o nosso demonstrativo no contracheque divulgado, e nossa trajetória de problemas durante a atual administração de Ipatinga; esperando o apoio da Igreja, representada pelo Bispo, ao nosso movimento reivindicatório. No início da reunião, na qual fomos muito bem recebidos(as), a aposentada Meire fez uma explanação sobre o objetivo do encontro. Logo após, fizemos, conjuntamente, uma evolução de nossa vida de Educadores(as) na rede pública municipal de Ipatinga. Destacamos que tivemos bons momentos, e que, atualmente, estamos enfrentando problemas que não esperávamos que fossem acontecer, principalmente depois de aposentados(as). Relatamos sobre as várias alterações nas datas de nossos vencimentos, falta de pagamento nos meses de outubro, novembro e o 13º de 2015, o descaso da administração com nossos problemas, a entrada na justiça para receber os pagamentos atrasados e o momento de incertezas que estamos vivendo. O Bispo ficou sensibilizado com nossa situação e ofereceu, atendendo nosso pedido, o espaço das Igrejas para divulgação de panfletos explicando nossa história, desde que não aconteça dentro das celebrações. Deu apoio total ao movimento e pediu que conversássemos com os párocos das várias paróquias de Ipatinga explicando a situação e informando que tivemos contato com o Bispo da Diocese e que recebemos seu apoio. Disse que vai encontrar com vários padres em um encontro nacional do dia do Padre nesta quinta-feira, e que informará sobre nosso encontro e movimento. Incentivou encontros com os pastores evangélicos. Deixamos documentos sobre nosso movimento em suas mãos para estudo e maior conhecimento de nossa causa. Estiveram presentes, Miguelita, Beto, Meire, Neuza e Aparecida Turco. Avaliamos o encontro como muito positivo.

No dia 04 de agosto - quinta-feira - às 16 horas -, foi realizada uma reunião da Comissão dos(as) Aposentados(as) com a Direção do Sindicato. Na ocasião foi discutida a situação da nova composição da Comissão e alguns pontos sobre nossa complementação de Aposentadoria. Foi marcada uma Plenária na próxima segunda-feira - 08 de agosto -, para tratarmos de vários assuntos, inclusive com a presença da advogada do Sindicato, Dra. Julina.


Aos nossos colegas professores(as) da rede municipal de ensino de Ipatinga

No início do governo do Partido dos Trabalhadores(PT), na Prefeitura de Ipatinga, houve uma discussão da administração e os sindicatos sobre a mudança de regime jurídico e a criação de uma Previdência própria para os(as) servidores(as) aposentados(as) do município.

Na ocasião, a Prefeitura fez uma pesquisa nas prefeituras de São Paulo onde o PT tinha assumido os governos e criaram a Previdência própria, para uma avaliação de sua viabilidade em Ipatinga. Descobriram que na maioria das prefeituras, a Previdência não estava funcionando como planejaram. Como conseqüência desta pesquisa, resolveram mudar o regime jurídico dos(as) servidores(as) para Estatutário, mas mantendo a Previdência pelo INSS. Na época, o Secretário de Administração, informou que o Regime Celetista acarretava muitos encargos sociais, chegando a 100% do valor do salário pago pela Prefeitura. Naturalmente, a administração faria uma economia de 50% em sua folha de pagamentos mudando seu Regime Jurídico para Estatutário, pois ficaria livre dos encargos sociais, principalmente do FGTS. Em 1994, foi mudado o regime jurídico de Celetista para Estatutário, e a Previdência continuou com o INSS. Na mesma época, pela mesma Lei Municipal Nº 1311, foi aprovada a Complementação para os aposentados e aposentadas da Prefeitura, como forma de garantir a equiparação salarial por ocasião da aposentadoria com o pessoal da ativa, conforme determinava o novo regime de trabalho. Perderíamos o recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço(FGTS), por ocasião de nossa aposentadoria, mas, por outro lado, teríamos um salário de aposentado(a), equiparado ao que recebíamos no último mês de trabalho. A Câmara Municipal aprovou a Lei de Mudança do Regime Jurídico e da Complementação de Aposentadoria. Só que não foi criada uma Caixa ou Fundo de Complementação, como previa a lei. Mais duas leis municipais sobre o nosso Regime Jurídico surgiram em 1998 e 2014, e todas as duas mantiveram a Complementação de Aposentadoria e citaram leis da Constituição Federal que garantiam sua constitucionalidade. Mas o Fundo de Complementação não foi criado, portanto, não podemos receber a acusação de que não contribuímos para a nossa aposentadoria. A Prefeitura errou não criando o Fundo de Aposentadoria e a Câmara Municipal em não fiscalizar o cumprimento total da lei.

Consequentemente, nunca pensamos que um dia teríamos de lutar para receber nossa Complementação, e isso veio a acontecer no final de 2015, justamente no governo que criou a lei. Hoje temos aposentados e aposentadas com quase vinte anos de aposentadoria. Como perder esta conquista? Como viver sem ela? O nosso salário é composto do benefício do INSS e da Complementação da Prefeitura. Todo ele é comprometido com os nossos compromissos mensais, se um faltar, algum compromisso não vai ser saldado. Todos os cidadãos fazem assim. Quando declaramos o Imposto de Renda, informamos as duas fontes, e não apenas uma. Então, não justifica sacrificar os aposentados(as) com a falta de pagamento, pois não são privilegiados com renda além do seu salário, como abonos, gratificações, propinas, etc. Como uma lei de mais de vinte anos pode ser inconstitucional? Na época, certamente, o governo e a Câmara verificaram sua constitucionalidade para sua aprovação. E sabemos que os governos possuem setores, e até secretarias para estudos e consultas jurídicas antes da elaboração e aprovação de quaisquer leis. Não existem direitos adquiridos? Afinal, são direitos adquiridos e conquistados com muita luta e determinação.

No final de 2015, a Prefeitura Municipal de Ipatinga começou mudando a data de nosso pagamento: primeiro passou para o dia 10, depois voltou para o 5º dia útil, como manda a lei e alegando não ter dinheiro, suspendeu nossos pagamentos de outubro, novembro e o 13º salário, prometendo regularizar os mesmos em 6 parcelas a partir de março de 2016, e em janeiro voltaria a normalizar os pagamentos, fato que aconteceu. Depois mudou para cinco parcelas. Posteriormente, passou a realizar o pagamento no dia 20 do mês seguinte. Em maio de 2016 passou a pagar apenas R$ 1.000,00(mil reais) a todos(as) os(as) aposentados(as), e sem previsão de acerto da dívida. Os demais servidores da ativa continuam com os pagamentos normais, inclusive os comissionados. O sindicato entrou na justiça para que pudéssemos receber os meses de outubro, novembro e o 13º salário de 2015. Aqueles que entraram com o processo com o sindicato ou individualmente ganharam na justiça e receberam seus vencimentos de uma só vez. Poucos dos que entraram na justiça ainda não receberam os pagamentos do ano passado. A maioria está recebendo os pagamentos de 2015 de forma parcelada, por não ter entrado na justiça. Ainda hoje não temos uma resposta da administração sobre a regularização dos pagamentos.

Se houve algum erro quando da criação da Lei Municipal de Mudança de Regime Jurídico e da Complementação da Aposentadoria, com certeza, a culpa não foi dos(as) trabalhadores(as).

Professores(as) aposentados(as) da Prefeitura Municipal de Ipatinga

“Aquele que não pode recordar-se do passado está condenado a repeti-lo.”

George Santayana




No dia 05 de agosto de 2016 foi entregue uma carta de repúdio denunciando o descaso da administração municipal com a situação dos(as) aposentados(as) com referência aos seus pagamentos. A carta foi entre na Convenção do Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Coordenador do SIND-UTE, Jodson e e as representantes da Comissão dos(as) Aposentados(as), Cássia, Reny e Edna Cassimiro.







Hoje, 08 de agosto, aconteceu uma plenária dos(as) aposentados(as) na sede do Sind-UTE, para informações jurídicas com a Dra. Juliana e definir ações a serem tomadas para os próximos dias com a intenção de sensibilizar a administração municipal sobre a situação dos nossos vencimentos, entre outros assuntos. Novamente a sede do sindicato ficou lotada. Entre as medidas a serem tomadas para esta semana ficou acertado para amanhã - terça-feira -, a reunião de uma comissão na sede do sindicato com o objetivo de elaborar um panfleto informativo para distribuição na comunidade, na quinta-feira haverá um encontro entre o sindicato e a administração municipal. Durante o encontro, os(as) aposentados(as) farão uma manifestação em frente a Prefeitura e no quarto andar para demonstrar a força de nosso movimento. Haverá uma conversa de nossa advogada com o advogado do Sintserpi como forma de integração dos trabalhados em defesa de nossos vencimentos. Serão dadas informações sobre o nosso movimento em rádios e jornais, conforme deliberação da plenária.




Acima o vídeo da exposição feita pela Dra. Juliana sobre nossas questões jurídicas atuais.

Abaixo, cópia do documento de rejeição da Justiça para uma solicitação da Prefeitura Municipal com o objetivo de tirar nossa Complementação, no início do governo atual. Agora voltam com a mesma intenção.



Panfletagem na Feira do Bairro Iguaçu pelas aposentadas no dia 10 de agosto de 2016 - quarta-feira.








Um ano de tortura - comemorar não, lembrar para não esquecer jamais, e impedir que se repita.




Confirmação do aniversário de nossa tortura pelo telegrama recebido marcando nosso pagamento para 10 de agosto de 2015


Como diz a Sociologia: "Os(as) professores(as) fazem parte de uma classe conservadora..."
Lamentamos a atitude de colegas que participaram de lutas históricas dos(as) trabalhadores(as) em Educação, hoje ocupando cargos de confiança na administração atual, se posicionando claramente contra nossas reivindicações, em palavras e ações. Além de alguns(mas), recentemente, ter atuado na liderança sindical, e com presenças marcantes em outras lutas da Educação.

No dia 11 de agosto de 2016 aconteceu nova reunião de negociação entre o nosso sindicato e a administração municipal. Foi feita uma manifestação dos(as) aposentados(as) em frente à Prefeitura e dentro do prédio para mostrar nossa vontade em resolver o mais breve possível a situação que atravessamos de pagamentos atrasados e parcelados. De positivo ficou a decisão da administração em efetuar o pagamento de todos os débitos com a categoria até o final do ano, quanto ao pagamento total do mês nada ficou resolvido.





















Panfletagem da Carta Aberta à População de Ipatinga nos bairros da cidade, Igrejas, portarias da Usina, Seminário do Sindicato com o pessoal da ativa no Clube Ipaminas, inclusive debaixo de chuva em alguns locais.
























































Nova plenária aconteceu no dia 16 de agosto de 2016, na sede do sindicato para informações jurídicas e tomadas de decisões para ações nos próximos dias. No jurídico continua tudo na mesma, ou seja, aguardando decisões, e a plenária decidiu continuar a panfletagem nos bairros da cidade e Igrejas.






Mais uma vitória de nossa luta é reconhecida judicialmente. Estamos colecionando vitórias contra a incompetência dessa administração.

Para conhecimento:
Conforme avaliação da categoria, a plenária foi positiva, principalmente pela grande presença de professores(as) aposentados(as), numa efetiva demonstração de nossa força. O encontro foi marcado por acirrado debate entre o sindicato e a categoria. O Sindicato filmou todo o evento, apesar das críticas que recebemos da direção sindical, por nossa filmagem da última plenária; e exibiu um painel com uma evolução histórica de suas lutas em defesa da categoria. Ficou marcada uma manifestação na próxima quarta-feira, 31/08, às 14 horas, em frente à Prefeitura Municipal, para exposição do descaso da administração municipal com nossa situação.









Reunião das aposentadas na Escola Municipal Márcio Andrade Guerra no Bairro Veneza II

Inauguração do Comitê de Campanha de nossa amiga Miguelita em 29 de agosto de 2016, no Bairro Veneza
















Sugestões de cartazes para a manifestação em frente à Prefeitura no dia 31 de agosto de 2016













Texto da contestação pela PMI do Mandado de Segurança impetrado pelo Sind-UTE.


Encontro dos(as) aposentados(as) com o candidato a prefeito de Ipatinga, Sebastião Quintão, em 30 de agosto de 2016




Ontem, 31 de agosto, foi realizada uma manifestação histórica dos(as) aposentados(as) em frente à Prefeitura Municipal de Ipatinga, para manifestar nossa indignação com a situação de descaso por parte do governo municipal em relação aos nossos vencimentos. Houve grande presença de aposentados e aposentadas. Na ocasião, várias pessoas fizeram uso da palavra para informar sobre nossa situação e manifestar repúdio público ao que estamos vivendo na cidade. Nós, aposentados(as), dedicamos grande parte de nossas vidas na construção e Educação dessa cidade e esperávamos mais respeito da atual administração com seus trabalhadores e trabalhadoras. Depois, fizemos uma passeata no centro, panfletando o comércio e pessoas que circulavam nas principais ruas, e novamente manifestamos nosso sofrimento vivido durante uma gestão que se diz "dos trabalhadores".



























Pessoas que contribuíram para pagar o carro de som para divulgação de nossa luta para a população de Ipatinga – Professores(as) aposentados(as) de Ipatinga

1. Alcione Chagas
 2. Alcione Menezes
 3. Alcione Miranda
4. Alliany Moreira
5. Ana Glacy
6. Ana Henrique Drumond
7. Ana Lúcia Pena
8. Ana Maria Teixeira Araújo
9. Ana Xavier
10. Andrea Carvalho
11. Andrea Diniz
12. Andrea Martins
13. Aparecida Breder
14. Aparecida Maria Carneiro
15. Aparecida Salgado
 16. Áurea Rocha
 17. Beth Borges
 18. Cacilda
19. Carmelina Cabral
 20. Carmem Rita
21. Cássia
22. Célia Resende
 23. Christina Chain
 24. Cibele Lage
25. Cidinha Damasceno
 26. Clarice Ferreira
 27. Cláudia Aparecida
 28. Cláudia Barbosa
29. Cleunica
30. Cleyde Reis Fernandes
31. Conceição
32. Creuzenir
33. Cynthia Helena
34. Dalete Reis
 35. Dédima Carvalho
36. Denise Maria
 37. Denise Oliveira
38. Denise Saad de Andrade
 39. Dimas
40. Dinair
  41. Dodora
 42. Dorinha
 43. Edina Cassimiro
 44. Edna Barbosa
45. Edna Valgas
46. Edson
47. Elaine das Graças Silva
48. Eliane Almeida Ornelas
49. Eliane Morais
 50. Eliete Oliveira
 51. Eline
52. Elizabeth Borges
53. Elizabeth Costa
 54. Elizabete Farias
55. Elizuete Costa
56. Eloíza de Jesus Fernandes
 57. Eny Alvarenga
58. Euclides
 59. Eulália Andrade
 60. Eusa
 61 Fernanda
62. Geralda Lúcia
63. Gersilea
64. Gervânia Jordaim
65. Glória Passos
 66. Helena Almeida
67. Helena Souza
68. Heloísa B. Ferreira
69. Heloísa H Lopes
70. Heloísa Morais
 71. Ildeniza
 72. Iliete
73. Ilma Anício
     74. Ione Aparecida
75. Ione Portilho
76. Ivete Ribeiro Ornelas
77. Ivonise Maria
78. Jacinta Costa
79. Jackson
80. Jacqueline Mendonça
81. Janete Gomes Fernandes
 82. Janusa
83. Jercileia
84. Joacira
 85. Joel
 86. Jovelina
87.  Jussara
 88. Kíssila Perini Costa
89. Lacy Bicalho
90. Laudaete Arcanjo
91.  Lena
 92. Lídia
 93. Liége Brandão
94. Lília
95. Luciane
96. Luciane Teixeira
97. Luciene Brandão
98. Lucimar
99. Lucineia
100. Lurdina
101. Madalena Silva Guimarães
 102. Maíse
 103. Márcia
104. Márcia Campos
105. Márcia Ladeira
106. Márcia Silveira Lage
107. Márcia Vilela
108. Maria Aparecida Frazão
 109. Maria Aparecida Viana
110. Maria da Penha Almeida
 111. Maria de Lourdes A. Pais
112. Maria do Carmo Delfino
113. Maria Eline Silva
114. Maria Elizabeth Machado
115. Maria Geralda Cardoso
116. Maria Geralda de Andrade
  117.  Maria Helena
 118. Maria José(Zezé)
 119. Maria Lage Maricota
 120. Maria Lúcia Campos
121. Maria Rejane Souza
122. Maria Rosa Mendes
 123. Mariabete
  124. Mariza Eva
125. Mariza Leite
126.  Marizéli Fernandes Guerra
   127. Marlete Assunção
 128. Matilde Viana
129. Matildinha
  130.  Meire Lúcia
131. Meirivam
  132.  Mirtes Maria Martins
133. Moacir
134. Mônica Emerick
 135. Nádia de Pinho
136. Naila 
137. Neide Ribeiro
 138.  Neuza
139. Nilda Mercês
140. Nilda Morais
141. Olga Tonani
 142. Perciliana
143. Raquel Ramalho
144. Rosana Lopes de Carvalho
145. Rosário Santos 
146. Rosely
147. Roseni Melo
148. Rosilene Ornelas
149. Rosimeire Melo Oliveira
 150. Sandra Maria
 151. Sara Melo
152. Selma Calderaro
153. Selma Duarte Nunes
154. Socorro Avelino
155. Socorro Maia Valoto
 156. Sônia Eli
 157. Sônia Soares
 158. Sueli Santos de Azevedo
  159.Terezinha Amarante
 160. Tia Vânia
161. Valdete Martins
 162. Valéria BC
 163. Vanessa Simões
164. Vãnia Maria Azevedo
 165. Vera Buzo
  166.  Veredina Souza
 167.Vilma Pereira
168.  Wildiara
169. Yolete Magalhães
170. Zilda Angélica de Souza



O Ato Público foi um sucesso pela grande presença de professores(s) aposentados(as) e pela calorosa e compreensiva receptividade do público. As pessoas que receberam nosso panfleto entenderam nossa situação e rejeitaram a política discriminatória da atual administração em relação aos aposentados(as).





















Prestação de contas do carro de som
      Prezados colegas,
     Primeiramente quero agradecer a todos(as) pela contribuição para o carro de som e pela confiança que vocês depositaram no grupo que ficou responsável por tal ação. Grupo esse composto por mim, Edina Cassimiro, Eusa, Fernanda e Meirivam. Nossa ação está sendo um sucesso! Toda essa equipe está de parabéns!
    
    Colocamos desde sexta-feira, dia 23 de setembro, um carro e duas motos rodando nas regionais dessa cidade. O carro está rodando na parte baixa dos bairros e as motos nos morros, conforme já foi postado aqui. Essa ação irá acontecer até sexta-feira, dia 30/09, encerrando as atividades às 18 horas.


    Tivemos 175 pessoas que contribuíram com R$ 15,00(quinze reais) e 3 pessoas que contribuíram com R$ 20,00(vinte reais). Portanto, conseguimos arrecadar R$ 2.685,00(dois mil, seiscentos e oitenta e cinco reais). Ainda temos em caixa R$ 80,00(oitenta reais). O carro e as motos só poderão nos atender até o dia 30/09. Gostaria de pedir permissão a todos vocês para que possamos reverter este valor em fralda geriátrica. Doação para a Casa da Esperança, em nome dos(as) Aposentados(as) da Prefeitura.


Estamos no mês de setembro de 2016, e continuamos recebendo apenas mil reais em nossos pagamentos, situação que agrava a cada dia nossa situação financeira, e a administração municipal, mesmo com a proximidade das eleições, não mudou sua posição, além da decisão do juiz mandando atualizar os pagamentos. Estamos nesta situação desde maio deste ano e sem perspectivas de solução... E a administração pede mais confiança e compreensão...



Publicação do Sindicato informando sobre nossas ações jurídicas





Manifestação do sindicato sobre a constitucionalidade de nossa Complementação e da falta de pagamentos por parte da administração municipal ao Tribunal de Justiça(trecho do documento)
     "O que vem ocorrendo, portanto, no quadro atual da Administração do Município de Ipatinga, é falta de planejamento e absoluta inércia dos órgãos responsáveis.

INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
    
     Quando o Poder Público mantém-se omisso, dentre seus deveres de administração que visam à garantia de cumprimento, inclusive, de normas constitucionais de seguridade social, evidenciada está a má condução e má execução do serviço público, conforme lição precisa do Supremo Tribunal Federal, verbis:
   
     A verdade é que o ponto sensível da controvérsia em torno dos problemas da responsabilidade, são os casos de ação ou falta de providências indispensáveis ao bom funcionamento do serviço. É o que já se chamou de inércia da administração na execução de serviços públicos que visam a segurança da população e dos seus usuários” (Revista Jurídica. n° 47, p. 379-84)
     Mais que gerar a insegurança, eventual declaração de inconstitucionalidade da norma em tela acarretará a perda do pagamento de complementação de milhares de servidores aposentados, prejuízo este por única e exclusiva inércia e omissão da Administração Pública, privando tais pessoas de verba alimentar. Esta, pela sua própria natureza, não pode ser suprimida pela via adotada pela autora da ação, que se vale de sua omissão para comprimir direitos inarredáveis.
     
                IRREDUTIBILIDADE SALARIAL – VIOLAÇÃO A DIREITO CONSTITUCIONAL
    
     Com efeito, persiste, em nível constitucional, o princípio da irredutibilidade dos subsídios e vencimentos, devendo-se atentar para os limites máximos e as restrições postas no inciso XV do artigo 37 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda nº 19/98, conforme se lê:
    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
    Observados tais limites, não é justificável que o dispositivo fulcrado seja julgado inconstitucional, até porque não o é, ademais de acarretar redução significativa nos proventos de aposentadoria dos servidores públicos municipais.


POSSÍVEL MODULAÇÃO DE EFEITOS

     Concluindo, caso V.Exa. entenda de apreciar a matéria para afastar a omissão da municipalidade, haverá de fazê-lo por meio da devida modulação de efeitos, o suficiente para declarar a regularidade do texto atacado, determinando, em contraponto, que a autora, no prazo máximo de seis meses, adote providências orçamentárias e de planejamento, para custear a complementação previdenciária dos envolvidos. Por cautela, em caso de eventual julgamento de inconstitucionalidade da norma, no que não se crê, requer, nos termos da EC 41/2003, a modulação dos efeitos para que sejam declarados com corroboração dos atos já praticados, valendo eventual declaração apenas a partir da data da decisão (ex nunc). Pelo que se expôs, requer admissão do Sindicato requerente, na condição de amicus curiae, e, na sequência, a improcedência da inconstitucionalidade requerida, com a determinação de correção do quadro local lacunoso.”
      
     Belo Horizonte, 05 de setembro de 2016.
   
     Juliana Pereira Barros OAB/MG 146.091

     
     Edilene Lôbo OAB/MG 74.557

Ato da assinatura de documento para a Câmara Municipal explicando nossa situação, em 03 de outubro de 2016


















O documento entregue na Câmara Municipal de Ipatinga

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA\MG.
SR. SEBASTIÃO FERREIRA GUEDES



NÓS, professores abaixo assinados, representando o grupo de aposentados do município de Ipatinga/MG, vimos, mui respeitosamente, relatar e denunciar os últimos fatos a nós imputados, bem como requerer que Vossa Excelência, no uso das atribuições do mandato de  vereador, legitimadas à Câmara pelo voto popular, ofereça resposta aos contribuintes e cidadãos de Ipatinga, quanto às questões inconsistentes e altamente questionáveis, publicadas no Portal da Transparência, pela Prefeitura Municipal de Ipatinga, relacionadas à situação dos aposentados, pelos motivos e pelo direito, a seguir.

DOS FATOS:

1. Desde maio de 2016 a atual administração vem pagando o teto máximo de até R$ 1.000,00(mil reais)  da complementação aos aposentados.

2. Deu-se entrada via SINDUTE(o sindicato da categoria), em 01 de julho, ao Mandado de Segurança nº 5004528-30.2016.8.13.0313, relatando o fato e solicitando o pagamento imediato da complementação, por ser considerado como subsistência para uma categoria de servidores que trabalharam e fizeram jus à aposentadoria. Nele, registram-se como documentação o contracheque do mês de maio/2016 com salário integral, mais o comprovante de depósito de R$ 1.000,00.

3. Após inúmeros recursos, a administração ainda não efetuou a quitação de nenhuma dessas parcelas, e permanece pagando esse teto máximo de complementação até o mês de agosto/2016. Como se isso não bastasse, a prefeitura deu entrada com mais um recurso para não cumprir a ordem judicial.

4. Os servidores aposentados não têm tido mais acesso ao contracheque online, conforme se pode verificar no anexo A, impresso da plataforma de servidores aposentados. Para se ter acesso a ele, é necessário ir até a prefeitura, protocolar o pedido e esperar alguns dias para se obter o contracheque impresso.

5. Curioso, no entanto, é que no Portal da Transparência, em servidores, remuneração, disponível em <http://transparência.ipatinga.mg.gov.br/contas_publicas/256/servidores---remuneração>, o que se verifica é o lançamento mensal do salário integral dos servidores aposentados, referente aos meses de Maio, Junho, Julho e Agosto de 2016. Portanto, quem consultar esse portal, terá uma visão distorcida da realidade, pois compreenderá que esses servidores estão recebendo integralmente.

6. Por outro lado, os servidores aposentados receberam em casa uma carta remetida e assinada por Cecília Ferramenta 13 (aneco B), onde no quinto parágrafo está claramente registrado que a administração assume empréstimos consignados, pensões e planos de saúde, e que está pagando o mínimo de R$ 1.000,00 da complementação.

Dos Fundamentos:

Observe-se que Lei Complementar 131/2009(BRASIL) trata da transparência da gestão fiscal e relata, entre outros, inclusive, sobre as despesas, que devem ser divulgadas no momento de execução das mesmas.

Desta forma, questiona-se: está correta a divulgação integral da complementação, quando isso não vem ocorrendo? O que isso pode significar para as contas públicas da cidade? Não incorrem aqui casos que ferem o Art 32, inciso II e IV, da Lei 12.527/2011, em se tratando da não visualização do contracheque e do lançamento integral, no Portal da Transparência, de um pagamento que não vem sendo realizado? 

Dos Pedidos:

Reitera-se, junto a essa casa, nosso pedido:
1. Fiscalizar essas contas expostas no Portal da Transparência.
2. Cobrar consonância entre o que se publica e o que de fato se pratica.
3. Encaminhar ações que corrijam essa situação.
4. Considerar os servidores aposentados nessa demanda, fazendo análise não só da legislação, mas do fato social em si, reconhecendo a categoria como pessoas que há muito contribuem para o bom funcionamento do município.
Servidores esses que foram, ao longo do tempo de serviço, submetidos à Legislação Municipal(Lei 1311/1994 e Lei 3382/2014, IPATINGA), leis das quais não foram autores, mas que por elas vêm sendo severamente penalizados.

Desde já, se requer.

Ipatinga, 30 de setembro de 2016

Vídeo da entrega do documento na Câmara Municipal de Ipatinga em 03 de outubro de 2016




   Hoje é o dia do Massacre de Ipatinga, fato histórico que envergonha nossa cidade, pela violência praticada por policiais e seguranças da USIMINAS contra os trabalhadores metalúrgicos que reivindicavam seus legítimos direitos diante das péssimas condições em que trabalhavam na empresa. Esse momento ficou para sempre marcado na memória da cidade de Ipatinga e região, tendo ocorrido no dia 07 de outubro de 1963. Hoje a Prefeitura de Ipatinga realiza um "massacre" dos trabalhadores aposentados do município ao negar o direito aos seus vencimentos nos dias certos; e infelizmente, uma ação praticada pelo Partido dos Trabalhadores que tanto combateu os regimes autoritários em nosso país. 
                                                                  
                                                            
    O mau gestor público

   O mau gestor público se conhece com o tempo 
   E pelos resultados de seu governo.
   Sua incompetência não mede consequências:
   Não se preocupa com os problemas individuais e sociais.

   Quando pratica atos ilícitos, 
   Não tem vergonha em prejudicar as pessoas, 
   Os trabalhadores, as famílias,
   A economia da cidade.

   O mau gestor não sabe o significado da palavra política                 
   - A arte ou ciência de bem governar a cidade.
   Pra ele o que importa é o seu poder, seu dinheiro... público.
   E do dinheiro faz o que bem entende, 
   Sem medir as consequências:
   Não se preocupa com a saúde de seus servidores,
   Suas dívidas, compromissos.
   
   Não valoriza a história dos trabalhadores.
   Esquece seus eleitores e acha que ganhou 
   Um passaporte ilimitado de poder com seu mandato.
   Para se manter no poder joga trabalhador contra trabalhador e até utiliza
   Instituições e lideranças sindicais em seu benefício.

   Mesmo que a Justiça mande que respeite
   Direitos trabalhistas,
   Não o faz, e acha que é deus,
   Que tudo pode fazer ao seu bel prazer.

   Trata decisões judiciais ganhando tempo
   Para usurpar mais dinheiro, e
   Estrategicamente, tentar ganhar de novo as eleições.
   Dinheiro nunca é demais em seus bolsos.
   Mas é sempre pouco pra pagar os compromissos, os salários dos trabalhadores.
   Não respeita direitos, promessas de campanha, trabalhadores,
   Justiça... 

   Mas chegará seu dia de prestar contas, mesmo que seja nas urnas...
   Sua estupidez e vaidade são tão grandes,
   Que acha que vai se eternizar no poder,
   Mesmo sendo um político desonesto "legal".

   O mau gestor público é tão incompetente
   Que sempre põe a culpa de sua ineficiência
   Em governos anteriores, na crise nacional,
   E até internacional,
   Mas nunca assume que "não dá conta"
   Da situação.
   
   Acha o povo um "analfabeto político"
   E de memória curta, mas não sabe que pode estar enganado.
   É tão egocêntrico que nunca pensa
   Em uma resposta popular aos seus desmandos
   E autoritarismo.

   É tão cínico e pretensioso
   Que chega a pedir paciência, confiança e compreensão
   Para sua incompetência administrativa.
   Acredita cegamente em sua credibilidade diante da sociedade.

   Não tem sensibilidade diante dos problemas dos trabalhadores
   Que construíram a história de sua cidade.
   Não tem ética, a não ser nos discursos,
   Não tem compromisso, a não ser nas campanhas,
   Não tem competência, a não ser para defender seus interesses
   E de seus lacaios fanáticos.

Beto Souto

                                                                              07.10.2016


No período pré-eleitoral e pós-eleitoral, o sindicato não realizou nenhum encontro com os(as) aposentados(as) e nem com a Comissão que representa a categoria. Agora, esfriados os ânimos, solicitamos uma reunião com o nosso representante legal - o SIND-UTE. Aguardamos resposta.


   Resposta da Câmara Municipal de Ipatinga ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais sobre a constitucionalidade de nossa Complementação(trecho do documento em PDF) - Resposta positiva

"CONSIDERAÇÕES FINAIS Ex positis, não há dúvidas quanto à constitucionalidade do art. 10 da Lei 1.311/1994, em especial o caput e o §1º, posto se encontram em total consonância com os dispositivos previstos na Constituição Federal e Estadual, conforme, aliás, já se manifestou expressamente esse Egrégio Tribunal. Destarte, deve ser indeferido o pedido de tutela antecipada pleiteada, bem como deve ser julgada improcedente, in totum, a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade. Todavia, na remota hipótese de se entender que o dispositivo guerreado seja inconstitucional, que seja aplicado, ao caso, o art. 27 da Lei nº 9.868/99 para dar eficácia ex nunc à declaração de inconstitucionalidade do art. 10 da Lei 1.311/94, de modo a preservar a situação jurídica de todos os servidores que foram por ela beneficiados, e de forma a garantir a esses os direitos e vantagens já adquiridos, como forma de preservar os Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal. CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA ESTADO DE MINAS GERAIS 40 Ainda, Nobres Julgadores, na extrema hipótese de se declarar inconstitucional o art.10 da Lei nº 1.311/94 ou de que se lhe defira a tutela antecipada, que se modulem os seus efeitos para o futuro, ou seja, que a declaração de inconstitucionalidade somente surta seus efeitos jurídicos após a entrada em vigor do Regime Próprio de Previdência no Município de Ipatinga ou, se assim não se entender, que surta os efeitos somente após a publicação da decisão, respeitando aqueles que já recebem o beneficio da complementação de aposentadoria. Ainda, na remotíssima hipótese de declaração de procedência da ADIN com eficácia ex tunc, que não seja o servidor compelido a devolver os valores já percebidos, que têm natureza alimentícia, como já decidiu o Supremo Tribunal Federal: MANDADO DE SEGURANÇA. MORTE DE UM DOS IMPETRANTES. IMPOSSIBILIDADE DE HABILITAÇÃO DE HERDEIROS, FACULTADO O USO DAS VIAS ORDINÁRIAS. EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. TOMADA DE CONTAS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. LEI N. 8.443/92. NORMA ESPECIAL EM RELAÇÃO À LEI N. 9.784/99. DECADÊNCIA, INOCORRÊNCIA. IMPOSTO DE RENDA SOBRE JUROS DE MORA DECORRENTES DE ATRASO NO PAGAMENTO DE VENCIMENTOS. DEVOLUÇÃO DE VALORES QUE, RETIDOS NA FONTE INDEVIDAMENTE PELA UNIDADE PAGADORA, FORAM RESTITUÍDOS PELA MESMA NO MÊS SEGUINTE. DÚVIDA QUANTO À INTERPRETAÇÃO DOS PRECEITOS ATINENTES À MATÉRIA. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. O mandado de segurança não admite a habilitação de herdeiros em razão do caráter mandamental do writ e da natureza personalíssima do direito postulado. Nesse sentido o recente precedente de que fui Relator, MS n. 22.355, DJ de 04.08.2006, bem como QO-MS n. 22.130, Relator o Ministro MOREIRA ALVES, DJ de 30.05.97 e ED-ED-ED-RE n. 140.616, Relator o Ministro MAURÍCIO CORRÊA, DJ de 28.11.97. 2. O processo de tomada de contas instaurado perante o TCU é regido pela Lei n. 8.443/92, que consubstancia norma especial em relação à Lei n. 9.784/99. Daí porque não se opera, no caso, a decadência administrativa. 3. A reposição, ao erário, dos valores percebidos pelos servidores torna-se desnecessária, nos termos do ato impugnado, quando concomitantes os seguintes requisitos: "i] presença de boa-fé do servidor; ii] ausência, por parte do servidor, de influência ou interferência para a concessão da vantagem impugnada; iii] existência de dúvida plausível sobre a interpretação, validade ou incidência da norma infringida, no momento da edição do ato que autorizou o pagamento da vantagem impugnada; iv] interpretação razoável, embora errônea, da lei pela Administração." 4. A dúvida na interpretação dos preceitos que impõem a incidência do imposto de renda sobre valores percebidos pelos impetrantes a título de juros de mora decorrentes de atraso no pagamento de vencimentos é plausível. A jurisprudência do TST não é pacífica quanto à matéria, o CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA ESTADO DE MINAS GERAIS 41 que levou a unidade pagadora a optar pela interpretação que lhe pareceu razoável, confirmando a boa-fé dos impetrantes ao recebê-los. Extinto o feito sem julgamento do mérito quanto ao impetrante falecido, facultado o uso das vias ordinárias por seus herdeiros. Ordem concedida aos demais. (Processo: MS 25641 DF; Relator(a): EROS GRAU, Julgamento: 22/11/2007, Órgão Julgador: Tribunal Pleno, Publicação: DJe-031 DIVULG 21-02-2008 

III - DO PEDIDO Diante do exposto, a CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA, por seu Presidente, Vereador Sebastião Ferreira Guedes, presta as presentes informações visando esclarecer a situação, e requer de Vossa Excelência que seja indeferido o pedido de tutela antecipada pleiteada, bem assim seja , no mérito, declarada a improcedência da Ação Direta de Inconstitucionalidade. Todavia, na rara hipótese de se deferir a tutela antecipada, o que se coloca apenas para argumentar, requer a modulação de seus efeitos para o futuro, de forma que a declaração de inconstitucionalidade somente surta seus efeitos jurídicos após a entrada em vigor do Regime Próprio de Previdência no Município de Ipatinga, ou, se assim não se entender, que surta os efeitos somente após a decisão, respeitando aqueles que já recebem o beneficio da complementação de aposentadoria."

   Nestes Termos,

   Pede e aguarda deferimento. 
   
   De Ipatinga para Belo Horizonte, em 04 de outubro de 2016.

               Régis Carlos José Oliveira                               Maria Alminda da Costa Guimarães              
                   OAB/MG 107.476                                                    OAB/MG 67.469



  Um grupo de aposentados(as) entrou com uma ação particular para a defesa da constitucionalidade de nossa Complementação para garantir maior força em nossa luta, arcando com as despesas do processo por sua própria conta, independente da ação de nosso sindicato. Anteriormente, também praticamos ações sem a participação do Sindicato, pois o mesmo alega muitos compromissos, principalmente com o pessoal da ativa e de outras cidades em que o sindicato atende. Consequentemente, as relações entre o sindicato e os(as) aposentados(as) nunca foram muito harmoniosas, além da ligação dos representantes sindicais com o partido do governo na cidade, o que torna confusa a relação com a classe trabalhadora. Apesar disso, sabemos que o sindicato é nosso órgão legal para ações na justiça, inclusive ganhamos causas sob sua intervenção, e o mesmo entrou com um mandado de segurança para recebermos nossos salários em dia e os pagamentos atrasados, além de uma ação de constitucionalidade contestada pela PMI em uma ADI(Ação Direta de Inconstitucionalidade).






Conseguimos, depois das eleições municipais, uma nova plenária com os(as) aposentados(as)

   A plenária do dia 18 de outubro na sede do Sindicato foi marcada pela presença maciça dos(as) aposentados(as), e por muitos questionamentos por parte dos presentes. A advogada Dra. Juliana fez uma exposição do acompanhamento que estão fazendo dos processos, e que, por enquanto, não surgiu nenhuma novidade, pois a PMI não tem cumprido as determinações da Justiça. O Sindicato informou que vão exigir uma reunião com a administração para esta semana, e caso, aconteça, faremos uma vigília na Prefeitura no dia do encontro. O Coordenador do Sindicato, também informou que devemos receber novamente os mil reais de pagamento no dia 20, caso não ocorra nenhum pagamento, faremos uma manifestação na PMI na sexta-feira(21/10).
























   Como não houve nenhum pagamento no dia 20/10, e nenhuma satisfação por parte da Prefeitura Municipal para uma negociação com o Sindicato, fizemos uma manifestação em frente à Prefeitura e nos andares do prédio, no dia 21/10, sexta-feira, às 14 horas. A presença foi maciça dos(as) aposentados(as). Tivemos pronunciamentos do Sindicato e de representantes da categoria sobre a situação de descaso da administração com seus servidores aposentados.














































    Nova plenária no dia 27 de outubro de 2016, convocada pelo sindicato. Houve grande participação dos(as) aposentados(as), mas sem nenhum avanço com relação aos nossos pagamentos. A Coordenação do sindicato entrou em contato com a administração municipal, e recebeu a notícia de que farão os nossos pagamentos quando tiverem verbas para a realização dos mesmos. Algumas decisões foram tomadas como a publicação de um informativo jurídico semanal do sindicato sobre o andamento de nossas ações; solicitação pelo sindicato de uma planilha de custos da Prefeitura em relação aos gastos, principalmente com os cargos comissionados; a entrada na justiça com uma ação de bloqueio de verbas da administração, caso não sejam regularizados nossos pagamentos, decisão tomada através de votação na plenária e aprovada com grande maioria, e posterior divulgação de ações a serem tomadas para os próximos dias.













Entrevista na TV dos Vales em 29 de outubro de 2016

    Abaixo, entrevista na Rádio Vanguarda em Ipatinga pelo nosso colega aposentado, José Ramos, e as aposentadas Eliane e Célia Resende.  Os entrevistados esclareceram questões importantes sobre nossa Complementação e a situação em que estamos vivendo atualmente. Outras colegas participaram dando opiniões pelo telefone da rádio, e o repórter teve uma postura isenta da situação e foi sensível aos sofrimentos de nossa categoria. A entrevista aconteceu no dia 02 de novembro de 2016.





Cantamos esta música para derrubar o Regime Militar, hoje cantamos a mesma canção para tirar o PT do poder, principalmente em Ipatinga

Primeiro Informativo Jurídico semanal publicado pelo Sind-UTE

Segundo informativo jurídico semanal divulgado pelo Sind-UTE

Terceiro informativo jurídico divulgado pelo Sind-UTE


INFORME JURÍDICO – 25/11/2016

» Mandado de Segurança Coletivo

Ainda não houve manifestação por parte do Juiz da Vara da Fazenda Pública com relação aos pedidos de Execução do Sind-UTE e o de suspensão por parte do Município de Ipatinga.


» Ações Ordinárias

No início do ano foram ajuizadas Ações Ordinárias requerendo o pagamento das complementações suspensas no ano passado, a não suspensão futura, bem como, indenização por danos morais. Nessas ações, o Juiz da Vara da Fazenda Pública tem tomado o procedimento de suspensão dos processos (após pedido do Município).

O Departamento Jurídico está sendo intimado e está manifestando contra essas ordens judiciais, exortando o Juiz a mudar seu posicionamento, uma vez que, mesmo tratando de despacho de mero expediente, a ordem judicial tem caráter decisório e tem gerado, para as partes, prejuízos irreparáveis.

Diante do inconformismo por parte deste Departamento, estamos também de forma paralela, encaminhando ao Tribunal de Justiça de MG recursos contra essas ordens judiciais de suspensão.

Não é de costume deste Departamento divulgar peças processuais elaboradas pelos advogados, porém, diante da procura por informações e questionamentos, apresentamos uma das petições do Recurso de Agravo de Instrumento que está sendo protocolado no Tribunal de Justiça. (será disponibilizado no site do Sind-UTE/MG – Subsede de Ipatinga)


» Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI

Sobre a ADI, não houve novos andamentos processuais. O processo continua concluso ao Relator desde 19-10-2016.

CLIQUE AQUI para baixar e visualizar o PDF





27/11/2016
 

Informe Jurídico do sindicato no dia 13 de janeiro de 2016


  
  Nova rodada de negociação do Sind-UTE com a administração em 03 de novembro de 2016


Reunião da Comissão dos(as) Aposentados(as) na casa da Cássia, em 07 de novembro de 2016. Abaixo informações sobre o encontro.
   
   Foram discutidos alguns pontos sugeridos pelo grupo de aposentados(as). Quanto ao baile achamos melhor boicotar, pois não temos clima para isto, sendo assim não vamos e não passaremos os convites para ninguém, pois o objetivo é esvaziar o mesmo. Vamos pedir aos colegas que pegaram e não fazem parte do grupo para fazerem o boicote também. Estamos também, redigindo uma Nota de Repúdio para colocarmos nas redes sociais. Quanto ao calendário de ações indicadas na plenária, vamos amanhã à tarde ao Sind-UTE cobrar, pois até o momento não foi providenciado nada ainda, caso o mesmo não providencie com urgência, nós o faremos. Quanto ao seminário sobre a criação da Associação dos(as) Aposentados(as), estaremos passando as informações detalhadas amanhã. Foi escolhida uma equipe para a organização/coordenação do Seminário: Miguelita, Edna, Cleyde, Meirivam, Beto, Marizeli, José Ramos, Geralda Lúcia, Nilda, Fernanda, Lídia e Eusa. Quanto à visita ao Juiz, algumas pessoas foram lá hoje, esperamos que os mesmos passem as informações para nós. Em relação à manifestação do Sintserpi amanhã, achamos por bem não participar, conforme já decidido no grupo, por se tratar de uma manifestação que estará dando ênfase às ações do governo federal, quando nós estamos precisando de focar em nossa situação, ou seja, no descaso e desrespeito do governo municipal para com a gente. E no horário marcado não vamos atingir estas pessoas. Este resumo foi adaptado do texto da colega Miguelita.


Nota de Repúdio

    Nós, Professores(as) Aposentados(as) da Prefeitura Municipal de Ipatinga, vimos através desta, repudiar a realização do 22º Baile dos Educadores, organizado pelo Sind-UTE(Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação).
  
  Considerando a situação caótica por nós vivenciada, devido ao não recebimento das nossas Complementações salarias. Este fato tem feito com que muitos colegas passem por inúmeras situações constrangedoras devido às dificuldades financeiras que prejudicam até mesmo a manutenção de despesas básicas como alimentação, gastos com remédios e moradia. Diante de tanto desrespeito da atual administração municipal, temos vários aposentados com problemas de saúde pessoal e de seus familiares. A nossa situação já está se arrastando há um ano! Tudo isso tem nos abalado psicologicamente, levando alguns colegas ao desespero. Portanto, consideramos que a realização desse evento demonstra a insensibilidade do Sind-UTE diante das nossas demandas mais primordiais como seres humanos.
    
    Diante de tanto desrespeito e abandono não vemos motivos pra comemorar!

Professores(as) Aposentados(as) da Prefeitura Municipal de Ipatinga - Novembro de 2016

  Em 09 de novembro de 2016, um grupo de Professores(as) Aposentados(as) entregou aos vereadores eleitos para a Câmara Municipal de Ipatinga, um documento explicando a situação de descaso do governo municipal com a nossa categoria, principalmente em relação aos nossos pagamentos atrasados.

















































 Resposta do Sind-UTE a nossa Nota de Repúdio à realização do 22º Baile dos(as) Professores(as) da Rede Municipal de Ensino - a confirmação da insensibilidade dos dirigentes sindicais com os problemas dos(as) aposentados(as)

Dia 10 de novembro - quinta-feira - aconteceu uma reunião da Organização da Associação para discutir sobre o Seminário de criação da Associação dos Aposentados na casa da Geralda Lúcia. Nesta reunião foram discutidos vários assuntos e formada a equipe de organização do evento.



Equipe de organização do Seminário

   Olhar local: Cleyde e Miguelita
   Contato com o Palestrante: Miguelita e Marizeli
   Fazer convite: Fernanda e Miguelita 
   Divulgação: Fernanda, Miguelita, Meirivam, Beto e Nilda
   Receber inscrições: Lídia
   Providenciar ficha de cadastro, crachá, e lista de presença: Miguelita e Lídia
  Infraestrutura(providenciar materiais, lanche, ornamentação, etc.): Edina, Cleyde, Geralda Lúcia, Meirivam, Eusa e Marizéli, Fernanda.
   Recepção: José Ramos, Ruth, Cinthia
   Cerimonial: Miguelita, Beto e Mariza


No dia 19 de novembro de 2016 foi realizado o Seminário para a criação da Associação dos Aposentados dos Servidores do Município de Ipatinga, no Clube Ipaminas, no Bairro Cidade Nobre. Foi ótima a presença e a participação de todos os aposentados. O palestrante Dr. Andrey de Sousa Nascimento foi excelente em sua exposição e explicação de todo o processo de criação da Associação, respondendo com clareza todas as dúvidas dos presentes. O encontro foi muito bem organizado pela Coordenação do Evento..






































    Resumo do Seminário feito pela nossa colega Miguelita

    No Seminário, o palestrante, Dr. Andrey de Sousa Nascimento - advogado e Consultor do Ministério da Educação -, nos trouxe com muita propriedade os detalhamentos legais e práticos sobre: 1. Funcionamento de uma Associação; 2. Os passos necessários para a sua criação; 3. Elaboração de Estatuto; 4. Sua abrangência/representatividade; 5. Captação de recursos e administração. Além destes assuntos, tivemos um momento para perguntas, onde pudemos, além das questões de organização da Associação, tirar dúvidas sobre a situação da nossa Complementação. Foi muito bom e esclarecedor o Seminário. Tivemos a participação de mais ou menos 70(setenta) pessoas, dentre elas, pessoas da área da Saúde, Educação e do Administrativo. Ao final, tiramos um grupo de 20(vinte) pessoas para dar continuidade à organização da Associação. Agradecemos a participação de todos e continuamos pedindo o apoio dos mesmos e dos demais que não puderam participar do Seminário nas nossas ações em defesa dos nossos direitos legais e sociais. Lembrando que a Associação não é pra substituir o Sindicato e sim para somar forças, atuando nas diversas áreas necessárias para o atendimento de seus associados.



Uma análise sociocultural de nossa Complementação salarial
Seminário: Organizando a Associação de Aposentados do Serviço Público de Ipatinga – 19.11.16

     A cidade de Ipatinga vive um momento de retrocesso em sua história, pois um município que há mais de cinqüenta anos vem sendo construído, mantido e renovado pelos trabalhadores e trabalhadoras, assiste hoje, ao descaso da atual administração com os(as) servidores(as) que ajudaram a construir a cidade que sonhamos. Não só os educadores e educadoras foram os responsáveis pelo surgimento de uma nova consciência de cidade, em que a cultura é fator essencial e presente na vida de cada um de nós; o mesmo ocorreu em outros setores da sociedade em que a participação foi e continua sendo fundamental. Não podemos negar o apoio e presença do poder público e privado nessa construção coletiva ao longo da história. A cidade de Ipatinga é exemplo nacional em produção material e cultural, constitui destaque na preservação do patrimônio histórico e ecológico; realça seu valor na elaboração de amplas áreas verdes que preservam a qualidade de vida de sua população em um ambiente de intensa poluição industrial. Como isto foi construído? Pela ação conjugada de sua comunidade, de forma espontânea e/ou planejada, e nesta ação se uniram o poder público e privado como suportes para garantir qualidade, manutenção e continuidade dos projetos sociais e culturais. Quando um setor falta, afeta todo o conjunto da obra.
     
     O descaso da atual administração municipal com a situação dos(as) trabalhadores(as) aposentados(as), e também com o pessoal da ativa, portanto, não se justifica. A Prefeitura Municipal é geradora de serviços e de renda para a cidade. Se ela falta com os seus compromissos, influencia diretamente a sociedade como um todo. Falta cultura, educação, renda para o comércio, lazer, saúde, entre outros. Desde meados de 2015, a administração municipal não tem cumprido integralmente seus compromissos com seus servidores, e não tem mostrado sensibilidade na solução do problema. E como desculpa por sua incapacidade em resolver a situação, sempre alega problemas externos como a crise nacional, a queda na arrecadação; mas nunca assume que faltou planejamento para uma possível situação um pouco mais difícil, pois crises, e nossa história tem mostrado, sempre tivemos; mas cada gestor deve mostrar sua capacidade em administrar bem, tanto nas crises, como nas “ilhas” de prosperidade em que os governos vivem e convivem.
     
     Em defesa de nossos direitos, realizamos desde agosto de 2015, em conjunto com o nosso sindicato, o Sind-UTE, ações que buscaram sensibilizar o atual governo para normalizar o quadro caótico nas finanças do município e na vida das pessoas envolvidas. Entramos na Justiça de forma coletiva com o sindicato para o recebimento de pagamentos atrasados, e também individualmente. Recebemos alguns pagamentos atrasados, mas a incerteza continuou acontecendo com as mudanças na data dos pagamentos, em seu parcelamento e, novamente, na falta total de nossos salários. Ipatinga tem mais de duzentos mil habitantes, e grande parte desta população está sendo afetada por esta falta de capacidade de administração do atual governo da cidade. Temos pessoas doentes e sem condições de comprar medicamentos, dívidas que ficaram sem pagar, queda na qualidade de vida dos(as) trabalhadores(as), principalmente daqueles(as) que dedicaram grande parte de suas vidas para a construção desta cidade que tanto amam e querem que volte à normalidade. O elemento humano deveria ser o princípio norteador de toda gestão, seja ela pública ou privada, pois é o ser humano que faz a sociedade funcionar com o seu trabalho, dedicação, criatividade e amor ao espaço em que vive – a cidade. Nas campanhas políticas o(a) trabalhador(a) é sempre “valorizado(a)” nos discursos, mas na prática, infelizmente, isto não acontece. Na campanha da atual prefeita, a mesma disse que “O salário do trabalhador é sagrado”, mas quando assumiu, a realidade mudou diante de uma administração sem planejamento. Ipatinga tem fama de ser uma cidade rica, principalmente pela existência da USIMINAS como pagadora de impostos aos cofres municipais, mas toda riqueza tem seus limites que todo gestor precisa avaliar. Tivemos momentos em que o município arrecadava muitos impostos, mas nenhuma economia é totalmente estável, então precisamos estar preparados para novos tempos. Daí surgem as prioridades, que todos nós precisamos elencar, pois nossas famílias são “pequenas empresas” que precisam de bons administradores. O que estamos passando é uma situação inusitada na cidade, principalmente, pela falta de sensibilidade e humanidade da atual administração. Não percebemos interesse na solução dos problemas. Somos tratados quase como máquinas que precisam de algum componente para funcionar, mas que podem esperar para um conserto em qualquer tempo, e não como seres humanos, e isso é um mau sinal para quem lida com gente.
                                                                                        
                                                                                                                         Beto Souto



Encontro de conciliação no dia 17 de novembro de 2016, no Fórum da Comarca de Ipatinga com a presença de juízes, representantes da Prefeitura Municipal, sindicatos e a categoria. A administração municipal com a mesma justificativa - falta de dinheiro. Informaram que não teremos pagamentos até o final do ano. De positivo ficou a sensibilidade dos juízes com nossa causa e a presença dos(as) aposentados(as) no evento.


Reportagem do Jornal Diário do Aço de 18 de novembro de 2016


Sintserpi e PMI sem acordo em audiência de conciliação sobre complementação dos inativos



  
  Os servidores se concentraram na porta do Fórum para defender o pagamento do benefício pela prefeitura



A audiência judicial de conciliação entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ipatinga (Sintserpi) e Prefeitura de Ipatinga, realizada na quinta-feira (17), na Vara da Fazenda Pública de Ipatinga, terminou em clima de protesto. Os servidores aposentados realizaram uma movimentação na porta do Fórum para defender o pagamento da complementação salarial garantida pela Lei Municipal 1311/94.

Embora a audiência tenha sido convocada em função do mandado de segurança impetrado pelo Sintserpi devido ao atraso de pagamento de salário dos servidores, a tentativa serviu também para receber informações que o sindicato já havia solicitado anteriormente e que ficaram sem a devida atenção ou retorno da prefeitura. O procurador Geral do município, Vicente Costa, e o secretário de Fazenda, Fábio Mussi, informaram que a Prefeitura de Ipatinga não possui reserva para efetuar o pagamento dos servidores na data solicitada pelo Sintserpi, ou seja, até o quinto dia útil.

O argumento dos representantes da prefeita Cecília Ferramenta (PT) é que o município depende de repasses do Estado e da União para cobrir as folhas de pagamento dos servidores ativos e inativos. Segundo Vicente Costa, os repasses são efetuados todas as terças-feiras e um único repasse não contempla a folha de pagamento, daí a necessidade de manter o escalonamento de salários.
 

Aposentados
 

Sem definição por parte do Judiciário, os servidores aposentados de Ipatinga permanecem num impasse. A administração municipal alega que não possui dinheiro suficiente para pagar a complementação dos aposentados, nem ao menos o valor acertado anteriormente, de R$ 1.000. Segundo a entidade sindical “a PMI optou por manter o pagamento dos ativos em desfavor dos aposentados. Justificada pela existência da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), a prefeita solicita ao judiciário a inconstitucionalidade do art. 10 e seus parágrafos da Lei 1.311/94, com efeitos retroativos”.

A presidente do Sintserpi, Marcione Menezes Andrade, reforçou durante a audiência que muitos dos aposentados foram convencidos a abrir mão do Fundo de Garantia Social do Trabalhador (FGTS) em troca da complementação da aposentadoria. “Vale ressaltar ainda que o FGTS recolhido até hoje não foi pago. Existe uma ação judicial que dura mais de 10 anos sem previsão de conclusão”, lembra.

Cautela
Segundo os representantes da Prefeitura de Ipatinga na audiência, até o momento não existe previsão de pagamento do 13º salário dos servidores. A informação é que o município não possui recurso disponível, mas está pleiteando os valores à União, para pagar o benefício previsto no plano de carreira. A Lei Municipal 2.426/2008 estabelece que o pagamento deve ser efetuado até o dia 20 de dezembro.

Diante das alegações do governo municipal, o Sintserpi alerta ao servidor municipal em Ipatinga para um fato ocorrido no fim de 2015, quando o funcionalismo recebeu o 13º salário parcelado até o mês de junho de 2016. “O sindicato conhece a realidade dos servidores e, por isso, pede cautela na hora de ir às compras de Natal, pois não possui nenhuma garantia de quando o 13º salário será pago. Ainda mais em se tratando de um ano de transição política e sem saber quem será o administrador da cidade”, informou Marcione Menezes.

Saiba mais:

Sintserpi convoca assembleia com servidores aposentados

Para secretaria, verba de repatriação é insuficiente para pagar servidores
 
A Secretaria Fazenda de Ipatinga rebateu o posicionamento do governo federal, que indicou a utilização dos recursos da repatriação para que os municípios possam pagar o 13º salário dos servidores. “Isso só demonstra o quanto as autoridades em Brasília estão distantes da realidade dos municípios, desconhecendo a penúria que estamos vivendo”, afirma um parecer técnico elaborado pela SMF para balizar a posição do município.

No caso de Ipatinga, pouco mais de R$ 4,6 milhões foram repassados pelo governo federal como parte dos recursos obtidos com a repatriação. No entanto, de acordo com a Fazenda municipal, menos de R$ 1,5 milhão efetivamente chegaram aos cofres da prefeitura como “verba de livre movimentação”, que pode ser destinada ao pagamento de servidores.

A Secretaria explica que Ipatinga, “como todos os municípios brasileiros que possuem parcelamento de dívidas de INSS, quita o recolhimento deste débito com recursos do Fundo de Participação dos Municípios, que este mês também incluiu os valores referentes à distribuição da repatriação”. Além dessa retenção, o município pagou parcela da dívida com o mesmo INSS, contraída por governos anteriores, o que representa cerca de R$ 500 mil mensal, e tem ainda de fazer a dedução de 20% relativo ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

“Dessa forma, conforme a SMF, menos de R$ 1,5 milhão do repasse federal foi para o caixa de livre movimentação do município, o que é insuficiente para concluir o pagamento de consignados dos servidores municipais, como empréstimos e planos de saúde. Em contrapartida, a folha de pagamento do funcionalismo da Prefeitura de Ipatinga ultrapassa o montante de R$ 23 milhões por mês. Deste total, cerca de R$ 15 milhões são pagos com recursos de livre movimentação”, informou a secretaria.





























Reunião com o Vereador Roberto Carlos na Câmara Municipal no dia 21 de novembro de 2016 e no SINTSERP, com o objetivo de somar forças para o movimento. Os dois encontros tiveram resultado positivo, pois aconteceu uma divulgação pela TV  - coisa rara -, e provocou uma resposta da administração municipal, apesar da mesma manter a mesma postura, ou seja, estão esforçando para resolver a situação, além de novamente pedir compreensão da categoria com a situação da Prefeitura.









Mais uma vitória de nossa categoria


         Boletim do Sind-UTE sobre o RPPS(Regime Próprio de Previdência Social)




     Na plenária do dia 28 de novembro, o Sind-UTE informou que está com muitas demandas referentes à situação dos aposentados. Ressaltou que o sindicato precisa atuar de forma a não prejudicar nenhum filiado e que o foco principal no momento são os aposentados sem portaria, pois caso o RPPS seja aprovado agora, resolve a situação dos atuais aposentados, mas aqueles que estão sem portaria não serão enquadrados no RPPS, porque não estão identificados como aposentados pela PMI e ficarão sem a Complementação. Com a aprovação do RPPS o problema da ADI está resolvido. Novamente os aposentados não ficaram satisfeitos com a postura do Sind-UTE.



1ª Reunião da Comissão de Criação da Associação dos Aposentados
  
   Na 1ª reunião da Comissão da Associação dos Aposentados no dia 30 de novembro de 2016, na casa do colega, José Ramos, no Iguaçu, foram tomadas as seguintes decisões: 1º - Prestação de contas do Seminário: Organizando a Associação dos Aposentados do Serviço Público de Ipatinga: 78 inscrições somando o valor de R$ 780,00(Setecentos e oitenta reais); Despesas: Infraestrutura: R$ 206,17(Duzentos e seis reais e dezessete centavos); Lanche: R$ 380,00(Trezentos e oitenta reais). Total de despesas: R$ 586,17(Quinhentos e oitenta e seis reais e dezessete centavos); Saldo: R$ 193,83(Cento e noventa e três reais e oitenta e três centavos). Materiais que sobraram: 08 pastas, 05 folhas de papel Kraft, 08 canetas, 01 pincel atômico, 02 pacotes de guardanapos e copos descartáveis. 2º - Foi feita a composição da Comissão, através de escolha consensual: Coordenadores: Miguelita, José Ramos e Glória; Relatores: Lídeia e Cynthia. 3º - Ações a serem feitas: compra de um livro do nosso amigo Beto para presentear o Dr. Andrey, palestrante do Seminário e enviar via sedex, junto com carta de agradecimento. Os gastos serão pagos com o saldo das despesas do Seminário; fazer cartas para o Clube Ipaminas e o Acir(que nos trouxe o palestrante); Beatriz ficou responsável por redigir as cartas. 4º - Foi feita a leitura dos slides do Seminário, sobre o processo de criação de uma Associação. Ficou definido que a nossa Associação será criada sem vínculo algum com a ATEMI(Associação dos Trabalhadores do Ensino Municipal de Ipatinga). 5º - Ficou marcada a próxima reunião para o dia 07/12(quarta-feira), às 18 horas, na casa do José Ramos. Para esta reunião, faremos grupos para estudar diversos estatutos de onde estaremos analisando e tirando propostas para a montagem do nosso Estatuto. Participaram dessa reunião: Aliane, Cynthia, Geralda Lúcia, Gertrudes, Glória, Miguelita, Graça Lopes, Elaine, José Ramos, Beatriz, Cleyde, Therezinha, Regina e Lídia.

Aposentadas na 1ª reunião sobre a criação da Associação 



Na plenária do dia 06 de dezembro ficou definido: l. Entrar na Justiça para pedir a assinatura das Portarias de quem ainda não a recebeu para a aposentadoria; 2. Fazer denúncia da Prefeita na Promotoria sobre nossa situação; Colocar outdoor na cidade denunciando o descaso da administração com os(as) aposentados(as); Realizar Ato Público na Praça dos Três Poderes na sexta-feira - 09 de dezembro.

No dia 07 de dezembro de 2016 aconteceu a 2ª reunião da Comissão de formação da Associação dos(as) aposentados(as) na casa do colega José Ramos, no Bairro Iguaçu, para estudos para a criação do Estatuto da Associação.






Ato Público em frente à Prefeitura denunciando o descaso da Administração Municipal com a situação dos(as) aposentados(as) sob a liderança dos dois sindicatos: Sind-UTE e Sintserp.









Terceira reunião do Comissão de criação da Associação dos((as) aposentados(as) na casa do colega José Ramos, no dia 16 de dezembro de 2016, para discussão do nosso Estatuto.






Participação dos(as) professores(as) aposentados(as) na reunião da Câmara Municipal em 24 de janeiro de 2017, para votação de vários projetos, inclusive um de interesse da categoria: a retirada do veto da administração anterior ao índice de 35% para livre remanejamento de receita para o atual governo. O veto foi retirado com a aprovação dos(as) vereadores(as).
















 Jornal Diário do Aço 
24/01/2017 17:59:00

Em primeira votação, Câmara derruba veto de ex-prefeita

O veto recebeu 17 votos contra, o projeto segue para segunda votação


Populares compareceram em peso na primeira reunião extraordinária da nova legislatura


Com o plenário da Câmara Municipal de Ipatinga lotado, foi realizada a primeira reunião extraordinária da legislatura de 2017/2020, na terça-feira (24/01). Entre os destaques da sessão, está a primeira votação do veto parcial à Lei Orçamentária Anual de 2017, o projeto de lei de nº 119/2016.



Após os vereadores aprovarem 35% da peça orçamentária para livre remanejamento da administração municipal, no fim do mês passado, a ex-prefeita Cecília Ferramenta vetou a decisão tomada pela Casa Legislativa.

  O veto retornou para apreciação dos novos vereadores nesta semana. A Comissão de Legislação e Justiça formulou parecer a favor da manutenção do veto parcial ao projeto. Contudo, o parecer foi derrubado em única votação e o veto rejeitado em primeira votação.



Votaram a favor da permanência do parecer e do veto somente os vereadores Lene Teixeira e Sebastião Guedes, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT).



Para o presidente da Casa, vereador Nardyello Rocha (PMDB) o valor de 35% de livre remanejamento é algo expressivo, mas não tira nenhum poder de fiscalização do Poder Legislativo Municipal. “Todo valor que for movimentado dentro destes 35% tem que ser por meio de um decreto, que, por sua vez, é publicado no Diário Oficial de Ipatinga”.



O vereador Guedes, rebateu a posição do presidente e afirmou que este índice “é como dar um cheque em branco para o prefeito”, mas que compreende o processo legislativo e que tudo transcorreu dentro da legalidade.



Nardyello destacou que o alto valor de verbas não vinculadas não era praticado no munícipio, contudo, a realidade de Ipatinga é diferente. “Ipatinga nunca se encontrou na condição que ela hoje se encontra. A prefeitura está devendo quase R$400 milhões, só com os servidores a dívida ultrapassa os R$53 milhões, ou seja, estamos em uma situação atípica. Portanto, a câmara achou por bem permitir a utilização desses 35% exatamente para que essa situação caótica possa ser atacada de uma forma mais rápida”, afirma o presidente.



Depois da primeira votação, o projeto segue para segunda votação e última votação, na reunião extraordinária nesta quarta-feira (24). As reuniões ordinárias da Casa Legislativa devem voltar somente no dia 20 de fevereiro.

Reunião da Coordenação dos(as) Aposentados(as) na casa da colega Miguelita, em 27 de janeiro de 2017, com o objetivo principal de discutir a questão da existência da atual Coordenação, já que o Sind-UTE não nos reconhece como representantes da categoria. Ficou decidido que a Comissão deve ser ampliada sempre que se fizer necessária sua atuação. Outros assuntos foram tratados, principalmente sobre nosso pagamento.




No dia 02 de fevereiro de 2017 foi realizada uma plenária na sede do Sind-UTE para informes jurídicos sobre os processos em andamento para a defesa de nossa situação










Jornal do Sind-UTE com informes jurídicos


Dia 08 de fevereiro os(as) aposentados(as) acompanharam a votação da Liminar impetrada pela Prefeitura para o não pagamento de nossos salários até o julgamento da ADI. A votação foi transferida para o dia 22 de fevereiro devido a um pedido de vistas do processo






Palavra da advogada do Sind-UTE na votação da Liminar em BH.

Dia 13 de fevereiro houve uma reunião com o Vereador e Presidente da Câmara Nardyello Rocha para  solicitar seu apoio e intervenção junto ao Prefeito para a solução de nossos problemas.


Dia 15 de fevereiro de 2017, aconteceu uma reunião dos(as) aposentados(as), representantes da ASLEI(Associação dos Servidores do Legislativo de Ipatinga) e dois vereadores, com o Prefeito Municipal Sebastião Quintão. Na ocasião, o prefeito prometeu buscar uma solução para resolver a questão dos nossos pagamentos e uma intervenção no processo da ADI.

Diário do Aço – 15 de fevereiro de 2017




O prefeito Sebastião Quintão recebeu em seu gabinete, na manhã desta quarta-feira (15), uma comissão de funcionários inativos e membros da Aslei – Associação dos Servidores do Legislativo, para dialogar sobre o problema da suspensão dos pagamentos de complementação aos aposentados do serviço público municipal, herdado da administração anterior. A questão está sendo discutida agora no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que tem nova sessão programada para o próximo dia 22. 

Cerca de 2.500 pessoas estão sem receber o benefício, desde outubro do ano passado. Um imbróglio judicial foi criado pela ex-prefeita Cecília Ferramenta, que impetrou  a ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei 1.311, de 1994, que prevê o recebimento da Complementação pelos servidores até que o município crie um Fundo de Complementação ou o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). No TJMG, os juízes que já se pronunciaram sobre a ADIN mostraram estar divididos a respeito do assunto, com um empate de 6 a 6.

Antes regidos pela CLT e migrados para o regime estatutário, os servidores perderam o direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Como forma de compensação, durante o mandato do também petista João Magno foi prevista em lei a complementação da aposentadoria, agora questionada pela ex-prefeita Cecília, que contratou uma assessoria jurídica especial para esse fim. O governo anterior também deixou de assinar portarias de concessão de complementação para novas aposentadorias desde junho do ano passado.

Compromissos
 

Reconhecendo a legitimidade das reivindicações dos servidores e dizendo-se sensibilizado, Sebastião Quintão lamentou o quadro desastroso encontrado na prefeitura, “inclusive com muitas situações às escuras, diante da inexistência de um processo de transição civilizado”. Recusando-se a fazer promessas que não possa cumprir – “como, aliás, foi a tônica de minha campanha, em que não vendi ilusões, mas sim me comprometi a fazer um governo respeitoso, honesto, transparente e justo” –, ele assegurou, no entanto, que mobilizará sua equipe jurídica no sentido de buscar a melhor solução para o impasse.

Dívida
 

“Ao encerrar o meu primeiro governo – lembrou o prefeito –, deixei o município com déficit zero e recursos de R$ 187 milhões. Eram R$ 57 milhões em caixa e mais R$ 130 milhões de uma ação que trabalhamos duro para receber. Pagávamos metade do 13º no meio do ano e quitávamos a segunda parcela em dezembro, para que o servidor (ativo e inativo) pudesse antecipar suas compras de fim de ano sem se sujeitar aos inflacionamentos da época.
 

Infelizmente, nesse momento, enquanto buscamos saídas para revigorar a receita, muito de nosso tempo tem sido usado para apagar fogo, desenrolar rolos. Recebemos os cofres limpos e ainda com uma dívida de R$ 400 milhões, frota e prédios públicos sucateados etc”, comparou. Calcula-se que as complementações dos inativos exijam recursos mensais da ordem de R$ 4 milhões, e o valor acumulado é gigantesco.
 

Também participaram da reunião desta quarta-feira, no gabinete de Quintão, o presidente da Câmara de Vereadores, Nardyello Rocha, e o vereador Vanderson José da Silva, o Wanderson da Autotrans.

O que é a Complementação dos servidores?

No ano de 1994 foi criada a Lei 1.311, alterada pela Lei 3.382 de 2014, que garantiu a todos os servidores que se aposentassem , uma complementação dos salários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
 

Isso porque o INSS paga aposentadorias somente até o teto de R$ 5.531,31 (atualmente). Com a lei existente em Ipatinga desde 1994, o servidor público que recebia salário mensal de R$ 10 mil, por exemplo, ao se aposentar passa a ter direito de uma complementação do valor até atingir o salário que recebia quando na ativa.
 

Entretanto, o governo do prefeito João Magno de Moura (PT), que implantou o benefício, não criou um fundo para esta operação, a exemplo do que é feito nas empresas privadas. Sem o fundo de reserva, ou seja, sem a contribuição dos servidores, o sistema de Complementação entrou em crise quando a receita da Prefeitura de Ipatinga começou a cair sem parar a partir da crise financeira de 2008.
 

Já prevendo a formação do crescimento da dívida, o governo da prefeita Cecília Ferramenta recorreu à Justiça alegando a inconstitucionalidade da lei municipal. Em Timóteo, inclusive, o Ministério Público foi o autor da ação e a Justiça considerou ilegal o pagamento da Complementação com dinheiro do contribuinte, sem a contrapartida dos servidores e mandou a prefeitura suspender o pagamento da Complementação.
 

Em Ipatinga, conforme dados do Sindicato dos Servidores Municipais, dentre os funcionários públicos aposentados, cerca de 52% recebem o acréscimo de até R$1 mil. Os demais possuem complementação maior que este valor. Segundo o sindicato, a prefeitura não faz a Complementação total dos outros 48% servidores inativos, desde o fim de 2015.
 

Para tentar resolver o problema, foi encaminhado à Câmara de Ipatinga o projeto de lei nº 47/2016 que prevê a criação de um instituto de previdência do município. O projeto tramita no Legislativo desde o começo de 2016, sem uma conclusão até agora, dada a complexidade do tema.


Dia 22 de fevereiro os(as) aposentados(as) acompanharam a votação da Liminar impetrada pela Prefeitura, no TJMG, em Belo Horizonte, para o não pagamento de nossos salários até o julgamento da ADI. Os Desembargadores acataram a Liminar da Prefeitura e ficamos aguardando uma decisão da Prefeitura a respeito de nossos pagamentos. Os Desembargadores ainda farão um Mérito Final sobre o processo dentro de 15 a 30 dias. Os Desembargadores realçaram que a solução para a Prefeitura e a nossa situação deve ser a implantação do RPPS.






























No dia 23 de fevereiro aconteceu uma Assembleia na sede do Sind-UTE para os(as) trabalhadores(as) do Ensino em atividade. Na ocasião foi aprovada uma pauta para negociação com o governo municipal, na qual consta a aprovação do RPPS pela Câmara Municipal. Esta decisão, confirma a posição do pessoal da ativa a favor do Regime Próprio de Previdência Social; solução que irá terminar com os problemas da Complementação para os(as) aposentados(as) atuais e futuros.


Aconteceu no dia 14 de março de 2017, na sede do Sind-UTE, uma assembleia com os(as) aposentados(as) da Prefeitura de Ipatinga. Na ocasião, foram dados informes sobre as ações jurídicas encaminhadas pelo sindicato, e sobre o RPPS. que está em estudo pelo governo municipal para posterior envio para votação na Câmara de Vereadores.











No dia 15 de março, na sede do Sintserpi, participamos de uma entrevista do Jornal Diário do Aço para uma exposição do impacto da falta de pagamentos da Complementação em nossa vida e de  nossos familiares. A entrevista foi solicitada pelo próprio Jornal depois de ouvirem um áudio de uma aposentada relatando sua situação de desespero pela falta de pagamentos.





Abaixo texto da reportagem do Diário do Aço de 22 de março de 2017

Seis meses depois da suspensão do pagamento da complementação salarial realizada pela Prefeitura de Ipatinga, servidores inativos têm suas vidas alteradas pela queda significativa no orçamento familiar. Alguns afirmam que estão com diversas contas em atraso e ainda tiveram planos de saúde cortados, por falta de pagamento. Cerca de 2.500 servidores aposentados foram atingidos pela medida tomada pela administração municipal, na gestão da prefeita Cecília Ferramenta (PT). Deste total, 52% dos inativos recebem complementação de até mil reais, e os demais possuem complementação acima deste montante.

Com a suspensão do pagamento realizado via prefeitura, grande parte dos servidores aposentados teve seus salários diminuídos para 1/3 do valor recebido anteriormente. Deste modo, o planejamento financeiro ficou desestruturado e as consequências atingiram a saúde física e mental de muitos ex-funcionários da prefeitura, que arguiram na Justiça a legalidade do benefício implantado na década de 1990 pelo então prefeito João Magno de Moura (PT), que não estabeleceu um fundo para financiar o benefício.

Em entrevista ao Diário do Aço, a aposentada da área de Limpeza Urbana, Ana Carvalho da Silva, de 71 anos, relata que passa por problemas de saúde e se diz desacreditada ante a atual circunstância. “Estou doente, meu marido também está, preciso de muitos remédios que não são fornecidos pela rede pública de saúde. Nós sofremos demais e ainda estamos sofrendo, isso é tomar o que é de direito nosso”, resume.

Manuel Roberto Souto, de 63 anos, afirma que o orçamento familiar ficou desestruturado, já que ele e a esposa são servidores aposentados pela PMI. “Eu e minha esposa estamos na mesma situação. Nós tínhamos todas as contas em dia, de repente eu perdi o controle de tudo. O que eu pagava fui obrigado a parar de pagar. Com o salário reduzido para 1/3, tive meu plano de saúde cortado e até uma conta bancária fechada”, pontua.

De acordo com Manuel, aposentado da área da Educação, as dívidas acumuladas não possuem previsão de ser pagas enquanto a complementação estiver suspensa. “Foi oferecido para mim um acordo com o banco, porém eu não posso assumir nenhum compromisso de que irei pagar essas dívidas porque não sei quando irei receber”, afirma.

Para a servidora inativa Maria das Graças, a maior preocupação é a falta de condições de manter um plano de saúde. “É muito séria essa questão, porque os aposentados são idosos e necessitam de uma atenção médica especial. Há muitos hipertensos, diabéticos, pessoas com câncer. Se corta o plano de saúde para fazer outro, fica em um preço ainda maior”, pontua.

Vânia Maria Azevedo cuida de um filho que possui deficiências física e mental. Sem o dinheiro da complementação, tem que se desdobrar para suprir as necessidades dele e do lar. “O meu filho é totalmente dependente, quando eu trabalhava fora tivemos uma cuidadora que ficou com meu filho por 28 anos. Eu tive que dispensar essa pessoa e hoje eu tenho que cuidar dele e também da minha casa, sem a ajuda de ninguém”, conta.

Justiça
 

Na avaliação de Manuel, o Poder Judiciário protege excessivamente as instituições e deixa os cidadãos comuns esquecidos. “No nosso caso, a Justiça preocupou com o bem-estar financeiro da Prefeitura de Ipatinga, agora, o nosso não”, questiona.
 

A também aposentada na área da Educação, Aparecida Turco, de 54 anos, pondera que a criação do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) não foi firmado pela prefeitura e não houve cobrança dos órgãos fiscalizadores. “Eles estão agindo conosco como se tivéssemos cometido um crime, e na verdade são eles que deveriam ter sido punidos. Não foi cobrada das administrações passadas esta regulamentação da previdência dos servidores”, reclama.

Para Miguelita Neres Santos, de 51 anos, aposentada da área da Educação, a falta de complementação atinge toda comunidade de Ipatinga. “A nossa situação está tão crítica que estamos sem referência dentro da sociedade. Onde quer que a gente vá, o assunto é sobre essa situação. Hoje não temos mais o poder de compra que tínhamos, um grande volume de dinheiro parou de circular na cidade”, argumenta.

Como já publicado pelo Diário do Aço, o pedido de liminar em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei 1.311/ 94, solicitado pela ex-prefeita Cecília Ferramenta foi acatado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em 22 de fevereiro, para suspender o pagamento de complementação dos inativos. O principal argumento é que o benefício da complementação foi instituído sem a criação de um fundo para garantir o pagamento. Até o momento, a Prefeitura de Ipatinga aguarda a publicação do acórdão. Conforme levantamentos do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ipatinga (Sintpserpi), o benefício custava mensalmente cerca de R$ 5 milhões, pagos a cerca de 2.500 servidores aposentados. O mérito da ação ainda será julgado. Até lá, a expectativa é que esteja aprovada em Ipatinga uma lei que crie o regime próprio de previdência.
 

O que é a complementação dos servidores?
 

No ano de 1994, foi criada a Lei 1.311, alterada pela Lei 3.382 de 2014, que garantiu a todos os servidores que se aposentassem uma complementação dos salários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso porque o INSS paga aposentadorias somente até o teto de R$ 5.531,31 (atualmente).
 

Com a lei existente em Ipatinga desde 1994, o servidor público que recebia salário mensal de R$ 10 mil, por exemplo, ao se aposentar passaria a ter direito a uma complementação do valor até atingir o salário que recebia quando na ativa.
 

Entretanto, o governo do prefeito João Magno de Moura (PT), que implantou o benefício, não criou um fundo para dar suporte a esta operação, a exemplo do que é feito nas empresas privadas. Sem o fundo de reserva, ou seja, sem a contribuição dos servidores, o sistema de complementação entrou em crise quando a receita da Prefeitura de Ipatinga começou a cair de maneira persistente, a partir da crise financeira iniciada em 2008. 

Já prevendo o crescimento incontrolável da dívida, o governo da prefeita Cecília Ferramenta (PT) recorreu à Justiça alegando a inconstitucionalidade da lei municipal. Em Timóteo, inclusive, o Ministério Público foi o autor da ação e a Justiça considerou ilegal o pagamento da complementação com dinheiro do contribuinte, sem a contrapartida dos servidores, e mandou a prefeitura suspender o pagamento da complementação.
 

Para tentar resolver o problema, foi encaminhado à Câmara de Ipatinga o projeto de lei nº 47/2016, que prevê a criação de um instituto de previdência do município. O projeto tramitou no Legislativo desde o começo de 2016, sem caminhar para uma conclusão. O atual governo retirou o projeto, que passa por adequações. Conforme o presidente da Câmara, Nardyello Rocha, o projeto estava eivado de vícios de origem e não tinha como ser levado à apreciação pelo plenário.
 




22 de março de 2017

Um dia histórico em Ipatinga: aposentados e aposentadas fazem cesta básica para os(as) trabalhadores(as) aposentados(as) mais necessitados, devido ao não pagamento das Complementações salarias - direito adquirido desde 1994. Uma vergonha para o poder público municipal. Nunca vimos tanta insensibilidade por parte do governo municipal com seus servidores que ajudaram a construir, com dignidade, essa cidade.

Depoimento de uma aposentada sobre a situação de descaso da administração municipal com seus trabalhadores(as) aposentados(as):

"Infelizmente as consequências oriundas do descaso da PMI conosco aposentados é tão catastrófica que muitos já passam necessidades primárias como a falta do que se alimentar. Aposentados solidários estão se mobilizando para ajudar a outros aposentados em condições piores. A seguir a conta bancária para depósito de qualquer quantia para a compra de cestas básicas e a data do plantão em frente ao CESEC para recolhimento de alimentos. É lastimável chegarmos a este ponto: trabalhamos pelo município e hoje somos punidos por erros de administradores e vereadores que não cumpriram com suas obrigações de representantes do povo, criando e seguindo leis trabalhistas. Todos nós sabemos as nossas funções e as cumprimos. A Prefeitura de Ipatinga se omitiu e agora vem nos culpar e punir nos retirando direitos garantidos em suas leis. É o patrão que deve se responsabilizar por leis trabalhistas. Ao funcionário cabe vigiar seus direitos e cumprir a tarefa imposta ao seu cargo. Divulguem, por favor e nos ajudem! Obrigada!" Elizabeth A.S. Depollo
























Reportagem do Diário do Aço, em 28 de março de 2017, sobre a campanha de solidariedade dos(as) aposentados(as) da Prefeitura de Ipatinga


Jornal Diário do Aço
 28/03/2017
Servidores aposentados de Ipatinga fazem campanha de solidariedade
    A comissão de aposentados abriu uma conta no banco e criou e-mail para que quem estivesse precisando da doação pudesse formalizar o pedido, sem ter o nome revelado

A suspensão do pagamento da complementação do salário dos servidores municipais aposentados, em Ipatinga, deixa famílias em situação de vulnerabilidade, com a estrutura anterior comprometida. As necessidades são diversas e incluem alimentação, remédios, despesas em atraso como contas de água e luz. 

A professora aposentada Lana Kátia explica que algumas famílias passam por muita necessidade, faltando até mesmo arroz e feijão dentro de casa. “Resolvemos nos unir. Fizemos uma comissão e buscamos ajuda. Os pedidos para as doações foram feitos por e-mail e Whatsapp entre vários familiares e amigos. De repente, nós vimos o quanto as pessoas se sensibilizam com a causa. Até pessoas de fora da cidade vieram doar. Situação difícil todos nós estamos sujeitos a viver, mas existem colegas em situação pior. Para esses colegas, estamos exercitando a cidadania, a solidariedade”, pontua.


Como a solidariedade não tem barreiras, a comissão de aposentados abriu uma conta no banco e criou e-mail para que quem estivesse precisando da doação pudesse formalizar o pedido, sem ter o nome revelado. A comissão entende o sofrimento dos colegas e, por isso, não quer expor aqueles que estão sofrendo com a falta de sensibilidade da administração pública de Ipatinga que, em 2016, determinou a suspensão do pagamento da complementação. O e-mail também servirá para facilitar a prestação de contas a todos que estão ajudando. 

Cesta-básica
 

Arroz, feijão, óleo, sal, pó de café, macarrão, molho de tomate, corante, canjiquinha, sardinha são alguns dos itens da cesta-básica, além do kit de higiene pessoal e de limpeza. Algumas cestas, a comissão recebeu fechadas e agora está completando com outros produtos para padronizar as doações. O dinheiro arrecadado com a Campanha de Solidariedade está sendo usado para comprar os kits, pagar as contas de água e luz que estão vencidas e comprar remédios.

Levantamento

A direção do Sintserpi apoia a iniciativa dos aposentados em ajudar os colegas mais necessitados. O movimento surgiu durante uma reunião na sede do sindicato, e até o momento 99% das doações foram feitas pelos próprios aposentados. Representante do Conselho dos Aposentados do Sintserpi, Edina Fátima reconhece a necessidade de um levantamento dos aposentados que estão passando por necessidade. “Quem estiver precisando, deve procurar a sede do Sintserpi para receber ajuda”, explica.

Mais informações sobre a campanha podem ser obtidas pelo 3822-2521. E-mail para doação: campsolidariaaposentadospmi@gmail.com

Entenda

Cerca de 2.500 servidores aposentados foram atingidos pela suspensão do pagamento da complementação em 2016. Deste total, 52% dos inativos recebiam complementação de até mil reais, e os demais possuem complementação acima deste montante. O benefício foi instituído pela Lei 1.311/ 94. Como o governo municipal nunca criou um fundo previdenciário, o pagamento da complementação tornou-se um peso que a administração municipal alega não mais suportar, em função da queda na arrecadação resultante da retração na economia. Em 22 de fevereiro o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei ipatinguense, confirmando a suspensão do pagamento aos servidores. O mérito ainda será analisado pelo tribunal. Enquanto isso, é discutida em Ipatinga a implantação do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), com a devida instituição de um fundo de previdência.




29/03 - Entrevista dos(as) aposentados(as) na TV dos Vales sobre a nossa situação. Esta entrevista provocou uma reação da administração municipal no sentido de marcar uma data para a votação do RPPS pela Câmara Municipal. O governo municipal informou que entrará com o RPPS no mês de abril para votação pela Câmara. Este foi um marco positivo de nossa luta.

Vereador Nardyello Rocha falando sobre a decisão do acórdão que definiu pelo pagamento das Complementações atrasadas - 06 de abril de 2017






Abaixo vídeos sobre os informes jurídicos da Plenária






Imagens da Plenária












No dia 04 de maio de 2017 aconteceu uma reunião da Comissão dos(as) Aposentados(as) com o prefeito municipal, após a decisão do Acórdão. A administração alegou que não temos o direito de receber os pagamentos normais e os atrasados, mesmo depois da decisão do TJM garantindo os nossos direitos. Fabricaram uma jurisprudência a favor do governo. Abaixo cópia do documento da administração, imagens e vídeo.




















Imagens da Plenária do dia 11 de maio de 2017 para informações do Sind-UTE sobre o pagamento das Complementações depois da reunião com o governo municipal





 
 

Carta enviada pelos aposentados ao Conselho Nacional de Justiça no mês de maio de 2017 (a carta foi redigida pela aposentada Ana Lúcia Penna). Em anexo foi enviada cópia do Acórdão do TJMG e a resposta do Departamento Jurídico da Prefeitura de Ipatinga

Ao Conselho Nacional de Justiça
SEPN Comércio
Residencial Norte 514 Bl D 9 – Asa Norte, Brasília – DF – CEP: 70760-544
Aos cuidados da Excelentíssima Doutora Ministra Carmem Lúcia

Não somos advogados, portanto, não temos pretensão jurídica. Mas somos servidores. Aposentados. O medo e o desespero diante das turbulências do momento fazem-nos tomar essa decisão de, respeitosamente, dividir com esse Conselho, nossa história, as aflições pelas quais estamos passando.

Somos servidores públicos da Prefeitura Municipal de Ipatinga-MG, admitidos em funções diversas, por concurso público. A partir de 1994 a Prefeitura modificou a legislação. Passamos a contribuir com o INSS, até que fosse criado um regime Próprio de Previdência. Até iniciou-se o recolhimento para esse regime, colocando-nos que não teríamos direito a FGTS, mas que quando nos aposentássemos, teríamos uma complementação salarial, correspondendo ao último salário recebido no mês anterior ao da aposentadoria, ou seja, teríamos garantida a paridade salarial com os que estivessem na ativa, conforme preconiza a lei 1311/94. E que seria assim até quando viéssemos a falecer. Mas por alguma razão por nós desconhecida, o recolhimento não foi adiante e nos foi devolvido.

No entanto, Exmaª Doutora, desde maio de 2016, a ex-prefeita Cecília Ferramenta parou de pagar a complementação salarial a nós aposentados. Nosso sindicato entrou com um Mandado de Segurança e o Juiz Fábio Torres, da comarca de Ipatinga determinou que a prefeita nos pagasse. Além de não efetuar o pagamento acatando determinação judicial, a prefeita entrou com uma Ação de Inconstitucionalidade da Lei 1311 criada em 1994, que garantiria a complementação dos aposentados alegando a não existência do Fundo de Previdência Municipal.

Esqueceu-se, no entanto, de mencionar a omissão de todos os prefeitos que passaram pela administração sem criar o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) e regulamentar a vida dos servidores.

Entretanto, três situações merecem destaque:
1.    Essa Lei 1311/94, ora objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade com Pedido Cautelar nº 0525440-45.2016.813.000, já foi deferida como constitucional no TJMG em momentos distintos, com julgamentos em casos individuais, conforme consta nos documentos de defesa, o Amicus Curiae do SindUTE de Ipatinga e da ASLEI (Associação dos Servidores do Legislativo de Ipatinga).
2.    Nossas complementações tiveram (e ainda têm) sua prestação de contas no Portal da Transparência da Prefeitura registradas normalmente como se estivessem sendo pagas todo mês. Quem acessar o Portal tem a percepção de que o pagamento foi feito. Sobre isso, os servidores aposentados protocolaram denúncia em 03 de outubro de 2016, na Câmara Municipal de Ipatinga, com os devidos documentos comprobatórios do fato, solicitando a observância da Lei Complementar 131/2009 (BRASIL, 2009). Ainda sem retorno.
3.    Grupos de colegas que entraram com ação particular, tiveram seu pedido deferido e já receberam integralmente toda a complementação atrasada, referente aos meses de maio a dezembro de 2016. Outros, receberam, inclusive, os valores das complementações relativas a 2017. Além desses, os servidores aposentados que recebem a complementação pela Câmara Municipal, inseridos e aposentados em conformidade com a mesma Lei 1311/94 que nós, servidores do executivo, não tiveram um dia sequer de atraso em seus vencimentos. Como é possível pessoas que se aposentam pela mesma lei estarem em situações tão distintas? Constata-se que a lei não tem sido aplicada com igualdade para todos. Nesse processo, como leigos que somos, entendemos que os prefeitos citados têm responsabilidade por não terem cumprido sua obrigação. Há omissão clara das seguintes partes: prefeitos, porque não criaram a lei; Câmara Municipal porque não cobrou a criação e Ministério Público por não fiscalizar essa criação. Teríamos, nós servidores, que sair dos nossos postos de trabalho, após a jornada diária e ir para a prefeitura fazer um trabalho que era de responsabilidade deles? Ademais, se o tivéssemos feito, esse trabalho seria reconhecido legalmente? Afinal não éramos revestidos socialmente dos cargos de quem teria o poder para criar leis e nem investidura de nomeação para tal. Nas histórias de lutas individuais, temos nos amparado como grupo. Os mais fortalecidos buscam ajudar os mais fragilizados. Entre nós, existem colegas adoecidos, depressivos, endividados, todos emocionalmente feridos. Estamos lesados em nossa dignidade e em nosso bolso. São situações de desamparo diversas entre as quais se incluem: medo de perda dos planos de saúde: há diversos casos de colegas com filhos portadores de necessidades especiais; outros, com doenças diagnosticadas e que não podem ficar sem o plano ou não têm como migrar pra outro agora e arcar com um plano particular. Existem ainda as questões básicas de sobrevivência: levantes de aportes têm sido feitos para pagamento de conta de água de um, luz de outro. Cesta básica para mais uns. Como entender e aceitar isso? Somos aposentados. Trabalhamos para conquistar este direito e o fizemos dentro da lei.
Sabendo que cabe ao Conselho Nacional de Justiça, fiscalizar os demais órgãos do Judiciário e na esperança de que nos ajude a acabar de vez com esse desrespeito aos nossos direitos, solicitamos o vosso olhar jurídico sobre a questão. Não sabemos o que é possível nessa altura da situação. Entretanto, nosso desejo é que não se perca o olhar humano sobre nós, servidores que passamos grande parte de nossas vidas dentro dos postos de trabalho, e hoje nos encontramos à mercê de uma leitura fria da lei. O sentimento de que fomos enganados impera entre nós.
1.    Caberia à prefeitura buscar resolver essa questão sem retomada da legislação, sem essa aplicabilidade do princípio da inconstitucionalidade em seu nascedouro, visto incorrermos no Artigo 37, § 6º da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
2.    E, por fim, que a prefeitura faça seu papel conforme reza a Constituição e a própria legislação municipal: crie o RPPS e legalize as formas de contribuição de cada servidor.

Depois do resultado do TJMG, em 22 de fevereiro, a instabilidade emocional tornou-se ainda maior.

Em 10 de abril, foi publicado pelo TJMG o acórdão (trecho em anexo), relativo a ADI nº 1.0000.052544.0/000, que pela leitura dos advogados que acompanham o caso, quais sejam, os do SindUTE, os que representam a ASLEI e os da Câmara Municipal de Ipatinga, interpretou-se como legítimo, resguardado pelo efeito ex nunc, o  nosso direito de receber os pagamentos até que se julgue o mérito, correspondendo aos atrasados e aos do mês vigente. Somente o jurídico da Prefeitura tem entendimento diferente, conforme Parecer em anexo. Não há, por acaso, deturpação da decisão e descumprimento da sentença?

Esse descumprimento de análises jurídicas, trazidas à luz por tantos desembargadores, e essa leitura isolada com relação aos demais envolvidos não recai em casos de abuso de autoridade? O prefeito não avaliou que esses outros advogados, igualmente envolvidos no processo, com entendimentos bem opostos ao do jurídico da prefeitura, mereciam ter voz na conversa que marcou com a comissão dos servidores inativos? Apostou-se na idoneidade do prefeito, mas na realidade ele usou do seu direito de governabilidade para esperar expirar os prazos para recorrer, fazer embargos e então dar um parecer que fere a dignidade humana desses servidores aposentados. Isso é correto? Pode ser legal, mas é moral, ético? Usou de intransparência e esqueceu-se que a posição da prefeitura e a decisão tomada por ele, no cargo que ocupa, envolve muitas vidas. Some-se a isso, o fato dos servidores que prestaram serviço na Câmara Municipal de Ipatinga e os que conseguiram ter acesso à Justiça via advogado particular, aposentados sob a mesma legislação de todos os demais servidores municipais, nunca terem tido seus vencimentos de complementação suspensos e os do segundo caso terem tido seus vencimentos atrasados regularizados e permanecem recebendo. O grande grupo, ligado aos sindicatos, é que está nessa situação de descumprimento completo das decisões judiciais. E, para completar esse caos de entendimentos distorcidos agrega-se um portal de transparência com nossas complementações tendo suas prestações mensais integralmente e contra-cheques lançados integralmente, como se tudo estivesse numa normalidade, ou seja, como se estivéssemos recebendo sem nada acontecendo. Apenas as nossas contas bancárias provam o inverso. Por favor, interceda!

Quando o Estado desfaz algo que ele criou e gerou, retoma os direitos retroagindo no tempo, usurpa não só o Estado de direitos sociais, mas também a nossa dignidade humana. Fora isso, alimenta uma descrença, uma sensação terrível de que tudo é quebrável. A insegurança de vidas que se fizeram em cima dessas leis traz às pessoas ligadas a nós e que vêm sofrendo as seqüelas disso conosco e à sociedade de um modo geral cada vez mais a desconfiança no poder público. O Estado deveria ser o exemplo, entretanto tem sido o açoite.

Afinal, se nós, cidadãos, erramos, pagamos pelos nossos erros. E quando o Estado não cumpre seu dever de legislar, legalizar e normatizar? Cobra em forma de uma orientação legal e judicial ferindo servidores que se pautaram por uma lei cuja criação não participaram? Só foram servidores e prestaram serviço? Perdem-se do humano e preconizam a lei em sua instância legal, sem incluir o social?


Despedimo-nos, agradecendo e acreditando que Vossa Excelência tomará uma atitude legal para que essa injustiça que a nós vem sendo imputada seja corrigida imediatamente.

Reunião dos(as) Aposentados(as) com a Câmara Municipal no dia 01 de junho de 2017, para discussão sobre nossa situação e solicitar a intervenção do Poder Legislativo para agilizar encaminhamentos para a normalização de nossos pagamentos, como manda a Justiça. Também foi discutido sobre a criação e aprovação do RPPS. A reunião teve grande participação da categoria.









Abaixo vídeo da Reunião

Reportagem do Jornal Diário do Aço sobre a reunião com a Câmara Municipal de Ipatinga


 03/06/2017
Câmara de Ipatinga assume compromissos a favor dos aposentados
Falta de complementação atinge dois mil aposentados em Ipatinga eles pedem ajuda ao Legislativo


Em mais uma reunião entre representantes dos servidores inativos e vereadores de Ipatinga, a Câmara assumiu uma série de compromissos na tentativa de encontrar uma solução para a falta de complementação previdenciária dos aposentados municipais.



O governo passado suspendeu o pagamento após entrar com ação que questiona a constitucionalidade da complementação sem a devida contribuição previdenciária. O problema se arrasta até hoje, prejudicando cerca de 2 mil aposentados. 


Em reunião dia 31 de maio, a Câmara assumiu uma série de compromissos na tentativa de encontrar uma solução para a falta de complementação previdenciária dos aposentados

No encontro, o presidente da Câmara, vereador Nardyello Rocha, juntamente com sete parlamentares, acatou quatro pedidos da categoria: a formulação de um documento solicitando o pagamento retroativo; criação de uma comissão parlamentar para acompanhar o caso; compromisso em tramitar qualquer projeto de iniciativa popular que chegar à Casa; e a realização de audiência pública para debater o Regime Próprio de Previdência Social.



Sobre o documento, os aposentados querem que pelo menos o parlamento se posicione pelo pagamento do retroativo até a data em que o Tribunal de Justiça suspendeu o benefício (22 de fevereiro), mas não descartam pedir também o posicionamento pela volta do pagamento integral até o julgamento do mérito. 



Já a comissão parlamentar, o presidente Nardyello Rocha determinou a criação de uma comissão especial, formada inicialmente por vereadores, e com a possibilidade de inclusão de representantes dos aposentados posteriormente.



A presidência assumiu também o compromisso de tramitar quaisquer projetos de lei de iniciativa popular que forem protocoladas na Casa. Segundo o advogado Adalton Cunha, um dos representantes dos aposentados, será necessária mobilização de todos os aposentados para o recolhimento de assinaturas. 



“Como o prefeito não se manifestou sobre o nosso pedido de uma lei feito há quase um mês, iremos então elaborar um projeto de lei de iniciativa popular para garantir a complementação, revogar a lei que está sendo discutida na Ação Direta de Inconstitucionalidade e instituir uma contribuição de custeio dessa complementação”, disse o advogado. 














Os vereadores foram unânimes em garantir ainda que, assim que o projeto de lei que institui o Regime Próprio de Previdência Social chegar à Câmara, haverá espaço para sugestões, para que a proposta seja democraticamente discutida antes de ser votada pelo plenário.



“Garantiremos a realização de audiência pública para que todos possam opinar sobre o projeto de lei do Regime Próprio de Previdência dos servidores. Esse compromisso e os demais assumidos nesta reunião é uma comprovação de que o Parlamento em nenhum momento deixou de estar ao lado dos aposentados. Sabemos que a luta é difícil, mas não mediremos esforços para que possamos de vez resolver esse problema”, disse Nardyello Rocha.



Estiveram também presentes os vereadores Adiel Oliveira, Cassinha Carvalho, Ademir Cláudio, Vanderson da Autotrans, Sebastião Guedes, Luiz Márcio e José Andrade, além de representantes do SintSerpi e SindUte, advogados e dezenas de aposentados.






Jornal Diário do Aço - 06 de junho de 2017

Justiça determina pagamento de complementação a aposentados da prefeitura
Conforme decisão da Vara da Fazenda Pública, em ação movida pelo Sindi-Ute, prefeitura deve quitar dívida sob pena de bloqueio do FPM

A Justiça da Comarca de Ipatinga determinou que a prefeitura comprove o pagamento das verbas pleiteadas por servidores aposentados, devidas a título da complementação salarial, sob pena de bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
 












A decisão do juiz da Vara da Fazenda Pública, Fábio Torres, datada de 2 de junho, ocorreu nas ações movidas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, e beneficia 40 aposentados. A informação foi divulgada pela assessoria do sindicato. Por ser uma decisão de primeira instância,
a administração ainda pode recorrer

As ações de cobrança foram propostas em blocos, e há outras em andamento que contemplam os demais trabalhadores em educação representados pelo Sind-UTE/MG, subsede de Ipatinga.

O prazo para cumprimento da ordem judicial é de 15 dias. A decisão ainda não foi publicada, portanto, a administração municipal ainda não foi intimada de seu conteúdo, quando então, começa a contar o prazo, o que deve ocorrer nos próximos dias.
 












A complementação dos salários dos servidores aposentados é prevista na lei municipal 1.311, de 1994, cuja constitucionalidade é questionada no Tribunal de Justiça, em uma ação proposta pela administração da prefeita Cecília Ferramenta.
 












Em decisão liminar, o TJMG determinou a suspensão da concessão de novas aposentadorias, até o julgamento final da ação, mas manteve o pagamento de quem já se aposentou e das parcelas do complemento em atraso. A irregularidade nos pagamentos das complementações dos servidores aposentados ocorre desde 2015.

Conforme entendeu o juiz da Fazenda Pública em Ipatinga, a “suspensão deu-se com efeito
 ex nunc, não afastando a obrigação da municipalidade pelo pagamento da complementação da aposentadoria em atraso, até a data de publicação do acórdão”.
Atuação

Desde o início dos atrasos nos pagamentos, o Sind-Ute em Ipatinga manteve uma mobilização para buscar, na Justiça, o pagamento das parcelas em atraso, bem como garantir a manutenção do benefício. Nesse sentido, protocolou inúmeras ações individuais de cobrança, mas também ações coletivas, como o mandado de segurança.
 












O sindicato pede também, em um Mandado de Injunção, que a Justiça determine ao poder Executivo implante, por meio de lei específica, o Fundo de Complementação, fundamental ao Regime Próprio da Previdência do Servidor (RPPS), para garantir a sustentabilidade do pagamento da complementação, conforme determina a Constituição Federal.



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Reação dos Leitores
Angelita Carmo Gomes
06 de Junho, 2017 | 21:17
Esperamos ansiosos, endividados e adoentados que a justiça de fato se faça aos aposentados da PMI!
Manuel Roberto Souto
06 de Junho, 2017 | 21:13
Enquanto o governo ganha tempo com interpretações da lei conforme sua assessoria jurídica, os servidores passam por dificuldades básicas de sobrevivência sem nenhuma culpa pela situação enfrentada. Esta é a maior injustiça já cometida contra seus servidores na história política de Ipatinga. Uma vergonha!

12/06 – Manifestação na Câmara Municipal para entrega de documentos ao Legislativo sobre a situação dos cortes dos empréstimos consignados e outros benefícios dos aposentados pela administração municipal, entre outros assuntos. Na ocasião, os aposentados fizeram um encontro em frente à Prefeitura para definir novas estratégias para o Movimento, e no prédio do governo. A administração chamou a polícia para conter a manifestação no prédio.
















13 de junho - Manifestação dos aposentados em frente a Prefeitura denunciando a situação de descaso de nossa situação por parte do prefeito municipal





Notícias e Documentos sobre o Movimento dos Aposentados











No Ato Público desse dia 20 de junho de 2017, os aposentados participaram ativamente com a presença e discursos emocionados, mostrando nossa situação e a insensibilidade do governo municipal com o sofrimento dos aposentados








































Plenária do dia 22 de junho de 2017, na Igreja Católica do Canaã

A Plenária teve início com os esclarecimentos da Dra. Juliana sobre as ações em grupo; afirmou que as mesmas aguardam ação do Juiz e que a sentença ninguém muda mais. Se houver recurso, será para protelar e deixar clara a intenção de não pagar.

A aposentada Aparecida Salgado falou sobre o encontro da Comissão com o Rodrigo Quintão no dia de ontem, na Prefeitura. A proposta tirada do encontro foi a ida da Comissão hoje a Belo Horizonte para conversar com o Presidente do Tribunal de Justiça, mas foi avaliado que esta ação seria inútil, uma vez que o mesmo não faz parte do Colegiado de Desembargadores que julga a nossa causa, e nem poderia, eticamente, interceder por ela. Se fosse com o relator atual seria uma atitude diferente. 

Ontem foi entregue à administração municipal uma cópia do Projeto de Iniciativa Popular e sustentamos com vários argumentos, que o mesmo deveria vir do Executivo, pois só assim haverá uma solução. Pediram 15 dias para análise do mesmo.

Foi votado na Plenária que nesse tempo faremos algumas ações mais discretas, mas obviamente mobilizados.


No dia 29 de junho de 2017 aconteceu uma Manifestação silenciosa na Prefeitura de Ipatinga em defesa do pagamento das Complementações salariais dos aposentados.














Documento dos Desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais mandando a Prefeitura Municipal pagar as Complementações atrasadas e continuar os pagamentos mensais dos aposentados.




Jornal Diário do Aço - 30/06/17

Decisões do TJMG pressionam prefeitura de Ipatinga ao pagamento de complementação a aposentados
Em despacho, desembargador derruba “argumento” da Prefeitura de Ipatinga para não pagar aposentados e reafirma que suspensão da lei só se aplica a novas aposentadorias

Esclareço que, ao contrário do que sustenta o município de Ipatinga, a suspensão de todos os pagamentos a título de complementação de aposentadoria não encontra amparo no acórdão proferido pelo Tribunal, tendo sido inclusive fundamentado no voto que proferi a existência de perigo de dano diante da possibilidade de novos benefícios até o julgamento da ação”.

Desde o começo do ano servidores fazem protestos nos vários ambientes da Prefeitura de Ipatinga, cobrando a complementação

Com esse entendimento, o desembargador Edison Fernandes, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, confirmou a tese do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, subsede de Ipatinga, de que a decisão que suspendeu o pagamento das complementações salariais devidas aos servidores inativos do Município somente se aplica a aposentadorias concedidas a partir de abril deste ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29), pela direção do sindicato. 













O despacho, datado da última quarta-feira (28), foi uma manifestação em resposta a uma petição protocolada pelo Sind-UTE/MG junto ao TJ-MG. Isso porque o prefeito Sebastião Quintão (PMDB) se nega a pagar a complementação, argumentando a suposta vedação do Tribunal, ao analisar e conceder liminar em uma ação movida pela administração da prefeita Cecília Ferramenta, em 2016, arguindo a constitucionalidade da complementação instituída em Ipatinga em 1994.

“O esclarecimento do Tribunal deixa claro o que todos já sabiam e que o prefeito fingia não saber, para ganhar tempo e enrolar a categoria, se furtando aos compromissos assumidos em sua campanha eleitoral. Desde o início, o Sind-UTE/MG, com o respaldo de seu departamento jurídico, tem se manifestado veementemente no sentido de que a decisão do Tribunal que suspendeu a lei da complementação não afetou as situações constituídas por ela".



"Nem os pagamentos vindouros de quem já está aposentado, e muito menos as parcelas em atraso, conforme sustentou o prefeito em um parecer no mínimo esdrúxulo”, posicionou o Sind-UTE/MG. Em parecer assinado por dois advogados da Prefeitura, a Administração sustentou que os aposentados não tinham direito nem mesmo aos salários atrasados.

O desembargador também determina que o prefeito seja comunicado e alerta que o chefe do Poder Executivo deve agir dentro da legalidade, cabendo inclusive medidas judiciais contra a ação de Quintão, por descumprimento de decisão judicial.

Ações de cobrança

Mais de duzentos e quarenta aposentados e aposentados filiados ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, já foram beneficiados por decisões judiciais de primeira instância, emanadas da Vara da Fazenda Pública, determinando o pagamento das parcelas em atraso das complementações salariais devidas.

A decisão do juiz Fábio Torres obriga o Município a quitar os atrasados sob pena de bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, em ações individuais de cobrança movidas pelo Sind-UTE/MG. O prefeito descumpriu todas, apoiando-se em sua interpretação propositadamente equivocada sobre o acórdão do Tribunal.

Denúncia

O Sind-UTE denunciou o descumprimento da decisão judicial pelo prefeito municipal em várias esferas, e tal situação pode culminar inclusive com uma ação civil pública de improbidade administrativa. Uma denúncia também foi protocolada na Polícia Civil solicitando a investigação da conduta do chefe do Poder Executivo.

Aposentados lançam campanha A Fome bate à nossa porta”

O Sind-UTE/MG, com os aposentados e aposentadas do serviço público municipal, e o Sindicato dos Servidores Municipais de Ipatinga (Sintserpi) realizaram ontem (29) o lançamento da campanha “A Fome bate à nossa porta”, com o objetivo de arrecadar alimentos para os servidores aposentados que estão em situação de maior necessidade. O ato ocorreu em frente à Prefeitura Municipal, em protesto contra o não pagamento da complementação salarial devida à categoria. Nem mesmo com decisões judiciais determinado o pagamento das parcelas em atraso, sob pena de bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios, o prefeito efetuou os pagamentos.

Mais uma vez, os aposentados ocuparam a sede da Prefeitura. Vestidos de preto, em símbolo de luto, soltaram balões com palavras de ordem e voltaram a lembrar a situação de penúria que estão passando, especialmente após o corte, desde o mês de maio, do pagamento de planos de saúde, pensão alimentícia e empréstimos consignados. A campanha continuará com uma intensa agenda de mobilização.



 Linha de tempo dos fatos marcantes do Movimento dos(as) Professores(as) Aposentados(as) da Prefeitura Municipal de Ipatinga - 2015-2017


      2015

      Julho
22/07 - Recebemos um telegrama postado pela Prefeitura Municipal de Ipatinga informando a mudança da data de nosso pagamento para o dia 10 de cada mês, e quando este dia cair no sábado, domingo e feriado, receberemos no próximo dia útil. Informaram também que o pagamento referente ao mês de julho estaria disponível na rede bancária no dia 10 de agosto de 2015, e assim sucessivamente.
Posteriormente, mudaram a data para o 5º dia útil de cada mês, conforme a lei.

    Agosto 
05/08 - A Prefeitura Municipal de Ipatinga, em nota, muda o dia de pagamento de todos os servidores para o 5º dia útil do mês.

    Outubro
Ficamos sem pagamento.

    Novembro
05/11 - Recebemos um telegrama da Prefeitura Municipal de Ipatinga informando que não teríamos os pagamentos de outubro, novembro, e o 13º salário, devido à crise financeira do país que estava afetando o município, e que os pagamentos voltariam à normalidade a partir de janeiro de 2016 e o débito acumulado seria pago em seis parcelas a partir de março de 2016.

09/11 - Plenária na sede do sindicato para avaliar a negociação com a administração. A administração sempre alegando queda na receita e falta de dinheiro.

11/11 - Manifestação dos(as) aposentados(as) em frente à Prefeitura Municipal para protestar contra a postura intransigente da administração em relação aos pagamentos não efetuados.

12/11 - Manifestação na porta da Prefeitura Municipal com cartazes e faixas denunciando a ação da administração municipal em relação aos aposentados (as) e para acompanhar nova negociação entre o Sind-UTE e representantes da categoria com a administração. O resultado: a promessa de possível aumento da arrecadação municipal para atualizar os pagamentos. Foi feita uma Carta Aberta à população explicando a situação dos (as) aposentados( as) para distribuição no centro da cidade com carro de som e passeata.


18/11 - Nova manifestação dos(as) aposentados(as) na Prefeitura Municipal em frente ao prédio e no quarto andar, aguardando nova negociação para a solução do problema. Depois da negociação houve a informação de que a prefeita estava em Belo Horizonte tentando uma solução para o problema dos pagamentos. Foi dado um abraço simbólico na Prefeitura como forma de mostrar que aquela era a casa da democracia e do respeito ao povo.


20/11 - Nova plenária no Sind-UTE para avaliação da situação e tomada de atitudes. Novamente a administração não deu nenhuma resposta positiva.


21/11 - Divulgação de nossa luta no Avaaz(Organização não governamental com o objetivo de levar a voz da sociedade para as questões sociais graves através da internet).


26/11 - Manifestação no UNILESTE durante encontro dos governantes da Região Metropolitana do Vale do Aço. Entregamos uma carta pedindo apoio à Deputada Estadual Rosângela Reis.


 Dezembro

 06/12 - Panfletagem na FEIRARTE.
   
09/12 - Audiência Pública na Câmara Municipal de Ipatinga para tratar da situação dos(as) aposentados(as) da Prefeitura Municipal, com a presença de vereadores, aposentados(as), Secretários da Prefeitura e grande público. Muito discurso e nada de solução.

 15/12 - Participação dos(as) aposentados(as) na Cantata de Natal no Parque Ipanema.


 18/12 - Enterro simbólico da prefeita em frente à Prefeitura Municipal de Ipatinga.


 21/12 - Participação dos(as) aposentados(as) na discussão do orçamento municipal   para  2016 na Câmara Municipal.



 2016


 Janeiro

04/01 - A Prefeitura Municipal de Ipatinga em nota informa que os pagamentos dos(as) aposentados(as) passarão para o dia 20(vinte) de cada mês, tendo início no  pagamento de dezembro de 2015. A prefeita pede compreensão aos servidores pela crise  que o município atravessa.

12/01 - Plenária no Sind-UTE decide que o departamento jurídico deve entrar na Justiça para que os(as) aposentados(as) recebam seus salários atrasados. A Direção do Sind-UTE informou que as medidas seriam tomadas imediatamente.


21/01 - O Sind-UTE informou aos aposentados(as) sobre o processo na Justiça. Quem se interessasse deveria levar os documentos para a sede do sindicato, sendo que todos os solicitantes deveriam ser sindicalizados. A maioria não entrou na Justiça. Alguns entraram com advogado particular.


Fevereiro

01/02 - Saem os primeiros resultados da ação na Justiça favoráveis aos aposentados(as). Logo após começamos a receber todos os pagamentos atrasados conjuntamente, ou seja, os pagamentos de outubro, novembro e o 13º salário.

03/02 - Reunião de uma Comissão dos(as) Aposentados(as) com a Direção do sindicato e divulgação à categoria das decisões tomadas.

  
     Março
07/03 - Distribuição de abaixo assinado em defesa de nossa situação
  
30/03 - Entrega de uma Moção de Repúdio aprovada pela Câmara Municipal à administração municipal com a presença de vários(as) aposentados(as) no prédio e em frente à Prefeitura. Alguns vereadores não assinaram a Moção.

    Junho

20/06 - A Prefeitura Municipal passa a pagar apenas R$ 1.000.00(mil reais) a todos(as) aposentados(as), referentes ao mês de maio, e nos meses seguintes; mas no contracheque online constava o valor total do salário. Manifestação na porta da Prefeitura Municipal juntamente com o SINTSERPI - Sindicato dos Servidores Municipais de Ipatinga.

21/06 - Plenária no sindicato sobre a normalização dos pagamentos e negociação salarial. Sobre a regularização dos salários não surgiu nenhuma solução, e quanto ao reajuste a Prefeitura Municipal ofereceu 4,5%, sendo 2% em agosto e 2,5% em setembro, depois a Prefeitura Municipal mudou as datas para setembro e dezembro, durante a votação na Câmara. Foi marcada uma Assembleia para votar o reajuste para o dia 28 de de junho, mas o sindicato antecipou para o dia 22, sem informar aos aposentados(as). Fizeram a assembleia só com o pessoal da Educação em atividade e aprovaram o reajuste.


28/06 - Nova plenária com caráter jurídico. A advogada informou que o sindicato iria entrar com uma Liminar para interromper o parcelamento das complementações e evitar a repetição desta atitude. A advogada solicitou documentação como contracheques e extrato bancário dos mil reais depositados. A decisão foi aprovada pela plenária. O Coordenador do sindicato tentou explicar a antecipação da assembleia para a aprovação do reajuste, mas não conseguiu convencer a plateia.


Julho

02/07 - Votação do reajuste de 4,5% na Câmara Municipal com presença maciça da categoria dos(as) aposentados(as). No projeto inicial os 4,5% não incluía os(as) aposentados(as). Depois de muita pressão, a Prefeitura Municipal mandou incluir no projeto os(as) aposentados(as).

03/07 - Novamente os(as) aposentados(as) lotaram a Câmara Municipal para a segunda votação que teve nova aprovação.


22/07 - Entrevista dos(as) aposentados(as) no jornal Diário do Aço sobre o descaso da administração municipal com a categoria dos(as) aposentados(as).


26/07 - Plenária no sindicato para informações jurídicas e o resultado foi continuar aguardando uma solução de nossos problemas. Decidiu-se por manifestações contra a política da atual administração em relação aos aposentados(as). Foram eleitos novos membros da Comissão de Aposentados(as) para se fazer um rodízio, alterando alguns membros que alegaram cansaço e excesso de atividades.


 Agosto

1º/08 - Reunião na casa da Cássia da nova Comissão dos(as) Aposentados(as). Ficou decidido que faríamos uma carta para divulgação ao pessoal da ativa, e outra para a comunidade em geral, explicando nossa situação. Outras decisões foram: agendar encontros com os candidatos a prefeito da cidade e com o Bispo da Diocese explicando nossa situação e solicitando apoio das autoridades.

02/08 - Na reunião com o Bispo Dom Marco Aurélio tivemos todo o apoio para o nosso movimento e para ações na Igreja. O bispo ficou sensibilizado com o nosso sofrimento.


04/08 - Reunião da Comissão dos(as) aposentados(as) com o sindicato. Foi questionada a nova formação da Comissão - o Coordenador do sindicato disse que a Comissão era itinerante, ou seja, que cada vez aparecia gente nova. A Comissão nunca mais reuniu com o sindicato, pois nunca mais foi convidada. Foi marcada nova plenária para dia 08 de agosto.


05/08 - Foi entregue uma Carta de Repúdio denunciando o descaso da administração com os(as) aposentados(as) na Convenção do Partido dos Trabalhadores.


08/08 - Plenária no sindicato para informar sobre questões jurídicas e definir medidas a serem tomadas nos próximos dias. Ficou acertada a elaboração de um panfleto informativo para ser distribuído na comunidade com a participação na produção do texto de representantes do sindicato e dos(as) aposentados(as). Foi proposta uma reunião da advogada do Sind-UTE com o do SINTSERPI para somar forças.

  
10/08 - Início das panfletagens nos bairros da cidade. Lembrança de um ano de sofrimento da categoria - 10 de agosto de 2015.

11/08 - Nova negociação do sindicato com o governo. Foi feita uma grande panfletagem na frente do prédio da Prefeitura Municipal. De positivo fiou a decisão da administração em quitar todos os débitos com os servidores até o final do ano.

16/08 - Plenária no sindicato com a informação de que devemos aguardar as decisões jurídicas e continuar com a panfletagem na cidade.


25/08 - Nova plenária com grande presença de participantes. O sindicato fez uma exposição com um histórico de suas ações em defesa da categoria. A plenária foi toda filmada pelo Sind-UTE. Destacou a ação liminar do Mandado de Segurança impetrado pelo sindicato e acatado pelo Juiz determinando ao município o prazo de quinze dias para regularizar o pagamento dos(as) aposentados(as). Esta plenária aconteceu na Escola Municipal Nelcina Rosa de Jesus, no Veneza.


31/08 - Manifestação em frente à Prefeitura Municipal e no centro da cidade com panfletagem.


Setembro


03/09 - Entrega de documento à Câmara Municipal para explicação de nossa situação, como forma de oferecer subsídios ao Departamento Jurídico do Legislativo, em resposta de solicitação pela Justiça sobre a Constitucionalidade de nossa Complementação.


Outubro 


03/10 - Entrega de documento na Câmara Municipal denunciando a situação do portal da transparência em que constam nossos pagamentos integrais, ao contrário do recebimento do pagamento de mil reais nas contas bancárias.

18/10 - Plenária com o objetivo de informar sobre a tramitação do Mandado de Segurança. Houve uma presença maciça de aposentados(as). A advogada do sindicato, Dra. Juliana, fez uma exposição jurídica afirmando que está acompanhando o desenrolar dos processos, mas que por enquanto não há novidades.
  
20/10 - Sem pagamentos para os(as) aposentados(os).


21/10 - Ato público em frente à Prefeitura Municipal com grande presença de manifestantes.

27/10 - Plenária sem novidades. Foi votada uma ação jurídica de bloqueio das contas da Prefeitura Municipal e divulgação de um informe jurídico semanal pelo Sind-UTE.


29/10 - Entrevista dos(as) aposentados(as) na TV dos Vales sobre a nossa situação.


 
31/10 - Publicação do primeiro Informativo Jurídico semanal pelo Sind-UTE, conforme deliberação em plenária do dia 27 de outubro de 2016.

     
      Novembro
02/11 - Entrevista de um grupo de aposentados(as) na Rádio Vanguarda de Ipatinga.
  
03/11 - Negociação do Sind-UTE com a administração municipal sobre a situação de nossos pagamentos e outros assuntos.

07/11 - Reunião da Comissão de Aposentados(as) na casa da Cássia para tratar de diversos assuntos.


08/11 - Ida de representantes da Comissão ao Sindicato para informações sobre a programação de atividades do mês de novembro. Não encontraram nenhum diretor(a) presente.


09/11 - Um grupo de professores(as) aposentados(as) entregou aos vereadores eleitos para a Câmara Municipal de Ipatinga, um documento explicando a situação de descaso da administração municipal com a nossa categoria.


17/09 - Encontro de conciliação no Fórum da Comarca de Ipatinga com a presença de juízes, sindicatos, representantes da administração municipal e os(as) aposentados(as). A Justiça, através de seus representantes, ficou sensibilizada com o nosso sofrimento.

  
19/11 - Seminário para a criação da Associação dos servidores aposentados do município de Ipatinga, no Clube IPAMINAS, no Bairro Cidade Nobre, em Ipatinga.

21/11 - Encontro dos aposentados com o Vereador Roberto Carlos na Câmara Municipal e reunião conjunta na sede do SINTSERPI.


28/11 - Nova plenária no Sind-UTE, mas sem nenhuma solução para os nossos pagamentos.

  
30/11 - Reunião da Comissão de formação de nossa Associação na casa do aposentado José Ramos.

     

    Dezembro
06/12 - Plenária conjunta do Sind-UTE e SINTSERP com os(as) Aposentados(as).

07/12 - Reunião da Comissão da Associação na casa do colega José Ramos para estudo do nosso Estatuto de funcionamento da Associação dos(as) Aposentados(as).

    
 09/12 - Ato Público em frente à Prefeitura para manifestar o descaso da administração municipal com a situação dos(as) aposentados(as). Ato Público conjunto entre os dois sindicatos: Sind-UTE e Sintserpi.

16/12 - Reunião da Comissão de Aposentados(as) na casa do colega José Ramos para discussão de nosso Estatuto.


 29/12 – Participação dos(as) aposentados(as) para a votação do Orçamento Municipal para 2017, conforme determinação do Juiz à Câmara Municipal.




30/12 – Votação das emendas ao Orçamento Municipal com a presença dos(as) aposentados(as). Ficou garantida a verba para o pagamento dos(as) aposentados(as) para 2017.

2017
Janeiro
24/01 - Participação dos aposentados e aposentadas na Câmara Municipal para acompanhar a votação de vários projetos, inclusive um de interesse da categoria: o veto da administração anterior sobre o índice de 35% para livre remanejamento de receita para a atual administração. O veto foi retirado com a aprovação dos(as) vereadores(as).

27/01 - Reunião da Coordenação dos(as) Aposentados(as) na casa da Miguelita para tratar, principalmente, sobre a manutenção da atual Coordenação do Movimento dos(as) Professores(as) Aposentados(as), entre outros assuntos.

Fevereiro

02/02 - Foi realizada uma plenária na sede do Sind-UTE para informes jurídicos.

08/02 - Participação dos(as) professores(as) aposentados(as) em Belo Horizonte para acompanhar a votação pelo TJMG sobre a liminar impetrada pela Prefeitura para parar de pagar nossos pagamentos até o o julgamento da ADI. Foi pedido vistas ao processo e a sessão foi adiada.

13/02 - Reunião de uma equipe de professores(as) aposentados(as) e aposentados(as) do serviço administrativo, com o Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Ipatinga, Nardyello Rocha. Na ocasião foram discutidos problemas jurídicos de nossa Complementação.

15/02 - Reunião de uma equipe de aposentados(as), representantes da ASLEI(Associação dos Servidores do Legislativo de Ipatinga), e dois vereadores, com o Prefeito Municipal Sebastião Quintão. O prefeito ficou de verificar nossa situação sobre os pagamentos e uma intervenção no processo da ADI.

22/02 - Os(as) aposentados(as acompanharam a votação no TJMG, em Belo Horizonte, a votação da Liminar impetrada pela Prefeitura para o não pagamento de nossos salários até o julgamento da ADI.
   
23/02 - Assembleia da campanha salarial 2017 do pessoal da ativa, na qual foi aprovado o encaminhamento do RPPS na pauta de negociação com o governo municipal.

Março
14/03 - Assembleia no Sind-UTE para informes jurídicos e sobre a situação do RPPS.

15/03 - Entrevista do Jornal Diário do Aço com os(as) aposentado(as) sobre os impactos da falta de pagamento das Complementações em nossa vida e de nossos familiares.

22/03 - Coleta de produtos para a formação de cestas básicas em frente ao CESEC, em Ipatinga, para distribuição aos aposentados e aposentadas mais necessitados.


29/03 - Entrevista dos(as) aposentados(as) na TV dos Vales sobre a nossa situação de sofrimento diante do descaso da administração municipal com o pagamento de nossa Complementação.

Abril

10/04 - Resultado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais(TJM) sobre a limitar para suspender o artigo 10º da Lei de Complementação até o julgamento definitivo da ADI. A liminar foi concedida com efeito ex nunc até o julgamento da ADI.

18/04 - Plenária com o Sind-UTE para informes jurídicos depois do resultado do acórdão.


21/04 - Entrevista dos(as) aposentados(as) representados(as) pelos colegas José Ramos, Aparecida Salgado e Aparecida Turco, na Rádio Vanguarda. Foram felizes nas colocações sobre nossa situação diante da falta de pagamentos das Complementações e da inércia da atual administração em cumprir a decisão judicial para nos pagar.


Maio

04/05 - Reunião da Comissão dos(as) Aposentados(as) com o prefeito sobre os nossos pagamentos após a decisão do Acórdão. O governo alegou que não temos o direito de receber os pagamentos normais e atrasados, mesmo com a decisão do TJM a nosso favor.

11/05 - Plenária do Sind-UTE para informações sobre os pagamentos das Complementações depois da reunião com o governo municipal.


Junho

01/06 - Reunião dos Aposentados com a Câmara Municipal para solicitar intervenção para a solução de nossa Complementação e a aprovação do RPPS.

12/06 - Manifestação na Câmara Municipal para assinaturas e entrega de documentos sobre a nossa situação.


13/06 - Nova manifestação em frente à Prefeitura para denunciar a situação de descaso da atual administração com o sofrimento dos aposentados.


20/06 - Ato Público em frente à Prefeitura para repudiar a postura da atual administração em relação aos pagamentos dos aposentados.


22/06 - Plenária na Igreja Católica do Bairro Canaã para informes jurídicos.

29/06 - Manifestação silenciosa na Prefeitura de Ipatinga em defesa do pagamento das Complementações dos aposentados.


Evolução histórica de nosso movimento através da arte da colega Fernanda




          Um resumão de nossa luta - Uma História pra Recordar... E não se repetir!



Movimento dos Aposentados de Ipatinga - 2015-2018 - Parte II - a partir de julho de 2017

Participação dos aposentados no evento Pacto por Ipatinga, no dia 06 de julho de 2017, e reunião com o prefeito. O mesmo continuou defendendo o não pagamento dos aposentados baseado no parecer de seu Departamento Jurídico.



Vídeos do encontro dos aposentados no Pacto de Ipatinga

Plenária no Sind-UTE no dia 10 de julho de 2017 para encaminhar Boletim de Ocorrência à Polícia Civil sobre a falta de pagamentos das Complementações pela Prefeitura. Os (as) aposentados(as) lotaram a Delegacia da Polícia Civil para fazer o Boletim de Ocorrência, mas devido ao grande número de solicitações, ficou decidido que o sindicato faria um  Boletim de Ocorrência coletivo no dia 11 de julho de 2017.









Plenária no dia 11 de julho de 2017 na Escola Estadual Manoel Izídio, no centro de Ipatinga, para informes e questionamentos jurídicos sobre a questão da Complementoação dos(as) aposentados (as). A Plenária contou com a participação de representantes do Sind-UTE, da Dra. Juliana, de Ipatinga, da Dra. Edilene Lobo, de Belo Horizonte, e de um grande número de aposentados (as).





Vídeo da Dra. Edilene Lobo


Vídeo da Dra. Juliana

Manifestação dos aposentados no dia 17 de julho de 2017 no encontro do Prefeito com os pastores da cidade para a criação dos “Grupos de Oração” pela cidade de Ipatinga. Na ocasião, os aposentados exibiram cartazes denunciando o descaso do prefeito com o pagamento das Complementações salariais e com as decisões da Justiça. Mostraram textos bíblicos que estão em contradição com a prática política do prefeito da cidade, que se diz um evangelista. Houve grande presença de aposentados no evento. Mostraram a força do Movimento dos Aposentados de Ipatinga em busca de seu objetivo. A polícia foi chamada para acompanhar a manifestação.
























Vídeos da manifestação dos pastores

Informe do Sind-UTE sobre a situação dos aposentados até julho de 2017






Colegas, nunca senti tanta vergonha do município de Ipatinga como venho sentindo nestes longos meses de luta, humilhação, desrespeito, descaso e descumprimento legal. Meu desabafo talvez nem traduza o sentimento de total ausência de cidadania ao qual somos submetidos. Nós, os aposentados, estamos esfacelados por dentro e por fora. O senso crítico nos faz engasgar. A situação é de nojo, asco e revolta. A vontade é de regurgitar diante dos governantes que assumiram uma posição de honra mas não a demonstram respeitar. A postura responsável diante dos munícipes é o mínimo esperado. Mas estamos vivenciando atitudes abomináveis, autênticos impropérios. A administração usa da chancela de alegações abominavelmente desrespeitosas, desumanas e até criminosas, uma vez que temos colegas em situação de extrema miséria, doentes, com os nomes com restrições em instituições financeiras e contando apenas com a solidariedade dos companheiros de penúria. Urge que sejamos vistos, Sr. Prefeito. Não podemos viver de brisa. Precisamos manter viva a dignidade que nos alimentou em nossos duros anos de trabalho. É ela que ainda nos dá força para crer que devemos receber o que é nosso por direito e justiça. A incompetência administrativa não nos alimenta. Nossa complementação salarial, sim.
Hoje sou professora aposentada, mas já fui aluna na rede municipal, no colégio Pe. Cícero de Castro. Meu “professor” de OSPB era nada mais nada menos que o Sr. Sebastião Quintão. Sim, o atual prefeito. Na inocência de minha adolescência, cheguei a acreditar em suas palavras, que apregoavam a compreensão dos direitos e deveres dos brasileiros e o conhecimento da organização sociopolítica e econômica do país. Em que momento essa pessoa deixou de existir, Sr. Prefeito? Quanta desilusão hoje! Ser pisada, desconsiderada, tratada como escória, como um papel abandonado numa gaveta qualquer. Tempos difíceis, sabemos. Teoria, prática e realidade nos têm alimentado a descrença naqueles que obrigatoriamente teriam que respeitar e acatar as leis. Como a realidade não está em conformidade com a teoria, a realidade ganha e a teoria perde. E assim temos perdido diariamente. De forma contundente somos negligenciados, deixados de lado, como se não tivéssemos contas a pagar, como se nossa sobrevivência não dependesse de nossos vencidos e vincendos. Fomos práticos e dedicados no exercício de nossa profissão. Fizemos juz à conquista de nossa aposentadoria. Muitas vezes sobrepondo nosso dever profissional às necessidades de nossas próprias famílias. Hoje vivenciamos um embate de força, foco e fé em nossa vitória. É mister para nós a questão: como alguém que se apresenta como representante do Senhor, que usa a palavra justiça como chavão, que tenha sido professor e sido pago como tal, que se apresenta como digno de ter um dia específico para ser abraçado pode dormir em paz? Pode haver paz numa situação dessa?  Talvez o dicionário deva ser consultado, então. Falar em Deus e nos tratar como ímpios é tão impactante e jocoso quanto dizer que nossa luta é prioritária em sua administração. Eleitos foram não para criar pontes de emprego, nem para garantir interesses pessoais, quero crer. Não podemos pactuar com a situação em que fomos assolados. Clamamos pela vida. Clamamos pelo que é nosso. Por nossa honra e valor. Que vença o bom senso.
Rose – Professora aposentada na Prefeitura de Ipatinga - 02.08.17


A Plenária no Auditório do Sinteserpi contou com grande participação dos aposentados. Na ocasião foram dados informes jurídicos, decididas ações políticas para as próximas semanas, e formada uma Comissão de 10 membros para organização das ações.










Os aposentados participaram do Ato Público na Câmara Municipal, ocasião em que o prefeito deu um show ridículo de insensibilidade com o nosso sofrimento. Veja o vídeo.





























Colegas, uma vez mais nos vemos na obrigação de registrar a situação a que temos sido subjugados pelo prefeito de Ipatinga. Temos consciência de que uma das formas mais eficientes de dar novos rumos à história é através da mobilização popular. As estratégias de luta têm sido constantes e variadas e apesar de todo o sofrimento que nos abarca, que não nos deixa esquecer que dedicamos anos de vida, saúde e energia em prol de nossos alunos, ainda conseguimos que a garra e a crença em nossa vitória desenhe um sorriso, ainda que tímido, no rosto dos que se empenham na defesa de nossos direitos...
Diuturnamente um grupo lidera estas ações. Com bravura, abrindo mão dos próprios compromissos pessoais, são pessoas que se apresentam onde são chamadas, onde são necessárias, garantindo a visibilidade do drama que vivenciamos. Há necessidade de revezamento, pois muitos voltaram à ativa por questão de sobrevivência. Ter nossas complementações sumariamente suspensas é terrível. Ter ganho de causa na justiça e ainda assim não sermos contemplados com nossos direitos nos coloca no patamar do ilegal e do vexatório. O  episódio de ontem, dia  07, na Câmara dos Vereadores, durante a aula inaugural do curso de Engenharia Elétrica, não deixa dúvidas sobre a forma como somos vistos pela administração, mais especificamente pelo próprio prefeito. Reconhecemos a importância do curso para os alunos e para a cidade. Uma grande conquista, na verdade. Obviamente sabíamos tratar-se de um momento político, de grande projeção. Nada mais oportuno que ali estarmos em defesa de nossa causa. Uma manifestação pacífica, embora carregada de indignação, certamente. Esperávamos que o Sr. Prefeito e que o próprio secretário da educação estivessem presentes, dada a importância da iniciativa. Para nosso espanto, apenas no final da cerimônia eis quem surge: o senhor Sebastião Quintão. Nada mais natural que entoássemos palavras de ordem, dando-lhe a oportunidade de nos enfrentar diretamente e até de defesa, embora esta palavra não cabe no momento judicial em que estamos. Para espanto e indignação geral, a forma como ele adentrou ao salão nos causou um choque abominável, repulsivo. Há quem tenha visto em sua "dancinha infantil" um sinal de ataque histérico. No meu entendimento, o ataque histérico traduz uma explosão de raiva e frustração. E não foi essa s leitura que fiz. Vi insanidade, despreparo, desprezo, arrogância,  deboche, imaturidade, total falta de respeito e até de educação. Assisti a uma encenação onde o retrato evidente é o da falta de argumentação e responsabilidade. Sua descompostura atesta claramente sua deslegitimação em relação aos alunos e professores ali presentes, inclusive aos que compunham a mesa. Será que ele desconhece o surgimento de uma nova classe política, com vinculação orgânica e profunda na nova sociedade? Uma sociedade que não se cala, que assume o papel de lutar pelas conquistas e direitos legitimados? Será que o prefeito Sebastião Quintão ainda duvida de que formamos esta nova sociedade? Sua postura além de indigna para a autoridade que representa, aponta indubitavelmente para a falência completa de uma administração incorrigível, abusiva e desrespeitosa. Onde estão os vereadores? Dizer que estão atentos à nossa dura realidade sem documentar este posicionamento não constitui fato. Isto é omissão. Causa-nos perplexidade estarmos sendo submetidos a uma esfera econômica, política e desumana que permite negar ao servidor o pagamento das complementações que nos são devidas. Que a autoridade suprema municipal desrespeite as leis e desobedeça às decisões judiciais, atesta o acinte que nos fere, nos macula, nos ofende, nos oprime, nos mata. Clamamos por providências. Clamamos por vida. Não podemos continuar sendo vítimas da transgressão judicial. A imoralidade é notória. Não há coerência entre a decisão legal e sua aplicabilidade. Precisamos honrar nossos compromissos. Precisamos ter paz. Precisamos do reconhecimento humano. Precisamos de nossos vencimentos. Só pedimos o que é nosso. A atitude ofensiva de dançar diante de nós como se fôssemos atores ou palhaços, só reforça o desequilíbrio de alguém que se coloca acima da lei dos homens e da lei de Deus. Presunção sem limites. Mas os acontecimentos são cíclicos, o mundo dá voltas. Seu fim político está com os dias contados, é o nosso desejo. O mal por si só se destrói. Nossa luta tem sido alimentada pelo próprio descaso com que temos sido tratados. A  imagem de sua dança será eterna. Já entrou para a história. Além da internet, estará na memória de todos os aposentados e familiares neglicenciados e ofendidos pelo conjunto de ações insensíveis e maldosas. A cidade precisa de um administrador. Não de um dançarino. Tão sabiamente podemos reproduzir o sábio Quintana: "Todos esses que aí estão/Atravancando meu caminho,/Eles passarão.../Eu passarinho!"
Professora Rose - Aposentada da Prefeitura Municipal de Ipatinga - 08.08.17


O Ato Público do dia 09/08/17 teve ampla participação de aposentados, fato que provocou uma reunião com o prefeito no mesmo horário. Na ocasião, o prefeito apenas ratificou a postura da administração municipal, ou seja, o não pagamento das Complementações devido à falta de segurança jurídica para realizar os pagamentos, conforme parecer de seu Departamento Jurídico. Representantes dos aposentados fizeram colocações mostrando mais uma vez a situação de sofrimento dos aposentados e seus familiares, e a completa insensibilidade do prefeito com a nossa situação, pois o mesmo não faz uso de suas prerrogativas políticas para resolver o grave problema existente no município.






















Recolhimento de assinaturas no Abaixo-Assinado em defesa da solução do problema das Complementações, na Praça 1º de Maio, no centro de Ipatinga, no dia 10 de agosto de 2017. Participaram do ato, o Sind-UTE e os aposentados. As assinaturas dos cidadãos reforçam nossa defesa no processo da ADI.





































Mais uma vitória dos aposentados não reconhecida pelo governo populista da Prefeitura de Ipatinga

Posto isso, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, para determinar que o Município de Ipatinga proceda com o pagamento das verbas de complementação de aposentadoria, em atraso e vincendas, conforme decisão proferida na ADIN nº 1.0000.16.052544-0/000.


Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Intimem-se com urgência.
Ipatinga, 7 de julho de 2017.
Fábio Torres de Sousa
Juiz de Direito

[ Assim, esclareço que, ao contrário do que sustenta o Município de Ipatinga, a suspensão de todos os pagamentos a título de complementação de aposentadoria não encontra amparo no acórdão proferido pelo colendo Órgão Especial deste Tribunal, tendo sido, inclusive, fundamentado no voto em que proferi a existência de perigo de dano diante da “possibilidade de concessão de novos benefícios até o julgamento da ação, trazendo maiores impactos financeiros ao Município”, desafiando a hipótese, em tese, reclamação para a garantia da autoridade da decisão proferida a ser promovida pela parte interessada.

Des. Edilson Fernandes

Relator para o acórdão



Outrossim, anoto que a Administração Pública está adstrita ao princípio da legalidade, devendo agir conforme o estabelecido em lei, havendo, consoante salientado, previsão legal expressa no sentido de que os efeitos da concessão de medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade não tem efeitos retroativos.

Com essas considerações, comunique-se ao Prefeito Municipal de Ipatinga, com remessa de cópia do presente despacho.

Após, conclusos ao eminente Desembargador Relator.

Publique-se.

Belo Horizonte, 28 de junho de 2017.



Des. Edilson Fernandes


Relator para o acórdão



Dia de coleta de assinaturas do abaixo-assinado no Estádio Ipatingão - 15 de agosto de 2017 -, com grande apoio da comunidade ipatinguense. O povo de Ipatinga reconhece nosso sofrimento diante da insensibilidade do governo populista da cidade.

















Texto crítico da aposentada Nena de Castro sobre nossa situação de falta de pagamentos das Complementações e da irresponsabilidade do prefeito municipal 

APOSENTADA PRECISANDO DO DINHEIRO SONEGADO PELA PREFEITURA, EXAMINO AS POSSIBILIDADES:
1 - ASSALTAR UM BANCO. Não, não sou político pra pegar dinheiro dos outros e pode machucar alguém.
2 - Mendigar na Praça 1º de Maio - É, pode ser que em 100 anos eu consiga dinheiro.
3 - Fazer ponto na BR 381 - meio complicado, a concorrência tá braba, mas talvez eu encontre "fregueses" que apreciem velhinhas obesas.
4 - Vender chup chup e picolé. - É pode ser. Mas leva um zilhão de anos pra pagar as contas.
5 - Vender quentinhas -PODE DAR CERTO, COZINHO BEM. EU FAÇO , O MOÁ ENTREGA.
6 -DECLAMAR POEMAS NA FEIRARTE E PEDIR UM REAL A CADA PARTICIPANTE. - É CAPAZ DE SER BOSTEADA EM PRAÇA PÚBLICA.
7 - LIMPAR PARABRISA DE CARRO NA BR - HUM, SEI NÃO...
PREFEITO, ESTAMOS DESESPERADAS (OS)! SERÁ QUE O SENHOR É CRISTÃO MESMO?
PAGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Dia de coleta de assinaturas do abaixo-assinado no Posto Médico do Bairro Veneza II , no Bairro Cidade Nobre, em frente ao Supermercado  DUVALE  e no Bairro Horto - 17 de agosto de 2017 -, com grande apoio da comunidade. O povo de Ipatinga reconhece nosso sofrimento diante da insensibilidade do governo populista da cidade.


















Coleta de assinaturas para o Abaixo-Assinado no Estádio Ipatingão no dia 19 de agosto de 2017. A prefeitura mandou seus cargos comissionados distribuírem panfletos com desinformações sobre os nossos pagamentos. Mas a receptividade da população a nossa causa e sofrimento foi ótima.








Panfleto distribuído pelo governo municipal com desinformações sobre a nossa Complementação.

Resposta dos nossos sindicatos ao prefeito municipal e suas mentiras.


Plenária na sede do Sintserpi no dia 22 de agosto para informes jurídicos



Aconteceu um Ato Público dos aposentados no Bairro Bethânia no dia 24 de agosto.









Coleta de assinaturas no Bairro Esperança, Bom Jardim e Iguaçu no dia 25 de de agosto de 2017.














Manifestação do Sind-UTE e aposentados com coleta de assinaturas no Parque Ipanema em 27 de agosto de 2017 - Dia do Voluntariado.
















Clique no link acima pra ler a notícia. 

Ato de Solidariedade com os aposentados pelos alunos da Escola Mayrink, em Ipatinga, em 28 de agosto de 2017

Os alunos do 3° ano da Escola Mayrink, em Ipatinga, arrecadaram 17 cestas básicas montadas e diversos mantimentos para serem distribuídos aos servidores aposentados de Ipatinga que estão sem receber salário integral desde 2016.
As cestas já estão no Sintserpi e serão repassadas aos aposentados que necessitarem.

Agradecemos este ato de solidariedade em nome de todos os Servidores Aposentados deste Município.
Que Deus lhes recompense!



Depois de mais de um ano da primeira conversa com o Bispo Dom Marco Aurélio da Diocese Itabira-Cel. Fabriciano, novamente os aposentados estiveram presentes em nova reunião com o religioso para conseguir apoio e participação nos eventos da Igreja Católica. O Bispo reiterou o apoio e concedeu o espaço da Igreja Católica para distribuição de panfletos sobre a nossa luta. A reunião aconteceu no dia 04 de setembro de 2017.




Momento histórico de participação dos aposentados no desfile de 7 de setembro de 2017, em Ipatinga. O prefeito ficou desorientado diante da organização dos aposentados ao denunciar toda a verdade de seu sofrimento à população da cidade, e a insensibilidade do governo municipal pela causa dos trabalhadores.
































































Quem sonhava

Com tantas guerreiras e guerreiros em Ipatinga? Tanta vibração no sofrimento, tanto sorriso na ingratidão, tanta luta e determinação? Complacência e compreensão na injustiça cometida? Nunca! Certeza da luta e da vitória? Sempre! Desistir? Jamais! Saber que nada se conquista sem batalha, mesmo pra garantir nossos direitos. 

Tantos momentos de emoção: lágrimas compartilhadas, olhares de atenção e carinho, abraços apertados e sentidos, soluços de revolta e aconchego, palavras de conforto.

Atos heroicos e corajosos em dia de História. Alpinista de decisão; uma subida marcada por olhares atentos e surpresos de quem viu a heroína cavalgar a natureza; em busca da certeza de ser guerreira.

Tantos momentos de encontros nos permanentes desencontros da vida, como diz o poeta. Mas viver esta arte pouca gente viveu com tanta fibra e energia.

Fazemos História pelo que realizamos sem nos preocupar com reconhecimento. O futuro é o hoje vivido coletivamente, sem medo de ferir ou se enganar, pois a certeza é nosso caminho partilhado.

Determinados momentos marcam e nos inspiram pela beleza do ser humano em revelação íntima e bela, nos embates e reações, que se manifestam em plenitude.

Como falar desse momento único de nossa vida de trabalhador? Palavras dizem pouco, mas são espelhos de nossa presença que conta toda a história.

Inspirado no 7 de setembro de 2017 em Ipatinga, ocasião da manifestação dos aposentados em defesa de nossos direitos.

Beto Souto

Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais sobre a situação dos aposentados de Ipatinga, em 13 de setembro de 2017


 Comissão de Direitos Humanos debate 

situação dos aposentados de Ipatinga

Audiência pública será realizada nesta quarta-feira, no auditório da Casa Legislativa, com participação do Sind-UTE/MG, representantes da categoria e autoridades convidadas.



IPATINGA – Com o objetivo de debater as violações de direitos humanos perpetradas contra os servidores aposentados do Município de Ipatinga, será realizada nesta quarta-feira (13), a partir das 16h30, uma audiência pública no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. A solicitação foi feita pelo deputado estadual Rogério Correia (PT), primeiro secretário da ALMG.
O encontro integra uma série de ações articuladas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) para dar visibilidade à situação vivida pelos servidores inativos da rede municipal em decorrência do não pagamento da complementação salarial prevista na lei municipal 1.311/94, hoje questionada em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, pela Prefeitura de Ipatinga, pela ausência de um fundo complementar para financiar a despesa. A ADI ainda não foi julgada, permanecendo a obrigação do poder público de efetuar os pagamentos, porém o prefeito Sebastião Quintão (PMDB) se recusa a cumprir a lei bem como as determinações judiciais para pagar. Embora seja de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, o Município também não tomou qualquer providência para a criação do Regime Próprio de Previdência do Servidor, iniciativa que garantiria a sustentabilidade dos direitos previstos em lei.

VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
A ausência do pagamento da complementação tem representado um verdadeiro pesadelo na vida dos servidores aposentados. O dinheiro – 50% dos aposentados recebem menos de R$ 1 mil a título de complementação – era destinado, na maioria das vezes, para remédio, aluguel e até pensão alimentícia dos netos, para evitar a prisão do filho, que se encontra desempregado. Esse é o caso de Dona Sebastiana Madalena, por exemplo, moradora o bairro Bom Jardim. Ela trabalhou como auxiliar de limpeza, passando pelos mutirões, capina nas ruas e se aposentou trabalhando em uma unidade de saúde, após 31 anos de Prefeitura. Com os pouco mais de 600 reais que recebia da complementação, há cerca de 3 anos, honrava a pensão alimentícia do neto.
 
Não menos desesperadora é a situação da auxiliar administrativa aposentada Rosângela Rosário, que trabalhou por 25 anos nas escolas da rede municipal. Os R$ 400 que recebia de complementação eram utilizados para a compra de remédios. Dona Rosângela se recupera da segunda cirurgia para combater um câncer.
“São pessoas que dedicaram a vida ao serviço público, que tiveram um direito cortado de uma hora para outra, e que estão passando por situações de extrema dificuldade, com grave violação à sua dignidade. Esse debate precisa ser feito do ponto de vista jurídico, como o Sind-UTE/MG vem fazendo mas também do ponto de vista político, e sobretudo humanitário”, afirma Feliciana Saldanha, que integra a direção estadual do sindicato e participará da audiência pública. Com a audiência pública, os aposentados esperam, além de dar maior visibilidade à causa, ampliar os apoios e obter encaminhamos que auxiliem na solução do problema.


PRESENÇAS
Foram convidados para participar do encontro, além da diretoria do Sind-UTE/MG subsede de Ipatinga, direção estadual e assessoria jurídica, o Sindicato dos Servidores Municipais de Ipatinga (Sintserpi), representantes dos aposentados, da CUT Regional Vale do Aço e outros movimentos sociais que acompanham e apoiam a luta da categoria. Também estão entre os convidados o presidente da Câmara Municipal de Ipatinga, vereador Nardyello Rocha (PMDB), o prefeito municipal Sebastião Quintão (PMDB), representante do Ministério Público e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Promessas de campanha e as mentiras do prefeito





Autoritarismo explicito do governo Quintão - um retrocesso no processo democrático brasileiro. Documento enviado a todas as Secretarias da Prefeitura para não dar informações sobre a atual administração municipal sem a censura prévia da     Secretaria de Comunicação Social - quem não deve não teme! Uma vergonha!  Volta                                                 à Ditadura Militar em Ipatinga.



Palavra da Dra. Érica sobre nossa situação jurídica atual na Praça dos Três Poderes em Ipatinga, no dia 11 de setembro de 2017. Grande presença de aposentados no evento. Houve uma vasta exposição jurídica de nossa situação desde a criação da Lei 1311, passando por todas as leis da Complementação e os processos jurídicos dos servidores aposentados. Os aposentados participaram ativamente do encontro através da presença e perguntas à advogada.




























A Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais fez aumentar a esperança dos aposentados em uma solução definitiva para o nosso sofrimento. A sensibilidade das autoridades presentes e as palavras de nossos representantes foram motivadoras de novas esperanças. As propostas de novas ações por parte dos órgãos estaduais junto ao governo municipal foram essenciais para um novo alento em nossa luta, pois percebemos que não estamos sozinhos na busca de justiça para os trabalhadores aposentados.

Participantes da mesa na Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 13 de setembro de 2017

Liliane Maria Barbosa da Silva Resende (técnica da Subseção do Sind-UTE/MG do Dieese), Lucília Maria Fernandes Santos (Coordenador do Departamento Jurídico da Subsede de Ipatinga do Sind-UTE/MG), Marcione Menezes Andrade (Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Ipatinga), Rosângela Reis (Deputada Estadual Pros/MG), Rogério Correia (1º Secretário da ALMG-PT/MG), Feliciana Alves do Vale Saldanha (Diretora Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais-Sind-UTE/MG), Edilene Lobo (Advogada da Subsede de Ipatinga do Sind-UTE/MG), Jose Ramos Sobrinho (Aposentado do Serviço Público Municipal de Ipatinga), Pablo Andrade Dias (Coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens)

Local: Auditório - Palácio da Inconfidência - ALMG - Rua Rodrigues Caldas, nº 30 - Bairro Santo Agostinho - Belo Horizonte - Minas Gerais


































































Decisões e palavras dos representantes na mesa da Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 13 de setembro de 2017

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai intervir para tentar pôr fim ao impasse entre a Prefeitura de Ipatinga e os servidores aposentados e pensionistas do município, que cobram o pagamento de complementação salarial, conforme prevê a Lei Municipal 1311, de 1994. Os deputados presentes na audiência pública se comprometeram, diante de dezenas de pessoas indignadas, a pedir ao prefeito Sebastião Quintão a reabertura das negociações.

O Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o Ministério Público também serão acionados pela Comissão para que tomem conhecimento do que foi discutido e, caso as negociações não avancem, serão tomadas medidas mais drásticas.

Segundo a Coordenadora do Departamento Jurídico da Subsede de Ipatinga do Sind-UTE, Lucília Maria Fernandes Santos, ao longo de mais de vinte anos a entidade tentou, sem sucesso, discutir a questão previdenciária com o Executivo Municipal, que tem a prerrogativa da iniciativa para a criação do Fundo de Complementação de Aposentadoria dos servidores. Segundo Lucília, a decisão judicial suspendeu a Complementação até o julgamento do Mérito, mas os valores atrasados ainda têm que ser pagos. Como a Prefeitura seguiu usando a Complementação para quitação de parcelas de empréstimos consignados, muitos aposentados se endividaram para aumentar a renda, mas foram surpreendidos com a suspensão total do benefício no atual governo.

"O prefeito foi além da decisão judicial e desrespeita até as decisões em mais de 100 ações que obrigam a Prefeitura a pagar a Complementação. Temos colegas morrendo na penúria, que perderam seus Planos de Saúde por falta de pagamento, venderam carros e até a casa para honrar compromissos", lamentou Lucília Santos.

O drama vivido pelos aposentados e pensionistas foi confirmado pela Deputada Rosângela Reis, que definiu o impasse como o maior problema social atual da cidade. "Estamos chegando a uma situação de caos, e falta vontade política para resolver o problema", criticou.

José Ramos Sobrinho, servidor público aposentado, confirmou que muitas famílias estão em situação de penúria e dependem de cestas básicas que ele distribui mensalmente com a ajuda de voluntários. Durante a reunião, ele exibiu um vídeo com relatos emocionados de pessoas atingidas.

"Até quando os servidores serão vítimas da má gestão? No caso de Ipatinga, a omissão já dura mais de 20 anos", completou a Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Ipatinga, Marcione Menezes Andrade.

Autor do requerimento para a audiência, o Deputado Rogério Correia disse que a paridade do salário de aposentados com a ativa é um direito constitucional que precisa ser respeitado. "Juridicamente no caso de Ipatinga, não há dúvidas, e por isso a Assembleia tem que apoiar os trabalhadores", apontou.

Para a Diretora Estadual do Sind-UTE, Feliciana Alves do Vale Saldanha, o não pagamento das Complementações atrasadas, conforme já foi definido pela Justiça, dá margem até para para a intervenção no município, conforme prevê o artigo 35 da Constituição Federal, quando há fragrante descumprimento de lei ou decisão judicial. "Na outra ponta, o prefeito não negocia, não atende os sindicatos e só enrola com manobras jurídicas. Temos sérias dúvidas de que a crise financeira da Prefeitura seja mesmo realidade" afirmou.

A advogada Edilene Lobo, da subsede do Sind-UTE em Ipatinga, disse que o Tribunal de Justiça já confirmou, desde 28 de junho de 2017, que a suspensão dos pagamentos aos aposentados não está de acordo com a medida cautelar que suspendeu os efeitos da lei municipal. Portanto, pelo menos desde aquele mês, o prefeito descumpre deliberadamente uma ordem judicial. Ela também questionou a justificativa de que a Prefeitura não teria recursos para pagar as aposentadorias em virtude da crise financeira. "Se há uma crise, o prefeito pode contratar advogados e não pode pagar os aposentados?", indagou a advogada.

Nessa linha, a técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na subseção do Sind-UTE, Liliane Maria Barbosa da Silva Resende, questionou a obscuridade dos dados financeiros disponíveis sobre a atual administração municipal, que seriam conflitantes conforme a fonte apurada.

"O orçamento de 2017 é uma peça de ficção, que superestima receitas e subestima despesas. No final do ano, diante da realidade, eles vão escolher quem vão pagar e pôr a culpa no servidor", apontou. Segundo ela, há saídas possíveis para quitar o que é devido a aposentados e pensionistas, como a cobrança de R$ 343 milhões em impostos não pagos por empresas ou mesmo por meio de inúmeros imóveis públicos sem uso.

Reunião na Câmara Municipal de Ipatinga, no dia 18 de setembro de 2017, para discussão do projeto do governo que cria o grupo de estudos das atuais aposentadorias. Houve grande presença dos aposentados no encontro. A aposentada Aparecida Salgado falou no plenário em nome de todos os aposentados. Um representante do Sind-UTE e outro do Sintserpi também manifestaram em defesa dos aposentados. A defesa foi feita para que os vereadores não aprovem o projeto, pois entendemos que esta não é uma prerrogativa do Legislativo e dos aposentados, mas sim, uma atribuição do Poder Executivo. O que a administração pretende é transferir sua competência para outrem, como é próprio de governos populistas.












Lei 9.868/99

Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.


Jornal Hoje em Dia - 19 de setembro de 2017 

Deputados vão à Ipatinga por causa de impasse      entre prefeitura e servidores aposentados


Comissão de Direitos Humanos da ALMG aprovou o requerimento da visita à Ipatinga

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta terça-feira (19), o requerimento que prevê a visita dos deputados à cidade de Ipatinga, na Região do Vale do Aço. O município vive um impasse entre a prefeitura e os servidores aposentados e pensionistas do município, que cobram o pagamento de complementação salarial, conforme prevê lei municipal. O objetivo do encontro é verificar providências tomadas em relação às denúncias. 

Também foram aprovados outros dois requerimentos, sendo o primeiro para pedir a abertura das negociações entre a prefeitura e a categoria, além do envio de documentos e das notas taquigráficas da reunião anterior, realizada no dia 13 de setembro, às presidências do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e da Câmara Municipal de Ipatinga para tomarem as providências cabíveis.

Segundo a deputada Rosângela Reis (PROS), é urgente a necessidade da abertura do diálogo e de um entendimento para a solução do problema. “Os aposentados e pensionistas estão em uma situação humilhante. Alguns dependendo até de doações de cestas básicas para sobreviverem. Precisamos estabelecer uma conversa para encerrar está crise”, afirmou.

Segundo a ALMG, o problema atinge atualmente cerca de 2,1 mil servidores aposentados, a maioria de baixa renda. A complementação foi contestada na Justiça em 2015 pela Prefeitura Municipal e em maio de 2016 o pagamento foi suspenso totalmente. Em alguns casos, o comprometimento da renda dos atingidos chega a 60%.


































































A complementação foi criada em 1994 pela Lei Municipal 1.311, que previa como contrapartida a criação de um fundo previdenciário. Esse fundo nunca saiu do papel e, em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu liminar em uma ação direta de inconstitucionalidade que questiona a lei municipal impetrada ainda na gestão anterior, da ex-prefeita Cecília Ferramenta (PT).
O argumento do Executivo municipal é de que, com a crise econômica e a queda da arrecadação, não tem mais condições de arcar com os pagamentos. 
Fontes: ALMG/ assessoria deputada Rosângela Reis (PROS)

Reunião na Câmara Municipal, no dia 20 de setembro de 2017, para votação de vários projetos, inclusive o que pede a criação de uma Comissão para revisar as aposentadorias dos aposentados (PL 100). A presidenta do Sintserpi, Marcione, falou em nome dos aposentados, defendendo a não aprovação do projeto, pois entendemos que a concessão, assim como a revisão de aposentadorias são atribuições exclusivas do poder executivo. O presidente da Câmara transferiu a votação para a próxima semana para que os vereadores possam apresentar emendas aos projetos que vão entrar em votação na próxima sessão legislativa. Os aposentados lotaram mais uma vez o auditório da Câmara Municipal com faixas de JUSTIÇA para os aposentados. Os aposentados levaram alimentos para a formação de cestas básicas para os trabalhadores mais necessitados. No final da reunião com os vereadores, houve um encontro dos representantes dos aposentados com o Presidente da Câmara para tratar do PL 100. No mesmo dia foi entregue o Abaixo-Assinado com 16.000 assinaturas da população em defesa dos direitos dos aposentados no gabinete do prefeito.











































Vídeos da reunião na Câmara Municipal em 20 de setembro de 2017.



Determinação da Justiça para bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) da Prefeitura de Ipatinga por descumprimento de determinações judiciais.






Plenária no Sind-UTE, no dia 25 de setembro de 2017, para informes jurídicos, planejamento de atividades para a semana e informações sobre a reunião na Câmara Municipal na próxima quarta-feira - a pedido dos vereadores da base do governo, os dois sindicatos da categoria fizeram um documento solicitando a retirada do PL 100 (Projeto de Lei da criação da Comissão para estudar todas as aposentadorias), da votação. Ficou decidido que estaremos presentes na Câmara na quarta-feira para acompanhar a votação de outros projetos de interesse da cidade








Panfletagem nas ruas da cidade e reuniões com vereadores sobre o PL 100 no dia 26 de setembro de 2017.

















Panfletagem na cidade e reunião na Câmara Municipal para acompanhar a votação de projetos de interesse da cidade, no dia 27 de setembro de 2017. Os projetos foram todos aprovados, pois a base do governo votou a favor, como manda o jogo de interesses da política brasileira. Os aposentados lotaram as dependências do auditório da Câmara Municipal. O PL 100 foi retirado da pauta de votações, atendendo solicitação dos sindicatos da categoria.















































































Para ler a notícia do Diário no Aço use o link: https://goo.gl/q8C68u (Reunião da Câmara Municipal no dia 27 de setembro de 2017).



Panfletagem nas escolas e participação na Câmara Municipal da segunda votação dos projetos, no dia 28 de setembro de 2017. Todos os projetos foram aprovados com emendas. Houve grande participação dos aposentados na votação das emendas e dos projetos. O Presidente da Câmara Municipal fez um pronunciamento em defesa dos aposentados.


























                                           Diário Popular - 28.09.17


Câmara aprova projetos polêmicos, em meio a protestos de servidores

Regulamentação do nepotismo na Administração Municipal, empréstimo com o BNDES para reforma do prédio da PMI e parte do pacote que reajusta taxas foram matérias aprovadas pela maioria dos vereadores; nova votação acontece nesta quinta-feira.

IPATINGA - A regulamentação do nepotismo na Administração Municipal, uma parte do pacote lançado pelo Executivo, que reajusta taxas municipais e inclui novos serviços na cobrança de tributos, e a autorização para celebração de empréstimo do município junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BNDES), estão entre as polêmicas proposições aprovadas nesta quarta-feira (27), em primeira votação, pela maioria dos vereadores de Ipatinga. No total, 11 projetos de leis seguem agora para a segunda votação, incluindo a apreciação de emendas, em nova sessão que acontece na tarde desta quinta-feira (28).

PROTESTOS 
Desde o início da sessão de quarta-feira, com o plenário do Legislativo completamente lotado, um grande número de servidores e aposentados do serviço público municipal protestaram contra a falta de pagamento de férias, aposentadorias e pensões por parte da Prefeitura. Com faixas e palavras de ordem, como “Nepotismo é ilegal” e “Pague nosso salário”, os manifestantes questionavam “a urgência e a pertinência” das votações, argumentando que a “prioridade deve ser pagar o que é devido aos servidores de Ipatinga”.

NEPOTISMO
Por decisão da mesa diretora, as matérias foram divididas em dois blocos de votação, e ambos terminaram com o placar de 14 votos favoráveis e quatro contrários (manifestados pelos vereadores Cassinha Carvalho, Lene Teixeira, Sebastião Guedes e Wanderson Gandra). No primeiro bloco, ao lado da proposta de alteração da estrutura administrativa da PMI e da abertura de crédito especial de R$ 116.215, foram incluídas matérias de variados temas, como a nova regulamentação do serviço de táxi no município e a volta da possibilidade de contratação de parentes de servidores e agentes políticos em cargos na Administração Pública Municipal. Além de duas proposições que integram o chamado “pacote da maldade”, um que altera o Código Tributário de 1983 e reajusta as taxas municipais, e outro que amplia a lista de serviços e atividades passíveis de cobrança de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

REFORMA DO PAÇO
No segundo bloco de votação, o projeto considerado mais polêmico pelos vereadores é o que autoriza o município a celebrar convênio com o BNDES, no valor de R$ 4 milhões, para investimentos na reforma e ampliação do prédio da Prefeitura. Como contrapartida, o Executivo apresenta como “garantia de outorga” os repasses provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Numa conjuntura de crise como a que estamos vivendo, como é possível abrir mão de receitas, ou penhorá-las, para fazer obras que são perfeitamente adiáveis”, argumentaram os vereadores contrários à matéria. Também foram aprovados, em primeira votação, a autorização de novo acordo do município com a Copasa, a abertura de crédito especial de R$ 111.960, a transposição de recursos orçamentários da ordem de R$ 4,181 milhões, para atender ao contrato com a concessionária de parques e jardins do município, e ainda a abertura de crédito suplementar de R$ 1 milhão, para regularização dos gastos na educação.

Jornal Diário do Aço - 28 de setembro de 2017 - Em nova sentença, Juiz determina pagamento de complementação
Para LER essa notícia use o link: https://goo.gl/tDcszq


Panfletagem na cidade de Ipatinga em 30 de setembro de 2017.


















Jornal dos Bairros Net
29.09.17
Futuro de Timóteo e Ipatinga pode mudar na próxima quarta-feira em Brasília

REDAÇÃO - O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quinta-feira (28) a conclusão do julgamento sobre a aplicação da regra da Lei da Ficha Limpa a políticos condenados por abuso de poder político e econômico na campanha antes de 2010, quando a lei passou a vigorar. Caso das Cidades de Timóteo e Ipatinga no Vale do Aço.
Os prefeitos Sebastião Quintão (PMDB) de Ipatinga e Geraldo Hilário (PP) de Timóteo, estão no cargo por meio de uma liminar concedida pelo Ministro Gilmar Mendes no final de 2016 que suspendeu a cassação do registro de candidatura até o julgamento desta ação.

No momento em que a presidente do STF, Cármen Lúcia, encerrou a sessão desta quinta, o placar estava 5 a 3 pela aplicação da lei antes de 2010. Faltam os votos dos ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia.








































































O julgamento será retomado na próxima quarta-feira (4). A decisão depende da maioria de 6 votos entre os 11 ministros e deverá ser aplicada por todos os tribunais do país. A Ficha Limpa, de 2010, determina que a condenação impede o político de se candidatar por oito anos; a lei anterior prevê prazo de apenas três anos.
Caso o processo receba mais um voto, as cidades de Ipatinga e Timóteo deverão realizar novas eleições conforme data que será estabelecida pelo TER-MG, após a finalização de todos os processos.
Os votos dos ministros
Veja como argumentaram os ministros, por ordem de votação:
·                   Ricardo Lewandowski - Quando votou na ação, em 2015, o relator, Ricardo Lewandowski, ressaltou que, antes da Ficha Limpa, nas condenações por abuso de poder político ou econômico em campanha, a lei eleitoral já definia que a inelegibilidade era uma sanção, cujo prazo era de três anos. “A aplicação do novo regime jurídico de inelegibilidade encontra um óbice insuperável de estatura maior, qual seja, o direito constitucional de preservação da coisa julgada, em face de lei superveniente”, disse Lewandowski à época.
·                   Gilmar Mendes - Ao votar em 2015, Gilmar Mendes também disse que era preciso fazer uma ressalva na aplicação da lei, para não alcançar condenações anteriores. “Como vem a ideia de aplicação de uma penalidade, sanção ou restrição de direito, a segurança jurídica recomendaria que houvesse essa ressalva”, disse à época. “Uma coisa é mudar os prazos de inegibilidade. Agora, outra é a questão que se tem uma sentença que diz que a inelegibilidade é de tantos anos”, afirmou Mendes nesta quinta.
·                   Luiz Fux - Na retomada do julgamento nesta quinta, o ministro Luiz Fux abriu a divergência. Ele foi favorável à aplicação do prazo de oito anos também para políticos condenados antes de 2010. Assim, aqueles condenados antes da sanção da lei naquele ano, numa das hipóteses de inegibilidade, também ficariam impedidos de concorrer na disputa de 2018. Para o ministro, o prazo de inelegibilidade não é uma punição para o político condenado, mas uma “condição de moralidade”.
·                   Alexandre de Moraes - Depois de Fux, o ministro Alexandre de Moraes votou contra a aplicação a casos anteriores. Disse que isso significaria retroagir uma punição e comprometeria a segurança jurídica. “Afeta diretamente a segurança jurídica e é um desrespeito à coisa julgada”, afirmou.
·                   Edson Fachin - O ministro votou pela aplicação da lei a casos anteriores. Disse que a própria Constituição prevê a análise da vida pregressa no momento de a Justiça Eleitoral aprovar uma candidatura. “Trata-se de fato do passado que se projeta para o presente. Preencher condições para se admitir candidatura não é sanção. Quem se candidata a um cargo, a um emprego, precisa preencher o conjunto dos requisitos. Como a Constituição se refere à vida pregressa, isso significa que fatos anteriores ao momento da inscrição da candidatura podem ser levados em conta. Se o passado não condena, pelo menos não se apaga”, afirmou.
·                   Luís Roberto Barroso - O ministro também votou pela aplicação da Ficha Limpa a condenações anteriores. “Essa lei precisa ser interpretada de forma consentânea com essa percepção de que é preciso mudar a realidade tal como ela vem sendo exercida no Brasil. Lei que quer criar tempo em que não seja normal nomear dirigentes de estatais para desviar dinheiro para políticos e seus partidos”, afirmou.
·                   Rosa Weber - A ministra também seguiu Fux, argumentando que o político deve preencher os requisitos da lei em vigor na época do registro de candidatura. “O foco é a coletividade, buscando-se a soberania popular, e a concretização do estado democrático de direito. Presentes essas balizas, eu tenho que a aplicação das inelegibilidades, que hoje se encontram fatos pretéritos, não se configura direito adquirido ou coisa julgado”, afirmou.
·                   Dias Toffoli - Em seu voto, Dias Toffoli também votou por aplicar a Ficha Limpa em condenações anteriores. “O momento de aferição da inelegibilidade é no registro da candidatura. Então pouco importa o que foi lá atrás, não se está apontando coisa julgada”, disse.


Modelo de texto produzido pela colega Ana Lúcia para ser enviado ao Supremo Tribunal Federal


Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal,

Como cidadão e contribuinte, solicito que votem favoravelmente pela inelegibilidade por oito anos dos condenados pela Lei da Ficha Limpa antes da publicação da lei, em junho de 2010. O passado de um candidato diz sobre sua conduta. É preciso moralizar o processo eleitoral, pautando-se pelas ações que fazem de um candidato um bom ou mau político no exercício de sua função.

Vossas Excelências traduzem a voz doa população nesse momento.

Plenária no Santuário São Judas no Bairro Canaã para informes jurídicos pelo Sind-UTE, no dia 03 de outubro de 2017. Foi informado que a PMI pediu há pouco tempo a supressão de segurança, ou seja, pagar as complementações somente após o julgamento do Mérito, mas só conseguiu em alguns casos. O dr. Fábio Torres mandou pagar a todos os grupos nos processos apenas as complementações atuais, deixando o atrasado, decisão que o sindicato contesta, devido ao não pagamento dos atrasados. A PMI alegou que vai entrar com recurso em todos os casos. Está sendo elaborado um dossiê de nosso histórico para ser encaminhado ao Ministério Público. Haverá uma audiência pública em Brasília em 24 de outubro, a qual necessita de fontes para o financiamento da viagem; sugeriram a retomada do bazar. Informaram também que qualquer cobrança do consignado não pode ser superior a 30º do que vc estiver recebendo. Toda desobediência deve ser encaminhada ao MP.









Uma data Histórica: julgamento da Lei Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal em Brasília. Com a aprovação da lei que retroage para os crimes cometidos antes de 2010 - data da criação da lei -, os políticos envolvidos em crime de abuso de poder perderão os mandatos e terão que acontecer novas eleições, como é o caso de Ipatinga e Timóteo. Vitória para o nosso Movimento, pois o atual prefeito tem dificultado nossa situação, pois entra com recurso sempre que temos uma vitória na Justiça. O julgamento aconteceu no dia 04 de outubro de 2017.


04/10/2017

Ipatinga e Timóteo podem ter nova eleição após decisão do STF por 6x5

Com o voto de minerva da ministra Carmem Lucia, o STF decidiu por 6 a 5 pela retroatividade da Lei da Ficha Limpa. Com a decisão os prefeitos de Ipatinga e Timóteo, Sebastião Quintão e Geraldo Hilário, respectivamente, podem perder os mandatos e novas eleições convocadas.
DA REDAÇÃO – Por maioria de seis votos contra cinco, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (4) pela procedência da aplicação da retroatividade na Lei da Ficha Limpa. Com isso, centenas de políticos, entre deputados, vereadores e prefeitos que atualmente respondem a processos eleitorais no país, incluindo os de Ipatinga (Sebastião Quintão) e de Timóteo (Geraldo Hilário), podem ter os seus mandatos cassados, com a convocação de novas eleições em alguns casos.
Em nova sessão ordinária, marcada para esta quinta-feira (5), os ministros do STF deverão acertar o prazo de vigência da decisão, definindo sobre a sua aplicação para os casos atuais que já tramitam nos tribunais eleitorais ou apenas a partir das eleições do ano que vem.

INDEFINIÇÃO
Em conversa por telefone com a reportagem do Diário Popular, na tarde desta quarta-feira, o advogado Renato Galuppo, que defende o Partido dos Trabalhadores nas ações que questionam a legalidade da candidatura do atual prefeito de Ipatinga nas eleições de 2016, adiantou que a decisão do STF proferida pela ministra Carmén Lúcia no início da noite “precisa ser melhor avaliada”, somente após a nova sessão da Corte nesta quinta-feira.
“Em princípio, diante da decisão do STF, deveria haver o afastamento imediato do prefeito em exercício, com a posse do presidente da Câmara interinamente na Prefeitura e a convocação de novas eleições. Mas ainda não há uma definição consolidada a esse respeito, e precisamos esperar os encaminhamentos finais do plenário do STF”, ponderou o advogado.

HISTÓRICO
Na sessão desta quarta-feira, o STF concluiu o julgamento de um recurso impetrado por um vereador de Nova Soure (BA), com repercussão geral em todo o país, que questionou a aplicação retroativa do prazo de oito anos de inelegibilidade fixado a partir da LC 135/2010 (Lei da Ficha Limpa). O recurso discutiu a possibilidade da ampliação do prazo para oito anos, a partir da Lei da Ficha Limpa, às condenações anteriores, por abuso de poder, com trânsito em julgado, nas quais o prazo de três anos previsto na redação anterior da Lei Complementar (LC) 64/1990 já tenha sido cumprido.
O relator Ricardo Lewandowisk decidiu o seu voto pela admissibilidade do recurso e contrário à retroatividade da Lei da Ficha Limpa, no que foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Alexandre Moraes, Marco Aurélio e Celso de Mello. Em suas argumentações, o ministro Gilmar Mendes chegou a afirmar que a aprovação do princípio da anterioridade na Ficha Limpa cria uma “esquizofrenia jurisprudencial em nome da ‘moralidade’, que se coloca acima da Constituição.”

SEM OFENSA
Em seu voto divergente, o ministro Luiz Fux argumentou que não há ofensa às garantias constitucionais da coisa julgada e da irretroatividade da lei mais grave (artigo 5º, XXXVI, Constituição Federal) nas hipóteses de aumento do prazo de três para oito anos da inelegibilidade, em razão da condenação por abuso do poder político ou poder econômico por força do trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso). Também apoiaram essa tese os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Dias Toffoli.
No último voto da sessão, a ministra Carmén Lúcia, que preside o STF e já presidiu o TSE, acatou o posicionamento jurídico defendido pelo ministro Luiz Fux, no sentido de permitir a retroatividade da Lei da Ficha Limpa para casos de políticos condenados por abuso de poder e improbidade administrativa. “Sou favorável à retroatividade da Ficha Limpa, que incide sobre a inelegibilidade de candidatos condenados, e essa tese já foi inclusive exaustivamente debatida no TSE”, concluiu.


Manifestação no Estádio Ipatingão por ocasião do jogo entre o Ipatinga e o Clube Atlético Mineiro. Aconteceu uma ótima recepção a nossa causa por parte dos torcedores na área do estádio. Os presentes acompanharam o coro do Paga Prefeito. O evento aconteceu no dia 14 de outubro de 2017.





















Manifestação dos aposentados na Câmara Municipal, em 25 de outubro de 2017, para acompanhar a votação de projetos de interesse da população de Ipatinga




Publicado em 25/10/2017 - na página dos aposentados no facebook
"Só aprovo recursos financeiros do governo após pagamento de aposentados”, diz Cassinha Carvalho

Durante a reunião ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (25), e em entrevistas concedidas à imprensa regional, a vereadora Cassinha Carvalho anunciou que não vai votar favorável aos projetos de autoria do Poder Executivo, referentes ao remanejamento de recursos do Orçamento, até que a Prefeitura de Ipatinga pague o que deve aos servidores públicos aposentados.

Ainda conforme a parlamentar, ela só irá votar favorável a projetos que disponibilizem recursos financeiros para as áreas da saúde, educação, assistência social e para o pagamento da complementação salarial dos servidores aposentados.

“Saúde, educação e assistência são o mesmo caso dos aposentados, é gente que precisa do mínimo para viver dignamente. Agora, remanejamento de recursos orçamentários de R$ 820 mil, pode esperar. Secretaria Municipal de Dados e outros serviços de terceiros, no valor de R$ 3,5 milhões, também podem esperar. Só esse valor que eu falei dá para pagar um mês de salário dos aposentados”, afirmou a vereadora, se referindo aos projetos de abertura de créditos e remanejamentos de recursos, de autoria do Executivo, e que acabaram sendo aprovados nesta quarta-feira em segunda votação e redação final.

Segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), a dívida com os 1.819 funcionários inativos da Prefeitura chega a quase R$ 60 milhões. Entre os servidores, 1.002 são professores aposentados e 817 da área administrativa.

A parlamentar ainda destacou o montante de quase de R$ 15 milhões dos projetos que passaram pela Câmara este ano e que não foram destinados às complementações atrasadas. “Agora eu não posso mais pactuar com isso. Obra, orçamento, consultoria e serviços urbanos são importantes, mas podem esperar. Antes de tudo temos que valorizar o cidadão”.

ENTENDA
O drama vivido pelos educadores começou em maio do ano passado, quando o governo da ex-prefeita Cecília Ferramenta suspendeu parcialmente o pagamento das complementações das aposentadorias. O problema se agravou em outubro de 2016, após a prefeitura bloquear completamente o pagamento e entrar na Justiça com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) questionando artigo da lei que dispõe sobre o pagamento dos servidores inativos.

De lá pra cá várias ações foram impetradas na Justiça no sentido de fazer com que a administração pública pague os atrasados. Cerca de 300 aposentados já foram beneficiados por decisões de primeira instância, emanadas da Vara da Fazenda Pública, determinando o pagamento das parcelas em atraso das complementações salariais devidas. Por causa do descumprimento das ordens, o município teve o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) bloqueado no mês passado.

















No dia 28 de junho deste ano, o desembargador Edison Fernandes, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, entendeu que a decisão que suspendeu o pagamento das complementações salariais devidas aos servidores inativos do Município somente se aplica a aposentadorias concedidas a partir de abril deste ano. Em maio, a prefeitura também parou de pagar os consignados, referentes aos planos de saúde, empréstimos com bancos, seguro de vida    e pensão alimentícia com desconto na folha dos aposentados.


31/10/2017 - Diário Popular

Prefeito Quintão leva recurso contra aposentados a Brasília

Diante das sucessivas derrotas da Prefeitura na Justiça, em Ipatinga e Belo Horizonte, Município busca derrubar no Superior Tribunal de Justiça as decisões favoráveis nos processos ajuizados pelo Sind-UTE/MG.
IPATINGA – Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Esse é o destino do próximo recurso do prefeito Sebastião Quintão (PDMB) para tentar, mais uma vez, derrubar as decisões dadas pelo juiz Fábio Torres, da Vara da Fazenda Pública em Ipatinga, e confirmadas pelo Tribunal de
Justiça, em Belo Horizonte, obrigando o Município a pagar a complementação salarial dos aposentados. O pedido – chamado de Recurso Especial – essencialmente tenta revogar a obrigação de pagar as complementações e ainda depende de despacho do Tribunal de Justiça para ser encaminhado à Corte em Brasília. Ele foi apresentado em um dos processos individuais de cobrança ajuizados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga.

RECURSOS
Conforme avalia o Sind-UTE/MG, que já obteve decisões favoráveis para mais de 400 trabalhadores que representa, a medida demonstra mais uma vez que o prefeito não está medindo esforços para prejudicar a categoria. “O prefeito perde em Ipatinga, recorre a Belo Horizonte. Perde em Belo Horizonte, recorre dentro do próprio Tribunal. Perde no plenário, recorre ao presidente do Tribunal. E agora mobiliza os esforços do Município contra os aposentados em Brasília. Aliás, os advogados que atuam nos processos contra os aposentados foram contratados por dispensa de licitação, no valor de R$ 144.000,00. É um contrassenso. Há ordens judiciais de pagamento em valores muito menores do que este, todas não cumpridas, e ironicamente os servidores vêem o dinheiro público ser usado contra eles”, analisa Feliciana Saldanha, integrante da direção estadual do Sind-UTE/MG, ela mesma professora aposentada .

NORMALIZAÇÃO DE PAGAMENTOS
O direito à complementação dos filiados ao Sind-UTE/MG, que entraram com ação através sindicato, está amparado por decisões judiciais, em caráter liminar (dadas antes do julgamento final da ação, em função da natureza alimentar da verba em discussão). Os que ajuizaram as ações em 2016, já tiveram o recurso da Prefeitura negado no Tribunal de Justiça, e a maioria teve reconhecido o direito de receber as parcelas em atraso, além da imediata regularização. Por outro lado, para aqueles que entraram com a ação em 2017, a Vara da Fazenda Pública, em função de um recurso da Prefeitura ao presidente do TJ-MG, está determinando que a Prefeitura regularize a situação dos pagamentos a partir de agora.


Representação criminal 
tramita no Tribunal de Justiça

IPATINGA – “Há um desrespeito sistemático às ordens judiciais. Por isso, o Sind-UTE/MG representou contra o prefeito criminalmente no Ministério Público. Iniciou-se um processo no Tribunal de Justiça de Minas Gerais”, informa Lucília Fernandes, diretora do Departamento Jurídico do Sind-UTE/MG. A representação foi encaminhada em julho deste ano ao procurador de Justiça de Minas Gerais. Em setembro, a denúncia foi então levada pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça do Estado, que agora analisa seu processamento. “Conseguimos sucesso até agora. Nossos argumentos levaram o MP a encaminhar a denúncia ao TJ-MG. Em síntese, questionamos o descumprimento das ordens judiciais e a violação aos direitos dos idosos”, afirma a diretora. Ainda segundo Lucília, o prefeito Sebastião Quintão nem ao menos se dignou a responder o ofício do Ministério Público com os questionamentos feitos. “Há descumprimento claro de várias decisões judiciais e o chefe do Poder Executivo dá mostras de que não se importa. Esperamos ter respaldo das autoridades para garantir o cumprimento da lei e de nossa Constituição. Caso contrário, vamos continuar buscando justiça em todas as esferas possíveis”, reforça Lucília.




A Audiência Pública em Brasília no dia 09 de novembro de 2017 foi um sucesso. Novamente nossa situação ficou escancarada para a população brasileira e internacional. Nossos colegas foram muito felizes em suas colocações; realçando nosso sofrimento e o desrespeito da administração municipal com nossa situação.















https://drive.google.com/file/d/0B-a6JzjD-_lHTS1VYTVELVZlZnM/view?usp=sharing (É só marcar o link e ir para o drive para ter o texto completo)

Link do dossiê





A Audiência Pública na Câmara Municipal de Ipatinga no dia 28 de novembro de 2017 foi um sucesso de público e participação dos aposentados. No mesmo dia e local houve um culto ecumênico em defesa da causa dos aposentados, também com ampla participação de público. Novamente nossa situação ficou escancarada para a população não esquecer de nossa situação de sofrimento e descaso da atual administração municipal.







































Câmara decide enviar ofício exigindo pagamento a aposentados - Diário do Aço (acesse no link abaixo)
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Manifestação dos aposentados no quarto andar da Prefeitura Municipal de Ipatinga, no dia 06 de dezembro de 2017,  para cobrar do prefeito o cumprimento da ordem judicial para o pagamento das Complementações salariais e a negociação dos salários atrasados. O prefeito não se encontrava no gabinete e nem atendeu aos oficiais de Justiça que o procuraram para a assinatura da ordem judicial. Ninguém deu notícia de seu paradeiro.






Um pouco de História pela garantia de nossos direitos – Aposentados da Prefeitura de Ipatinga
No início do governo do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1989, na Prefeitura de Ipatinga, houve uma discussão da administração e os sindicatos sobre a mudança de Regime Jurídico e a criação de uma Previdência Própria para as aposentadorias dos (as) servidores (as) do município. A grande maioria dos trabalhadores estava vinculada ao Regime Celetista (CLT), e poucos ainda continuavam sendo Estatutários, pois existia um antigo Estatuto dos Servidores Municipais em vigor.

Na ocasião, a Prefeitura fez uma pesquisa nas prefeituras de São Paulo onde o PT tinha assumido os governos e criaram a Previdência própria, para uma avaliação de sua viabilidade em Ipatinga. Descobriram que na maioria das prefeituras, a Previdência não estava funcionando conforme planejaram. Como consequência dessa pesquisa, resolveram mudar o regime jurídico para Estatutário, mas mantendo a Previdência pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Na época, o Secretário de Administração, informou que o regime Celetista acarretava muitos encargos sociais, chegando a 100% do valor do salário pago pela Prefeitura. Naturalmente, a administração faria uma economia de 50% em sua folha de pagamentos mudando seu Regime Jurídico para Estatutário, pois ficaria livre dos encargos sociais, principalmente do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Em 1994 foi mudado o regime jurídico de Celetista para Estatutário, e a Previdência continuou com o INSS. Na mesma época, pela mesma Lei Municipal Nº 1311, foi aprovada a Complementação salarial para os aposentados da Prefeitura, como forma de garantir a equiparação salarial com o pessoal em atividade, conforme determinava o novo regime de trabalho. Perderíamos o recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por ocasião de nossa aposentadoria, mas, por outro lado, teríamos um salário de aposentado, equiparado ao que recebíamos no último mês de trabalho. A Câmara Municipal aprovou a Lei de Mudança do Regime Jurídico e da Complementação de aposentadoria. Só que não foi criada uma Caixa ou Fundo de Complementação da Aposentadoria, como previa a lei.

Mais duas leis municipais sobre o nosso Regime Jurídico surgiram em 1998 e 2014, e todas elas mantiveram a Complementação da aposentadoria e citaram leis da Constituição Federal que garantiam sua constitucionalidade. Mas o Fundo de Complementação da Aposentadoria não foi criado, portanto, não podemos receber a acusação de que não contribuímos para a nossa aposentadoria. A Prefeitura Municipal errou não criando o Fundo de Aposentadoria e a Câmara em não fiscalizar o cumprimento total da lei.

Desde 1994, quando a Lei Municipal nº 1311, de Mudança do Regime Jurídico para Estatutário e da Complementação foi aprovada, nossos pagamentos foram pagos integralmente por todos os governos municipais até 2015.

Porém, em meados de 2015, a Prefeitura Municipal de Ipatinga começou a fazer mudanças na data de nosso pagamento: primeiro passou para o dia 10, depois voltou para o 5º dia útil, como manda a lei, depois alegou que não tinha dinheiro e suspendeu nossos pagamentos de outubro, novembro e 13º salário, prometendo regularizar os mesmos em 6 parcelas a partir de março de 2016, e em janeiro voltaria a normalizar os pagamentos, fato que aconteceu. Posteriormente, passou a realizar o pagamento no dia 20 (vinte) do mês seguinte. Em maio de 2016 passou a pagar apenas R$ 1.000,00 (mil reais) a todos os aposentados, e sem previsão de acerto da dívida. Os demais servidores e os cargos comissionados continuaram com os pagamentos normais. O sindicato entrou na justiça para que pudéssemos receber os meses de outubro, novembro e 13º salário de 2015. A causa foi ganha por aqueles que entraram no processo coletivo com o sindicato ou individualmente com advogado particular, e tiveram o direito de receber seus vencimentos de uma única vez. Muitos receberam de forma parcelada, pois não quiseram entrar na Justiça. O sindicato entrou com um Mandado de Segurança, solicitando o pagamento de todos os salários atrasados e recebeu resposta positiva da Justiça, mas a Prefeitura entrou com recurso e não fez o pagamento. 

Em julho de 2016, o governo municipal entrou com uma Liminar na Justiça para garantir o não pagamento dos aposentados até o julgamento da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que foi impetrada pela administração.

Em outubro de 2016, referente ao pagamento de setembro, não recebemos nem os R$ 1.000,00 (mil reais), que vinham sendo pagos desde maio; prática que continuou até dezembro, por isso, o sindicato, com a aprovação da categoria, entrou na Justiça solicitando o bloqueio das contas da Prefeitura. Até o final do governo em 2016, não tivemos uma resposta da administração sobre a regularização dos pagamentos, consequentemente, o problema foi transferido para o novo governo, após as eleições.

Em fevereiro de 2017, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais aprovou uma Liminar da Prefeitura Municipal de Ipatinga, suspendendo as Complementações (art. 10 da Lei 1311), com efeito ex nunc, ou seja, com a continuidade dos pagamentos mensais e dos atrasados, até o julgamento final da ação, ou Mérito. Mas a Prefeitura, através de seu Departamento Jurídico, criou um casuísmo (ação que tem em vista favorecer ou resolver o problema de uma pessoa ou de grupo de pessoas, sem levar em conta o bem coletivo), para o não pagamento das Complementações, recurso que foi contestado pelo Juiz da Comarca de Ipatinga e pelos Desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A suspensão do art. 10 da Lei 1311, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, invalidou apenas as futuras aposentadorias concedidas pela municipalidade por esta Lei, mas garantiu a Complementação para todos os aposentados até fevereiro de 2017.

O Juiz da Comarca de Ipatinga intimou o prefeito a realizar os pagamentos mensais das Complementações e os atrasados, com o risco do não recebimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), caso não cumprisse a determinação judicial, mas o governo municipal informou que iria entrar com recurso para impedir estes pagamentos, o que realmente aconteceu.

Novos processos na Justiça garantiram a volta dos pagamentos das Complementações a todos os aposentados, mas a administração municipal continua não acatando as decisões judiciais até o momento.

Participação dos aposentados na votação do orçamento municipal para 2018 na Câmara Municipal de Ipatinga, no dia 20 de dezembro de 2017. Grande presença dos aposentados na votação para garantir no orçamento a verba para os pagamentos das Complementações no próximo ano, mesmo sabendo da falta de vontade política do prefeito para resolver nossa situação. A polícia esteve presente no local para conter os ânimos dos presentes.



























Participação dos aposentados na inauguração da nova sede do PROCON em Ipatinga com a presença do prefeito e sua equipe de governo, no dia 05 de janeiro de 2018. Aconteceu uma grande manifestação dos aposentados em repetida solicitação da realização dos pagamentos, conforme determinou a Justiça desde o ano passado. Houve conflito entre a segurança da Prefeitura e os manifestantes. O prefeito em entrevista informou que está pagando os aposentados, pois está pagando uma aposentada suas complementações, e os demais estão com pendências na Justiça. Mais uma mentira, pois a Justiça mandou pagar a todos os aposentados e não apenas a uma.  Esta é mais uma tentativa do prefeito em jogar a sociedade contra os aposentados.



































Manifestação na Câmara Municipal para acompanhar votação de projetos no dia 25 de janeiro de 2015










Manifestação dos aposentados em frente à Inter TV dos Vales no dia 31 de janeiro de 2018, por ocasião da entrevista do prefeito. O mesmo continuou contando a mentira de que está pagando as complementações, pois está pagando apenas uma aposentada, e que os demais estão com processos inconclusos na Justiça.

Depoimentos da aposentada Laudaete Arcanjo sobre a manifestação:

"Hoje, 31/01/18, o prefeito de Ipatinga compareceu à entrevista na Inter TV dos vales... Montou um forte esquema de segurança, fora os 5 carros de polícia que estavam no local, e já levou o discurso de sempre: "Se A Justiça mandar, eu pago"! Só que a mesma já mandou e ficou por isto mesmo. Então me pergunto, até quando teremos que esperar? Esta pendência já fez dois anos!"


Esta é a versão do prefeito, mas por que será que mesmo estando com cópias de documentos que comprovam que a Justiça já mandou pagar, o repórter não interpelou o Sr. Quintão??? Será que a TV vai receber uma comissão de aposentados para que os mesmos expliquem os fatos para os telespectadores? Em caso afirmativo, farão cortes ao editar o conteúdo de maneira a manipular a verdade???























Depoimento da aposentada Mariabete Miranda:
Boa tarde. Meu nome é Lília Regiana Azevedo. Sou aposentada da PMI. Estou indignada com a mentira falada ao vivo pelo prefeito de Ipatinga, q governa sob liminar, Sebastião Quintão. Falou ao vivo q pagaria os aposentados se a justiça mandasse. Ora, é do conhecimento de todos, inclusive dos profissionais dessa emissora, q o juiz já mandou ele pagar os aposentados. Isso foi OMITIDO na hora da entrevista. Deixamos bem claro q a justiça já ordenou o pagamento. Ele não o faz pq é mau e mentiroso. Texto escrito por Mariabete Miranda.

Depoimento da aposentada Miralda Ramos:
Com chuva ou com sol, com polícia ou sem ela, nós aposentados sem pagamento da prefeitura de Ipatinga damos a cara e denunciamos as mentiras desse prefeito que pensa que todo mundo é bobo e ignorante.




Edna Cassimiro, aposentada, mandando seu recado para a rede Globo, em sua contribuição para mudar o Brasil

Manifestação dos servidores aposentados da rede municipal de Ipatinga na Aula Inaugural no Ipaminas, no dia 02/02/18.
Mesmo com chuva, lá estava uma turma unida e guerreira disposta a continuar na luta por nossos direitos. Fizeram panfletagem e esclarecimentos a comunidade do Cidade Nobre e também aos nossos colegas que estão na ativa, da real situação pela qual estamos passando.
Neste dia o prefeito deveria estar presente, mas se acovardou mais uma vez e se fez representar pelo seu secretário "Zinho" e pelo vice-prefeito Jésus Nascimento.
Bem que as ciganas já previam isto, mas os aposentados quiseram conferir esta historia de perto! (Texto da nossa amiga, Laudaete).























Reportagem sobre o bloqueio de verba da Prefeitura para pagamento dos aposentados



09/02/2018 10h36

Justiça julga complementação de aposentadoria no dia 28

TJ-MG marca sessão para definir constitucionalidade da lei municipal 1.311/94, que garantiu o benefício aos servidores de Ipatinga


IPATINGA – Está prevista para o próximo dia 28, a partir das 9h30, a sessão de julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da Lei Municipal 1.311/94, que concedeu a complementação da aposentadoria aos servidores de Ipatinga. A ação, proposta em 2016, questiona o art. 10, que obriga o Município a complementar o valor pago pelo INSS, por falta de contribuição aos cofres públicos.
Nesta quarta-feira (7), o relator Paulo Cézar Dias juntou ao processo relatório dos autos, que contou com a manifestação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, como interveniente pela defesa da constitucionalidade da lei. Além deste pedido, há também a manifestação para que ocorra, em caso da declaração de inconstitucionalidade, a chamada modulação dos efeitos – ou seja, que a decisão não atinja quem se aposentou até fevereiro de 2017.
Desde 2015, os aposentados não recebem as complementações regularmente, tendo sido os pagamentos definitivamente suspensos a partir de maio de 2016. Já em 2017, até mesmo os empréstimos consignados e planos de saúde debitados em conta não são mais pagos pelo Município, deixando os aposentados em situação de extrema dificuldade.
LIMINAR
Em fevereiro de 2017, o Tribunal de Justiça concedeu medida liminar para suspender a concessão de novos benefícios previdenciários com base na lei questionada, até o julgamento final da ADI. Desde então, os servidores do Município estão se aposentando sem a complementação. No entanto, mesmo com a decisão expressa de que fossem mantidos os benefícios dos que já estavam aposentados, o Município se recusa a pagar. Por outro lado, há dezenas de decisões determinando o pagamento, em caráter liminar, em ações individuais de cobrança, concedidas pelo juiz da Vara da Fazenda Pública.
DEFINIÇÃO
Com o julgamento, o Sind-UTE/MG espera que a questão seja definida. “Temos o direito à complementação. Não temos responsabilidade pela inércia e omissão dos gestores públicos, neles incluído o atual prefeito Sebastião Quintão, que administrou a cidade entre 2005 e 2008. É inadmissível que os aposentados paguem pelo erro ou incompetência dos que administraram o Município. Por outro lado, até hoje não há o envio de proposta de criação do Regime de Previdência Próprio do Servidor ou da criação do Fundo de Complementação. Os aposentados não se recusam a contribuir, mas para tanto é necessário que o Município diga como por meio de uma lei”, afirma Feliciana Saldanha, integrante da diretoria estadual do Sind-UTE e também professora aposentada.
A sessão de julgamento será na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, localizado na Avenida Afonso Pena, nº 4001, Bairro Serra. Na oportunidade, como fez por ocasião do julgamento da liminar, o Sind-UTE/MG será representado por suas advogadas.
06/07 - Participação dos aposentados no evento Pacto por Ipatinga e reunião com o prefeito. O mesmo continuou defendendo o não pagamento dos aposentados baseado no parecer de seu Departamento Jurídico.




15/02/2018 

TCE admite ingresso do Sind-UTE em processo de aposentadorias

O TCE-MG atendeu ao requerimento do Sind-UTE/MG, subsede de Ipatinga, e autorizou sua manifestação em procedimento administrativo que discute as aposentadorias dos servidores públicos aposentados da rede municipal.

IPATINGA - O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) atendeu ao requerimento do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, e autorizou sua manifestação em procedimento administrativo que discute as aposentadorias dos servidores públicos aposentados da rede municipal. O processo, instaurado em 2011 e ainda não concluído, aponta irregularidades na concessão dos benefícios com base na Lei 1.311/94, que instituiu a complementação e está tendo sua constitucionalidade questionada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A previsão é de que o julgamento ocorra no próximo dia 28.

FUNDO

Conforme a avaliação do Sind-UTE/MG, a participação do sindicato no processo é fundamental, pois os técnicos do Tribunal estão fazendo uma análise unilateral da situação, considerando apenas a ausência de contribuições dos servidores para o direito à complementação. No entanto, a mesma lei determinou a criação de um fundo para custear as despesas, e o poder público permaneceu omisso ao longo de todos esses anos. “Ora, não há como o servidor contribuir se o fundo e a forma de contribuição dependem de lei de iniciativa exclusiva do Poder Executivo. É preciso ficar claro que a situação de Ipatinga é única, pois há previsão de mecanismos para seu financiamento que não foram implementados pelo gestor, ocasionando os prejuízos incalculáveis que estamos vendo agora”, afirma Feliciana Saldanha, membro da direção estadual do Sind-UTE/MG, que assinou o pedido juntamente com a advogada Edilene Lobo. O Sind-UTE irá protocolar a manifestação com a defesa de seus filiados nesta sexta-feira (16).

CONCLUSÕES PRELIMINARES

A importância de atuar no procedimento em curso no TCE foi reforçada pelo fato de o Município ter juntado ao Mandado de Segurança em que o Sind-UTE/MG cobra a regularização do pagamento das complementações, o relatório preliminar do TCE. Embora não conclusivo e ainda aguardando o resultado do julgamento da ADI em relação à lei municipal -o juízo da Vara da Fazenda Pública chegou a conceder decisão liminar em outro processo movido pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ipatinga (Sintserpi) determinandoo bloqueio do Fundo de Participação do Município para pagamento da complementação apenas àqueles que constam “como regulares na lista do TCE”. – o que abrangeria cerca de 600 aposentados. “Embora a decisão tenha sido equivocada e inclusive já revogada no Tribunal de Justiça após recurso do Município, é preciso redobrar o alerta”, afirma Feliciana.

MANIFESTAÇÃO

O Sind-UTE/MG foi a primeira instituição a ingressar na Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo Município de Ipatinga contra a lei 1.311/94, como (terceiro) interessado, e já apresentou todas as manifestações pertinentes. Já o ingresso no procedimento do TCE foi solicitado no ano passado, e permitido no início desse mês. No pedido, a advogada Edilene Lobo pontuou a ausência de manifestação dos servidores ou de suas entidades representativas, e lembrou que “o princípio da contributividade não resta observado porque os Dirigentes Municipais não querem, como bem anotou o relatório do Órgão Técnico, na sua primeira manifestação”. Além disso, mencionou ainda que a situação previdenciária do Município de Ipatinga consta como regular nos órgãos competentes: “Chama a atenção que o mesmo Ministério da Previdência vem declarando, ao contrário do que disse na representação em tramitação no TCE, a regularidade do Município de Ipatinga, inclusive com a emissão de certidão, uma verdadeira contradição”, conclui.

Dia 28 de fevereiro de 2018 aconteceu a tão esperada votação do Mérito da ADI. O plenário do tribunal ficou lotado de aposentados. Todos os desembargadores votaram pela inconstitucionalidade da Lei 1.311, mas 19 votaram a favor da modulação dos efeitos da lei, o que garante o nosso direito à Complementação. Um desembargador pediu vista ao processo e o resultado final ficou para o dia 14 de março de 2017.




















   Também no dia 28 de fevereiro de 2018 os aposentados acompanharam a votação de projetos da Saúde na Câmara Municipal de Ipatinga

Nova votação da ADI no dia 14 de março de 2018, com o plenário do tribunal lotado de aposentados. Novamente o mesmo desembargador pediu vista ao processo, transferindo o resultado final para abril. Mas continuamos garantindo os mesmos 19 votos da modulação dos efeitos, o que garante o nosso direito à Complementação. Agora é esperar com paciência a nova votação. E a nossa vitória!





























15/03/2018 - Diário Popular - Ipatinga

Julgamento de ADI permanece sem conclusão após novo pedido de vista

Um novo pedido de vista, do desembargador Edgard Penna Amorim, adiou mais uma vez a conclusão do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a lei municipal 1.311/94, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

IPATINGA - Nesta quarta-feira (14), um novo pedido de vista, do desembargador Edgard Penna Amorim, adiou mais uma vez a conclusão do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a lei municipal 1.311/94, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A legislação municipal garante o direito à complementação das aposentadorias dos servidores de Ipatinga, e está em vias de ser declarada inconstitucional pela falta de contribuição dos servidores a um fundo que financie o benefício. A ausência de contributividade decorre da omissão do Poder Executivo, pois se trata de matéria de competência exclusiva do chefe da Administração Municipal, que não cumpriu a lei ao longo de mais de 20 anos.
Apesar do pedido de vista, a maioria absoluta dos desembargadores do órgão especial do TJ-MG já votou ou antecipou seu voto, no sentido de manter o direito à complementação dos servidores que se aposentaram até dia 22 de fevereirode 2017. Embora o voto da maioria tenha sido pela declaração de inconstitucionalidade da lei, por ausência de contribuição aos cofres públicos, a Justiça sinalizou pela modulação dos efeitos da decisão, ou seja, não afetará aqueles que já têm direito ao benefício e recebiam a complementação, como havia sido determinado na medida liminar. “Na verdade, a obrigação de pagar nunca deixou de existir. A Administração não paga porque não quer, porque falta vontade política. Há toda a legalidade para pagamento das complementações dos que já recebiam o benefício, independentemente da conclusão deste julgamento, tanto é verdade que a Câmara Municipal está efetuando os pagamentos normalmente”, avalia a advogada Juliana Barros.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, acompanhou a sessão. Além disso, mais uma vez os aposentados se fizeram presentes. A previsão é de que a matéria volte a ser colocada no dia 28 de março, na próxima reunião do órgão especial.




















































Linha de tempo dos fatos marcantes do Movimento


06/07 - Participação dos aposentados no evento Pacto por Ipatinga e reunião com o prefeito. O mesmo continuou defendendo o não pagamento dos aposentados baseado no parecer de seu Departamento Jurídico.

10/07 - Plenária no Sind-UTE para encaminhamento de Boletim de Ocorrência à Polícia Civil sobre o não pagamento das Complementações pela Prefeitura aos aposentados.

11/07 - Plenária na Escola Estadual Manoel Izídio, no centro de Ipatinga, para informes e questionamentos jurídicos com os(as) aposentados(as) sobre as Complementações salariais não pagas pela Prefeitura.

13/07 - Reunião do Juiz da Comarca de Ipatinga, Dr. Fábio Torres, com o Procurador da Prefeitura e representantes dos Aposentados, sobre o pagamento das Complementações, determinado pela Justiça. O Procurador informou que o prefeito vai entrar com recursos em todas as ações da Justiça, determinando os pagamentos dos aposentados.

17/07 - Manifestação dos aposentados no encontro do Prefeito (sem o prefeito) com os pastores da cidade para implementar a instituição dos “Grupos de Oração” pela cidade de Ipatinga.

Agosto
07/08 - Plenária dos Aposentados no Sintserpi, às 9 horas da manhã, para informes jurídicos e organização das atividades do Movimento e Ato Público na Câmara Municipal, às 18 horas, durante a Aula Inaugural do Curso de Engenharia Elétrica a ser instalado na cidade pelo IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais).

08/08 - Ato Público na Estação Memória, às 8h30min, por ocasião da 6ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais - 2017.

09/08 - Ato Público em frente à Prefeitura, às 9 horas. Na ocasião, também aconteceu uma reunião com o prefeito e sua assessoria.

10/08 - Recolhimento de assinaturas do Abaixo-Assinado na Praça 1º de Maio, no centro de Ipatinga, pelo Sind-UTE e os aposentados.

15/08 - Coleta de assinaturas do Abaixo-Assinado no Estádio Ipatingão.

17/08 - Coleta de assinaturas nos Bairros Veneza II, Cidade Nobre e Horto.

19/ 08 - Coleta de assinaturas no Estádio Ipatingão.

22/08 - Plenária no Sind-UTE para informes jurídicos.

24/08 - Ato Público no Bairro Bethânia.

25/08 - Ato Público na Feira do Bairro Bom Jardim, Esperança e Iguaçu.

26/08 - Coleta de assinaturas na Feira do Bairro Veneza.

27/08 - Manifestação do Sind-UTE e aposentados com coleta de assinaturas no Parque Ipanema.

28/08 - Entrega de cestas básicas pelos alunos da Escola Mayrink aos aposentados.

Setembro

04/09 - Reunião com o Bispo Dom Marco Aurélio para solicitar apoio a nossa causa.

07/09 - Manifestação no desfile de 7 de setembro com grande presença de aposentados.

11/09 - Palavra da Dra. Érica na Praça dos Três Poderes sobre nossa situação jurídica.

13/09 - Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

18/09 - Reunião na Câmara Municipal de Ipatinga - Projeto do grupo de estudo das aposentadorias.

20/09 - Reunião na Câmara Municipal para votação de projetos - Reunião adiada para emendas.

25/09 - Plenária no Sind-UTE para informes jurídicos, e planejamento de atividades para a semana.

26/09 - Panfletagem na cidade e reunião com vereadores sobre o PL 100 - formação de um grupo de estudos para rever as aposentadorias concedidas pelo município.

27/09 - Panfletagem na cidade e reunião na Câmara Municipal para acompanhar a votação de projetos de interesse da cidade.

28/09 - Panfletagem nas escolas e reunião na Câmara Municipal para a segunda votação dos projetos.

29/09 - Panfletagem na cidade de Ipatinga pelos aposentados.

Outubro

03/10 - Plenária no Santuário São Judas Tadeu no Canaã para informes jurídicos.

04/10 - Julgamento no Supremo Tribunal Federal da Lei Ficha Limpa que puniu os prefeitos e vereadores que estavam com processo na Justiça. Vitória da Justiça.

14/10 - Manifestação no Ipatingão por ocasião do jogo entre o Ipatinga e o Atlético Mineiro.

25/10 - Manifestação na Câmara Municipal para acompanhar a votação de projetos.

Novembro
09/11 - Audiência Pública em Brasília - Distrito Federal.

21/11 - Plenária no Santuário São Judas Tadeu no Bairro Canaã para Informes Jurídicos.

28/11 - Audiência Pública na Câmara Municipal de Ipatinga.

Dezembro

06/12 - Manifestação dos aposentados no quarto andar da Prefeitura para cobrar do prefeito municipal o cumprimento da ordem judicial para o retorno dos pagamentos normais e negociação dos atrasados.

20/12 - Participação dos aposentados na votação do orçamento municipal para 2018 na Câmara Municipal de Ipatinga.

2018

05/01 - Manifestação dos aposentados na inauguração da nova sede do PROCON em Ipatinga.

25/01 - Manifestação na Câmara Municipal para acompanhar votação de projetos.

31/01 - Manifestação dos aposentados em frente à Inter TV do Vales em Ipatinga durante entrevista do prefeito.

02/02 - Manifestação dos aposentados em frente ao Clube Ipaminas por ocasião da Aula Inaugural da rede municipal de ensino de Ipatinga.

28/02 - Julgamento da ADI no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Um desembargador pediu vista ao processo. Ficou marcado novo julgamento. Mas já tínhamos 19 votos favoráveis à modulação, sendo que 17 já nos dava a vitória da volta de nossas Complementações.

Março
14/03 - Novo julgamento da ADI no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, como no primeiro julgamento o mesmo desembargador pediu vista ao processo, transferindo o julgamento para o mês de abril.

Abril
05/04 - Louvor de agradecimento pelas nossas conquistas.



2 comentários:

  1. Esta é uma História para nunca ser esquecida na cidade de Ipatinga, e, que, através de sua memória, possamos evitar que tamanha injustiça seja novamente praticada contra seus trabalhadores.
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  2. O texto da Professora Rose, mostra com clareza e emoção todo o sofrimento dos aposentados diante de um governo insensível aos problemas sociais. Suas contradições e desrespeito com o ser humano, além de sua incompetência para administrar a cidade de Ipatinga.
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Decisão da Modulação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no dia 11 de abril de 2018 - um dia para ficar na História.  Vencemos por 19 votos favoráveis. Agora vamos aguardar a divulgação  do Acórdão para que a Prefeitura cumpra a decisão de voltar com os nossos pagamentos normais e negociar os atrasados. Novamente a participação efetiva dos aposentados no julgamento foi decisiva para o resultado final.






























Artigo do Diário do Aço sobre a nossa vitória - 11.04.18

Sind-UTE - Ipatinga

TJMG MANDA PAGAR COMPLEMENTAÇÃO DE SERVIDORES APOSENTADOS ATÉ 2017

IPATINGA: O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu nesta quarta-feira por 19 votos a 5 votos por manter a inconstitucionalidade da Lei Municipal 1.113/94 que instituiu a complementação da aposentadoria dos servidores públicos de Ipatinga, mas foi favorável à modulação para os servidores aposentados até março de 2017. Desta forma, todos os servidores que se aposentaram até esta data terão direito a receber a complementação atrasada e também voltarão para a folha de pagamento e continuarão a receber o benefício. Ainda, conforme o entendimento do TJMG, os futuros aposentados, para terem direito ao benefício deverão estar inseridos no Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), a ser criado. A vitória no TJMG é resultado de uma luta política e judicial que vem sendo travada pelos servidores aposentados desde que a ex-prefeita Cecília Ferramenta decidiu suspender o pagamento da complementação das aposentadorias na Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta em 2016, questionando o art. 10, que obriga o Município a complementar o valor pago pelo INSS, por falta de contribuição aos cofres públicos. COMPLEMENTAÇÃO Desde 2015, os aposentados não recebem as complementações regularmente, tendo sido os pagamentos definitivamente suspensos a partir de maio de 2016. Já em 2017, até mesmo os empréstimos consignados e planos de saúde debitados em conta não foram pagos pelo Município, deixando os aposentados em situação de extrema dificuldade. Em fevereiro de 2017, o Tribunal de Justiça concedeu medida liminar para suspender a concessão de novos benefícios previdenciários com base na lei questionada, até o julgamento final da ADI. Desde então, os servidores do Município estão se aposentando sem a complementação. No entanto, mesmo com a decisão expressa de que fossem mantidos os benefícios dos que já estavam aposentados, o Município se recusava a pagar. Por outro lado, há dezenas de decisões determinando o pagamento, em caráter liminar, em ações individuais de cobrança, concedidas pelo juiz da Vara da Fazenda Pública. “Prevaleceu a inconstitucionalidade com a modulação dos efeitos, já defendida pela maioria deste a primeira parte do julgamento. Estamos com a sensação de dever cumprido, de que nossa luta valeu a pena, mas sabemos que vencemos uma batalha. Nossa mobilização pelo cumprimento dessa decisão judicial e garantia dos direitos dos aposentados vai continuar com a mesma força”, afirma Lucília Fernandes, diretora do Departamento Jurídico do Sind-UTE/MG. SINDUTE/MG O diretor do Sindicato Único dos trabalhadores (as) em Educação (Sind-UTE), subsede de Ipatinga, Jodson Sander, avaliou positivamente o resultado do julgamento do TJMG. “Ficamos satisfeitos com o resultado de hoje do TJMG, que só confirmou o que a gente esperava, que o entendimento da inconstitucionalidade da Lei, mas modulando a decisão para fazer jus aos diretos dos servidores que já estavam aposentados e recebiam a complementação. Agora, a gente espera que o poder público se pronuncie, porque é preciso voltar a pagar o quanto antes a complementação dos servidores. O Sindicato está disponível para negociar e ajudar a construir uma forma de restabelecer o mais rápido possível o pagamento de todos e todas que estão na penúria há muito tempo e agora vislumbram a possibilidade de sair desta difícil situação financeira em que se encontram”, disse o dirigente do Sind-UTE. Jodson adiantou ainda que o Sindicato vai aguardar a publicação do acórdão da decisão de hoje para então analisar as ações a serem tomadas. “Só depois que tiver tudo confirmado, a maneira como será feita a modulação, é que definiremos as diretrizes para tomar as ações cabíveis em relação à retomada do pagamento dos aposentados”, finalizou. 


Participação dos aposentados na Câmara Municipal de Ipatinga para votação do projeto de aumento da taxa de lixo e outras taxas, no dia 20 de abril de 2018. Ficou definido que vai acontecer uma Audiência Pública para se discutir sobre o aumento abusivo da taxa de lixo e outras taxas que envolvem o comércio da cidade. Os aposentados participando dos problemas que envolvem todos os cidadãos de Ipatinga.




Um dia para ficar na história dos aposentados de Ipatinga - 26 de abril de 2018. Neste dia foi divulgado o documento de afastamento do prefeito Sebastião Quintão e de seu vice do governo da cidade devido ao processo Ficha Limpa, já julgado pelo Superior Tribunal Federal. Uma esperança para uma solução mais rápida de nossa situação.




Um dia histórico na vida da cidade de Ipatinga e dos aposentados da Prefeitura Municipal. Posse de Nardyello Rocha como o novo prefeito da cidade, no dia 28 de abril de 2018, até a realização de novas eleições para o cargo, conforme determinação da Justiça. Na ocasião, o novo prefeito garantiu que sua primeira medida no governo seria a volta dos aposentados para a  folha de pagamentos. Esta era a decisão esperada por todos. Os aposentados estiveram presentes em grande número no evento. Uma vitória pra ficar na História!






































Diário Popular - Ipatinga 
28/04/2018 

Nardyello toma posse anunciando volta dos aposentados à folha de pagamento

Prefeito interino faz discurso contra segregação e anuncia primeiras medidas do governo. o momento é de convergir, de unir, de fazer um pacto e defender a bandeira quadricolor da cidade”, defende Nardyello.
IPATINGA - O prefeito interino de Ipatinga, Nardyello Rocha (MDB) tomou posse neste sábado, em solenidade realizada no Parque Ipanema, afirmando que um de seus primeiros atos será incluir os servidores aposentados na folha de pagamento do município. Nardyello fez um discurso agregador. “O momento não é de segregar ninguém”, asseverou, conclamando o município à unidade para superar a crise política e econômica. Entre as medidas iniciais do novo governo, além de retomar o pagamento dos aposentados, anunciado sob ovação de uma platéia de servidores inativos, ele enumerou a necessidade de aumentar e acelerar a operação tapa-buraco; combater o aumento de casos de chikungunya, “que está virando uma epidemia”; buscar parceria com o Sicoob e Cosmipa para a administração financeira do fundo de aposentadoria do Regime Próprio de Previdência dos Servidores (RPPS) e ações nas áreas de saúde e educação.
Servidores aposentados celebram o retorno à folha de pagamento, anunciado por Nardyello

ECONOMIA

O prefeito observou que a crise econômica do município e a conseqüente queda de receita são problemas que precisam ser atacados, mas destacou que também há boas notícias como o recente acordo entre acionistas que põe fim às divergências entre os sócios da Usiminas, os bons resultados obtidos pela siderúrgica nos últimos trimestres e a reativação do Alto-Forno 1.
Nardyello agradeceu a presença do diretor da Nippon Steel & Sumitomo, Kazuhiro Egawa, presente à solenidade, e do conselheiro da siderúrgica, Luiz Carlos Miranda.
O prefeito também advertiu sobre a importância de se desenvolver políticas públicas que busquem a diversificação da economia, geração de emprego e renda como forma de superar futuras crises.

ELEIÇÕES

Candidato nas eleições suplementares de 3 de junho, Nardyello disse que colocará seu nome sob apreciação do partido, o MDB. “Vou buscar novos parceiros porque o momento é de convergir, de unir, de fazer um pacto e defender a bandeira quadricolor da cidade”,defendeu.
Ainda é uma incógnita se Nardyello precisará deixar o cargo de prefeito interino para disputar as eleições ou se poderá fazê-lo no cargo. O entendimento inicial da assessoria jurídica do Legislativo é de que não é necessária a desincompatibilização para disputar o pleito. Entretanto, outros operadores de direito sustentam o contrário.
Leonardo Quintão, o pai Sebastião Quintão e Jesus nascimento participaram da solenidade de posse
JUSTIÇA
O prefeito iniciou seu discurso destacando que era necessário fazer justiça, haja vista que sua posse era resultado de uma decisão judicial, que é preciso ser cumprida, mas também necessita ser analisada. “Tivemos uma eleição na qual Sebastião Quintão e Jesus Nascimento participaram do começo ao fim e foram eleitos, sem liminar, inclusive, cumprindo uma promessa de Quintão que havia dito que não disputaria eleição sob liminar. Mas temos que tomar cuidado, não podemos nos regozijar, olhar com olhos de ‘bem feito’, vingança ou de coitado. Vivemos um tempo em que o ex-presidente Lula está preso após um julgamento em segunda instância quando a Constituição brasileira diz que só se pode prender após a sentença transitada em julgado em última instância. Hoje é Lula, Quintão, mas amanhã pode ser você”, comparou, assinalando que se o “Legislativo não legislar, o Judiciário legisla por ele”.

LEGISLATIVO
Depois de cumprimentar a um aos colegas de Legislatura na Câmara Municipal tecendo comentários sobre cada um deles, Nardyello salientou que o parlamento ipatinguense será tratado como deve: “Com respeito, dignidade e autonomia”. E pediu ajuda aos ex-colegas para administrar a cidade.

NATIVO
Nardyello Rocha lembrou que foi o primeiro vereador eleito para Câmara Municipal nascido em Ipatinga, um traço de sua biografia que sempre faz questão de ressaltar. “Deus me deu a honra de ser o primeiro vereador, o primeiro presidente da Câmara e, agora, o primeiro prefeito nascido em Ipatinga”. O prefeito também enalteceu sua família citando a esposa e as filhas e, em tom de brincadeira, anunciou a presença do filho Nardyello Gabriel: “O único homem da família”, descontraiu.




Reunião no dia 08 de maio de 2018 com o prefeito Nardyello Rocha sobre o pagamento dos aposentados. Na ocasião o prefeito informou que os pagamentos serão feitos a partir de maio e haverá uma reunião com os sindicatos e representantes dos aposentados para negociar os pagamentos atrasados. Alegou que não cumpriu o prometido do pagamento ainda no início deste mês por questões jurídicas, principalmente pelo atraso na divulgação do Acórdão. Informou que irá pedir ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais uma certidão autorizativa e também uma posição do Juiz Eleitoral de Ipatinga até a chegada do Acórdão para realizar os pagamentos dos aposentados.








Ação Direta Inconst Nº 1.0000.16.052544-0/000
Fl. 27/104
Número Verificador: 100001605254400002018479109
Civ. Reex Neces n.ºs 1.0313.13.011508/001 1.0313.09.299358-0/003
1.0313.13.013177-1/001 1.0313.13.030024-4/001 1.0313.13.026845-
8/001) e outros tantos foram reconhecidos por forca de decisão
administrativa da Prefeitura.




Plenária no Sind-UTE para informações sobre a divulgação do Acórdão e seus resultados, no dia 21 de maio de 2018.





Vídeo da fala do Dr. Adalton sobre os pagamentos das Complementações e a eleição extemporânea de Ipatinga

Ação Direta Inconst Nº 1.0000.16.052544-0/000
Fl. 27/104
Número Verificador: 100001605254400002018479109
Civ. Reex Neces n.ºs 1.0313.13.011508/001 1.0313.09.299358-0/003
1.0313.13.013177-1/001 1.0313.13.030024-4/001 1.0313.13.026845-
8/001) e outros tantos foram reconhecidos por forca de decisão
administrativa da Prefeitura.

Algumas mensagens do facebook por ocasião da posse do novo prefeito

Entrega de documento para garantia de nossa segurança jurídica na Câmara Municipal pelos aposentados e representantes do Sind-UTE no dia 21 de maio de 2018.








Mais um problema de última hora que foi rapidamente solucionado pelo atual prefeito.







Camisa da vitória final


Rosa Maria Werneck Parabéns a todos vocês que não desistiram e ganharam ...quem luta e tem fé alcança justiça! Obrigada.
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Beatriz Martins Nossa luta chegando ao fim! Graças a Deus! Que Ele dê ao Nardiello muita luz, sabedoria e saúde para governar nossa cidade! Não merecemos tantos desmandos, tanto descaso!
Maria Márcia Silva Assuma com fé e determinação Nardyelo! Estamos na torcida por vc e muita esperança!


Maria Lúcia Teixeira Parabéns pela conquista meu amigo e irmão Nardyelo Rocha!! Deus seja louvado!!
Rosário Santos Aposentados de Ipatinga colocam muita esperança nas promessas de voltarem p a folha de pagamento. Ele prometeu !

Maria Das Graças Caldeira Santos Parabéns , Nardyelo !!Grande conquista , Deus te abençoe !! Sucesso !!!


Marilda Rodrigues de Andrade **Parabéns! Que Deus te abençoe sempre, principalmente neste período enquanto prefeito. Aguardo ansiosa, pois creio que agora , nós aposentados, retornaremos para a folha de pagamento.


Eloiza Fernandes OLHEM AI APOSENTADOS DE IPATINGA DEUS CAPRICHANDO,😽




Linha de tempo dos fatos marcantes do Movimento
Abril
05/04 – Culto ecumênico de louvor e agradecimento na Igreja Católica do centro de Ipatinga.

11/04 - Votação da Modulação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

20/04 - Participação dos aposentados na Câmara Municipal de Ipatinga para a votação do projeto de lei do aumento abusivo da taxa de lixo.

Maio
08/05 – Plenária no Sind-UTE para informes e deliberações. À tarde, em reunião do prefeito com representantes dos aposentados foi anunciado que o nosso próximo pagamento será realizado em maio, junto com o pessoal em atividade.

09/05 - Reunião do prefeito com os representantes dos sindicatos.

21/05 – Entrega de documento na Câmara Municipal garantindo a segurança jurídica de nossa Complementação.

22/05 – Divulgação do Acórdão por via eletrônica, decisão tão esperada pela categoria.


31/05 – Realização dos pagamentos dos aposentados conforme combinado pelo prefeito com a categoria.







Nova decisão do Acórdão - 26 de maio de 2020 - Confirmação de nossos direitos novamente.